renas e veados: O Não e a extrema-direita

21-01-2012
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Já se sabia que a extrema-direita estava pelo Não no referendo antes mesmo da campanha começar. Basta lembrar que Hitler criminalizava o aborto quando praticado por mulheres arianas, cuja função era parir mais filhos para a pátria. Até aqui nada de novo, nenhum motivo para notícia sequer, a melhor forma de se lidar com isto, já se sabe, é com um cordon sanitaire. Ao Não democrático competia apenas não se deixar confundir com o Não nazi.Problemas da periferia e imaturidade democrática, o Não do Establishment (CDS, ala direita do PSD e legião de Maria do PS) prefere a extrema-direita a um partido democrático e com assento parlamentar como o Bloco de Esquerda. Desde que este partido denunciou as ligações do "Blogue do Não" ao blog "Pela Vida", o BE está sob ataque cerrado pelas hostes do Não, que o acusam, claro, de "extremismo", mas pouco se esforçam para mostrar as diferenças face à extrema-direita. E não são apenas links que os ligam, até debates conjuntos já tiveram. E mesmo com alguma boa vontade, a verdade é que não se vislumbram diferenças entre os argumentos de uns e outros. A mistura do Não com a extrema-direita não foi criada pelo Bloco, esteve sempre lá, e só não vê quem não quer.


Já se sabia que a extrema-direita estava pelo Não no referendo antes mesmo da campanha começar. Basta lembrar que Hitler criminalizava o aborto quando praticado por mulheres arianas, cuja função era parir mais filhos para a pátria. Até aqui nada de novo, nenhum motivo para notícia sequer, a melhor forma de se lidar com isto, já se sabe, é com um cordon sanitaire. Ao Não democrático competia apenas não se deixar confundir com o Não nazi.Problemas da periferia e imaturidade democrática, o Não do Establishment (CDS, ala direita do PSD e legião de Maria do PS) prefere a extrema-direita a um partido democrático e com assento parlamentar como o Bloco de Esquerda. Desde que este partido denunciou as ligações do "Blogue do Não" ao blog "Pela Vida", o BE está sob ataque cerrado pelas hostes do Não, que o acusam, claro, de "extremismo", mas pouco se esforçam para mostrar as diferenças face à extrema-direita. E não são apenas links que os ligam, até debates conjuntos já tiveram. E mesmo com alguma boa vontade, a verdade é que não se vislumbram diferenças entre os argumentos de uns e outros. A mistura do Não com a extrema-direita não foi criada pelo Bloco, esteve sempre lá, e só não vê quem não quer.

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