Recessão supera 2,5% e desemprego agrava-se em 2012

09-11-2013
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O Governo de Passos Coelho apresenta esta tarde no Parlamento a proposta de OE para 2012.

Portugal vai ter uma recessão superior a 2,5% em 2012 e o desemprego vai também agravar-se face aos números conhecidos, apurou o Diário Económico junto de fonte governamental.

O Banco de Portugal, nas suas previsões de Outono, já dava conta de uma contracção de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), publicado antes, apontava para uma quebra de 1,8%.

Mas o primeiro-ministro também admitiu, num debate quinzenal a 28 de Setembro, que a recessão poderia chegar aos 2,2 ou 2,3%, devido à conjuntura internacional. "A perspectiva de contracção de 1,8% não é mantida por razão estritamente externa", disse Passos Coelho em resposta ao líder do Bloco de Esquerda. "Será revista em alta entre 2,2% e 2,3%, é esta a nossa previsão e será muito provavelmente aquela que acompanhará o cenário macroeconómico do Orçamento de Estado que será apresentado na Assembleia da República", revelou.

Estas afirmações surgiram um dia depois de o Diário Económico ter avançado a possibilidade de a recessão em 2012 chegar a 2,5%. Os valores inscritos no cenário macroeconómico do Orçamento do Estado para 2012 pintam, contudo, um cenário ainda mais negro: uma recessão superior aos 2,5%. A justificação assenta no efeito recessivo das medidas inscritas no próprio documento, mas também no abrandamento das principais economias que poderão levar a uma progressão inferior ao esperado das exportações e da captação de investimento estrangeiro.

O Governo de Passos Coelho apresenta esta tarde no Parlamento a proposta de OE para 2012.

Portugal vai ter uma recessão superior a 2,5% em 2012 e o desemprego vai também agravar-se face aos números conhecidos, apurou o Diário Económico junto de fonte governamental.

O Banco de Portugal, nas suas previsões de Outono, já dava conta de uma contracção de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), publicado antes, apontava para uma quebra de 1,8%.

Mas o primeiro-ministro também admitiu, num debate quinzenal a 28 de Setembro, que a recessão poderia chegar aos 2,2 ou 2,3%, devido à conjuntura internacional. "A perspectiva de contracção de 1,8% não é mantida por razão estritamente externa", disse Passos Coelho em resposta ao líder do Bloco de Esquerda. "Será revista em alta entre 2,2% e 2,3%, é esta a nossa previsão e será muito provavelmente aquela que acompanhará o cenário macroeconómico do Orçamento de Estado que será apresentado na Assembleia da República", revelou.

Estas afirmações surgiram um dia depois de o Diário Económico ter avançado a possibilidade de a recessão em 2012 chegar a 2,5%. Os valores inscritos no cenário macroeconómico do Orçamento do Estado para 2012 pintam, contudo, um cenário ainda mais negro: uma recessão superior aos 2,5%. A justificação assenta no efeito recessivo das medidas inscritas no próprio documento, mas também no abrandamento das principais economias que poderão levar a uma progressão inferior ao esperado das exportações e da captação de investimento estrangeiro.

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