Costa: "A Europa pode ficar descansada. O PS não é o Syriza"

13-10-2015
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"Um governo de esquerda não será sinónimo de 'crise na zona euro'", garantiu hoje António Costa à agência francesa AFP, numa entrevista em que tenta tranquilizar os investidores, garantindo que um eventual governo de esquerda irá "respeitar os compromissos internacionais" e não "abrir uma crise política na zona euro ".

O líder socialista defendeu que a queda de ontem dos mercados não tem "qualquer relação com a formação do governo português". "Os investidores podem estar descansados apesar da ausência de maioria no Parlamento estamos em condições de contar soluções estáveis tal como é tradição em Portugal", afirmou.

António Costa acrescentou que os seus potenciais parceiros de governo PCP e Bloco de Esquerda já "garantiram que a saída do euro e a renegociação da dívida não estão na mesa das negociações". Uma alteração decorrente das negociações que "abre a caminho à formação de um governo de esquerda" mesmo que "isso ainda não seja um dado adquirido", afirmou o socialista.

"Não vamos abrir uma nova crise, mas pelo contrário, contribuir para estabilizar a zona euro com uma política económica, que reforça o crescimento, o emprego e que dá respostas à crise social em Portugal", disse António Costa.

"Um governo de esquerda não será sinónimo de 'crise na zona euro'", garantiu hoje António Costa à agência francesa AFP, numa entrevista em que tenta tranquilizar os investidores, garantindo que um eventual governo de esquerda irá "respeitar os compromissos internacionais" e não "abrir uma crise política na zona euro ".

O líder socialista defendeu que a queda de ontem dos mercados não tem "qualquer relação com a formação do governo português". "Os investidores podem estar descansados apesar da ausência de maioria no Parlamento estamos em condições de contar soluções estáveis tal como é tradição em Portugal", afirmou.

António Costa acrescentou que os seus potenciais parceiros de governo PCP e Bloco de Esquerda já "garantiram que a saída do euro e a renegociação da dívida não estão na mesa das negociações". Uma alteração decorrente das negociações que "abre a caminho à formação de um governo de esquerda" mesmo que "isso ainda não seja um dado adquirido", afirmou o socialista.

"Não vamos abrir uma nova crise, mas pelo contrário, contribuir para estabilizar a zona euro com uma política económica, que reforça o crescimento, o emprego e que dá respostas à crise social em Portugal", disse António Costa.

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