Direita assume derrota mas rejeita "triunfalismo" do PS

26-05-2014
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Direita assume derrota mas rejeita "triunfalismo" do PS

Inês David Bastos

Ontem 21:30

Paulo Rangel e Nuno Melo já assumiram a derrota nas eleições europeias, mas recusam o "triunfalismo" patente no discurso de vitória que Francisco Assis, do PS, fez ao início da noite.

Preocupados com o nível de abstenção, que aponta para que pouco mais de um terço dos portugueses tenham ido às urnas, os candidatos da Aliança Portugal recusaram fazer "leituras" ou "análises políticas" das projecções conhecidas. Rangel lembra que PSD e CDS terão oportunidade de reunir as suas estruturas partidárias rapidamente e que a própria coligação fará a sua análise.

Para já, preferiu um discurso "lacónico" e "directo", em que assumiu "preocupação democrática" com as conclusões que o PS quer retirar destas eleições. "Mesmo nas melhores projecções, o que não é provável, os resultados do PS não são de molde a exultação, nem a vitória estrondosa ou vitória histórica. Basta comparar históricos do próprio PS", disse Rangel.

O próprio Nuno Melo fez essa comparação mais estreita, lembrando que o PS fica "muito abaixo dos 44% que alcançou em 2004" e é preciso não esquecer que desta vez concorreu numa conjuntura em que "os dois partidos que estão no Governo aplicaram um programa difícil de austeridade".

Os candidatos apontaram ainda a "fragmentação" dos votos, que explica a eleição do MPT, partido de Marinho Pinto.

Numa sala onde estiveram muitos dos nomes fortes do PSD e do CDS, os candidatos foram aplaudidos de pé, mas recusaram atribuir as culpas directas do Governo. Passos e Portas deverão ainda vir à sala comentar os resultados dos partidos que dirigem, mas apenas depois de conhecidos os resultados oficiais, o que só acontecerá às 22 horas.

No hotel em Lisboa que serve de quartel-general à Aliança Portugal estão presentes os ministros Pires de Lima, Pedro Mota Soares, Assunção Cristas, Maria Luís Albuquerque, Moreira da Silva, Miguel Poiares Maduro e ainda os secretários de Estado Adolfo Mesquita Nunes, Carlos Moedas, Paulo Núncio ou Leitão Amaro.

Direita assume derrota mas rejeita "triunfalismo" do PS

Inês David Bastos

Ontem 21:30

Paulo Rangel e Nuno Melo já assumiram a derrota nas eleições europeias, mas recusam o "triunfalismo" patente no discurso de vitória que Francisco Assis, do PS, fez ao início da noite.

Preocupados com o nível de abstenção, que aponta para que pouco mais de um terço dos portugueses tenham ido às urnas, os candidatos da Aliança Portugal recusaram fazer "leituras" ou "análises políticas" das projecções conhecidas. Rangel lembra que PSD e CDS terão oportunidade de reunir as suas estruturas partidárias rapidamente e que a própria coligação fará a sua análise.

Para já, preferiu um discurso "lacónico" e "directo", em que assumiu "preocupação democrática" com as conclusões que o PS quer retirar destas eleições. "Mesmo nas melhores projecções, o que não é provável, os resultados do PS não são de molde a exultação, nem a vitória estrondosa ou vitória histórica. Basta comparar históricos do próprio PS", disse Rangel.

O próprio Nuno Melo fez essa comparação mais estreita, lembrando que o PS fica "muito abaixo dos 44% que alcançou em 2004" e é preciso não esquecer que desta vez concorreu numa conjuntura em que "os dois partidos que estão no Governo aplicaram um programa difícil de austeridade".

Os candidatos apontaram ainda a "fragmentação" dos votos, que explica a eleição do MPT, partido de Marinho Pinto.

Numa sala onde estiveram muitos dos nomes fortes do PSD e do CDS, os candidatos foram aplaudidos de pé, mas recusaram atribuir as culpas directas do Governo. Passos e Portas deverão ainda vir à sala comentar os resultados dos partidos que dirigem, mas apenas depois de conhecidos os resultados oficiais, o que só acontecerá às 22 horas.

No hotel em Lisboa que serve de quartel-general à Aliança Portugal estão presentes os ministros Pires de Lima, Pedro Mota Soares, Assunção Cristas, Maria Luís Albuquerque, Moreira da Silva, Miguel Poiares Maduro e ainda os secretários de Estado Adolfo Mesquita Nunes, Carlos Moedas, Paulo Núncio ou Leitão Amaro.

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