Entre as brumas da memória: A «ignomínia» dos europeus

01-07-2011
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Bem a propósito, no dia em que as tomadas de posição, ou a forma mitigada das mesmas, acendeu os ânimos em Portugal, um texto publicado hoje, com este título, em Presseurope:
«Esta não é a Europa que a revolução em curso no Magrebe e no Médio Oriente requer. Ao silêncio e à paralisia com que foram acolhidas as manifestações que puseram termo às ditaduras de Ben Ali e de Mubarak, na Tunísia e no Egito, vem agora somar-se o comedimento da reacção contra o massacre perpetrado pelo ditador líbio Muammar Kadhafi. Quando um tirano lança tanques e aviões contra os cidadãos que exigem a sua saída, e entre os quais os mortos se contam em centenas, é simplesmente vergonhoso falar de contenção no uso da força.
Os crimes dos últimos dias não foram os primeiros cometidos por Kadhafi mas, sim, os que perpetrou da maneira mais impudica. Perante eles, a Europa mostrou-se mais preocupada com a maneira de manter os líbios encarcerados dentro das suas fronteiras do que em apoiar cidadãos que tomaram a palavra e que apostam a vida para combater uma velha tirania. (...)

Os cidadãos que se ergueram, que estão a erguer-se, contra as respectivas ditaduras, exigindo liberdade e dignidade, precisam de receber do mundo exterior, do mundo desenvolvido e democrático, uma mensagem inequívoca de que as suas reivindicações são legítimas. E a União Europeia não pode permitir-se pronunciar-se em sussurros nem fazer bandeira dos seus medos mesquinhos.»
(Merece ser lido na íntegra aqui.)
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Bem a propósito, no dia em que as tomadas de posição, ou a forma mitigada das mesmas, acendeu os ânimos em Portugal, um texto publicado hoje, com este título, em Presseurope:
«Esta não é a Europa que a revolução em curso no Magrebe e no Médio Oriente requer. Ao silêncio e à paralisia com que foram acolhidas as manifestações que puseram termo às ditaduras de Ben Ali e de Mubarak, na Tunísia e no Egito, vem agora somar-se o comedimento da reacção contra o massacre perpetrado pelo ditador líbio Muammar Kadhafi. Quando um tirano lança tanques e aviões contra os cidadãos que exigem a sua saída, e entre os quais os mortos se contam em centenas, é simplesmente vergonhoso falar de contenção no uso da força.
Os crimes dos últimos dias não foram os primeiros cometidos por Kadhafi mas, sim, os que perpetrou da maneira mais impudica. Perante eles, a Europa mostrou-se mais preocupada com a maneira de manter os líbios encarcerados dentro das suas fronteiras do que em apoiar cidadãos que tomaram a palavra e que apostam a vida para combater uma velha tirania. (...)

Os cidadãos que se ergueram, que estão a erguer-se, contra as respectivas ditaduras, exigindo liberdade e dignidade, precisam de receber do mundo exterior, do mundo desenvolvido e democrático, uma mensagem inequívoca de que as suas reivindicações são legítimas. E a União Europeia não pode permitir-se pronunciar-se em sussurros nem fazer bandeira dos seus medos mesquinhos.»
(Merece ser lido na íntegra aqui.)
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