CDS-PP: Concelhia de Lisboa

05-07-2011
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O CDS-PP acusou hoje o Governo de ter atrasado deliberadamente a apresentação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para que não fosse possível executar projectos durante o ano de 2007."Dá a ideia de que o Governo atrasou a apresentação do QREN para que não fosse possível executar projectos em 2007 e não tivesse assim repercussões no Orçamento de Estado", acusou o deputado do CDS-PP Abel Baptista, em declarações aos jornalistas no Parlamento.De acordo com o deputado democrata-cristão, o Governo anunciou inicialmente a apresentação do QREN para Outubro, adiou depois para o final do ano, acabou por apresentar o programa hoje e prometeu a sua entrega completa até 6 de Março."Neste momento, não há ainda nenhum projecto em execução", lamentou Abel Baptista, manifestando dúvidas de que o QREN vá contribuir para o relançamento da economia.Para o deputado do CDS-PP, "é fundamental saber até que ponto o QREN vai contribuir para o relançamento da economia portuguesa", através do estímulo ao empreendedorismo e da criação de mais emprego."O nosso problema é que possa não contribuir para este relançamento se for usado para financiar investimento público, que não tem o mesmo efeito reprodutivo", alertou.Abel Baptista manifestou ainda a sua preocupação com a repartição territorial dos fundos comunitários, considerando o programa hoje apresentado "extremamente centralista".O primeiro-ministro, José Sócrates, prometeu hoje "selectividade" e "escolhas políticas rigorosas" na aplicação dos cerca de 21,5 mil milhões de euros de fundos comunitários que serão aplicados em Portugal até 2013."Temos de abandonar uma cultura do passado em que se apoiava tudo o que cabia no orçamento para passar a fazer escolhas. Isso significa apoiar apenas, mas fortemente, os bons projectos com indiscutível impacto na nossa economia e s ociedade", declarou José Sócrates na apresentação do QREN 2007/2013.O Governo elegeu a qualificação dos recursos humanos, como a educação e a formação, como a prioridade na gestão dos fundos europeus que começa a receber este ano, tendo programado investir nesta área quase dez mil milhões de euros.in Lusa

O CDS-PP acusou hoje o Governo de ter atrasado deliberadamente a apresentação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para que não fosse possível executar projectos durante o ano de 2007."Dá a ideia de que o Governo atrasou a apresentação do QREN para que não fosse possível executar projectos em 2007 e não tivesse assim repercussões no Orçamento de Estado", acusou o deputado do CDS-PP Abel Baptista, em declarações aos jornalistas no Parlamento.De acordo com o deputado democrata-cristão, o Governo anunciou inicialmente a apresentação do QREN para Outubro, adiou depois para o final do ano, acabou por apresentar o programa hoje e prometeu a sua entrega completa até 6 de Março."Neste momento, não há ainda nenhum projecto em execução", lamentou Abel Baptista, manifestando dúvidas de que o QREN vá contribuir para o relançamento da economia.Para o deputado do CDS-PP, "é fundamental saber até que ponto o QREN vai contribuir para o relançamento da economia portuguesa", através do estímulo ao empreendedorismo e da criação de mais emprego."O nosso problema é que possa não contribuir para este relançamento se for usado para financiar investimento público, que não tem o mesmo efeito reprodutivo", alertou.Abel Baptista manifestou ainda a sua preocupação com a repartição territorial dos fundos comunitários, considerando o programa hoje apresentado "extremamente centralista".O primeiro-ministro, José Sócrates, prometeu hoje "selectividade" e "escolhas políticas rigorosas" na aplicação dos cerca de 21,5 mil milhões de euros de fundos comunitários que serão aplicados em Portugal até 2013."Temos de abandonar uma cultura do passado em que se apoiava tudo o que cabia no orçamento para passar a fazer escolhas. Isso significa apoiar apenas, mas fortemente, os bons projectos com indiscutível impacto na nossa economia e s ociedade", declarou José Sócrates na apresentação do QREN 2007/2013.O Governo elegeu a qualificação dos recursos humanos, como a educação e a formação, como a prioridade na gestão dos fundos europeus que começa a receber este ano, tendo programado investir nesta área quase dez mil milhões de euros.in Lusa

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