Mais pelo Minho: Promessas “Duracell”

30-06-2011
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Há promessas que devem ser alimentadas pelas famosas pilhas do coelhinho. É que duram, e duram, e duram… Como já referi várias vezes a minha ligação a Paredes de Coura remonta a meados da década de 90. Na altura, para chegar a Paredes de Coura vindo do Porto, de auto-estrada só até… Braga. Daí para cima só pelas “nacionais”. Mas daí para a frente o caminho foi ficando mais curto, com a continuação da A3, primeiro até Ponte de Lima e depois com a sua conclusão até Valença. Curiosamente, o meu primeiro trabalho no Minho foi o acompanhamento noticioso do final dos trabalhos desta auto-estrada, em vésperas da Expo 98, tida como entrada preferencial para muitos visitantes espanhóis. E já nessa altura, quando questionados os responsáveis governamentais e autárquicos sobre o desvio que se verificava no traçado de Ponte de Lima para cima, se falava numa variante para lugar o nó de Sapardos à A3. Hoje, volvidos 13 anos sobre a conclusão da auto-estrada, com governos socialistas e social-democratas pelo meio, a variante de ligação a Paredes de Coura é coisa que ainda não existe. O que existe são promessas, muitas, e reivindicações, outras tantas, independentemente da cor política de quem está no Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. E a última promessa aí está, a abrir a lista de compromissos que a candidatura do PS por Viana do Castelo apresenta na corrida às próximas legislativas (clicar na imagem para aumentar). Mas não é caso único e há mais partidos que incluem esta ligação no rol de reivindicações para o Alto Minho. Numa altura em que já existe novo estudo de traçado, mas em que as condições económicas do país mandam nem sequer pensar numa obra destas, será que as promessas são para acreditar? Ou serão apenas para enfeitar folhetos e discursos? Nós ficamos à espera para saber!


Há promessas que devem ser alimentadas pelas famosas pilhas do coelhinho. É que duram, e duram, e duram… Como já referi várias vezes a minha ligação a Paredes de Coura remonta a meados da década de 90. Na altura, para chegar a Paredes de Coura vindo do Porto, de auto-estrada só até… Braga. Daí para cima só pelas “nacionais”. Mas daí para a frente o caminho foi ficando mais curto, com a continuação da A3, primeiro até Ponte de Lima e depois com a sua conclusão até Valença. Curiosamente, o meu primeiro trabalho no Minho foi o acompanhamento noticioso do final dos trabalhos desta auto-estrada, em vésperas da Expo 98, tida como entrada preferencial para muitos visitantes espanhóis. E já nessa altura, quando questionados os responsáveis governamentais e autárquicos sobre o desvio que se verificava no traçado de Ponte de Lima para cima, se falava numa variante para lugar o nó de Sapardos à A3. Hoje, volvidos 13 anos sobre a conclusão da auto-estrada, com governos socialistas e social-democratas pelo meio, a variante de ligação a Paredes de Coura é coisa que ainda não existe. O que existe são promessas, muitas, e reivindicações, outras tantas, independentemente da cor política de quem está no Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. E a última promessa aí está, a abrir a lista de compromissos que a candidatura do PS por Viana do Castelo apresenta na corrida às próximas legislativas (clicar na imagem para aumentar). Mas não é caso único e há mais partidos que incluem esta ligação no rol de reivindicações para o Alto Minho. Numa altura em que já existe novo estudo de traçado, mas em que as condições económicas do país mandam nem sequer pensar numa obra destas, será que as promessas são para acreditar? Ou serão apenas para enfeitar folhetos e discursos? Nós ficamos à espera para saber!

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