Uma oportunidade única

04-10-2015
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Estas mudanças, que implicaram enormes custos sociais, representam uma oportunidade única de geração e consolidação de novos sectores e modelos de negócio, mais ajustados à realidade nacional, mais sustentáveis e de valor acrescentado. Essa oportunidade está porém longe de estar consolidada e as suas probabilidades de sucesso dependem da capacidade e vontade políticas para, agora fora do quadro da ‘troika’, relançar a economia, atacar o desemprego e manter a despesa pública sob controlo.

São essas as prioridades para a próxima legislatura, as quais passam pelo lançamento de medidas de promoção e facilitação do investimento produtivo e do empreendedorismo, pela criação de condições que promovam o aumento do emprego no sector privado e pela redução gradual, mas efectiva, da carga fiscal sobre empresas e famílias. As áreas da Justiça e o sector financeiro, pelo papel muito relevante que têm para a criação de um quadro de confiança e para o funcionamento regular das instituições e da economia, deverão ser objecto de uma gestão política particularmente cuidada e, no que à infraestrutura judiciária diz respeito, são urgentes os investimentos necessários para o reforço dos meios de investigação e para o funcionamento eficaz e em condições dos tribunais.

Depois dos anos de espera impostos pela escassez de recursos, é importante devolver aos cidadãos a capacidade de sonhar, com os pés na terra, e a Cultura e a Ciência têm que reocupar um espaço que é seu na nossa memória e, sobretudo, no nosso futuro colectivo. Finalmente, é tempo de o Mar entrar na economia e de a economia entrar no Mar (sem literalidade, é claro). Tudo isto e o muito mais que fica por dizer exige, porém, que os políticos se foquem num bem escasso em Portugal mas essencial ao desenvolvimento e sustentabilidade do país: a previsibilidade. Dotar as famílias e os agentes económicos com a capacidade de antecipar e planear o seu futuro, numa base estável, responsabilizante e de confiança, é condição essencial para um crescimento harmonioso e uma gestão adequada dos ciclos económicos. Isto implica necessariamente uma plataforma de respeito institucional e um entendimento básico comum, entre os diversos órgãos políticos e de soberania, quanto às questões nucleares da nossa vida colectiva.

Estas mudanças, que implicaram enormes custos sociais, representam uma oportunidade única de geração e consolidação de novos sectores e modelos de negócio, mais ajustados à realidade nacional, mais sustentáveis e de valor acrescentado. Essa oportunidade está porém longe de estar consolidada e as suas probabilidades de sucesso dependem da capacidade e vontade políticas para, agora fora do quadro da ‘troika’, relançar a economia, atacar o desemprego e manter a despesa pública sob controlo.

São essas as prioridades para a próxima legislatura, as quais passam pelo lançamento de medidas de promoção e facilitação do investimento produtivo e do empreendedorismo, pela criação de condições que promovam o aumento do emprego no sector privado e pela redução gradual, mas efectiva, da carga fiscal sobre empresas e famílias. As áreas da Justiça e o sector financeiro, pelo papel muito relevante que têm para a criação de um quadro de confiança e para o funcionamento regular das instituições e da economia, deverão ser objecto de uma gestão política particularmente cuidada e, no que à infraestrutura judiciária diz respeito, são urgentes os investimentos necessários para o reforço dos meios de investigação e para o funcionamento eficaz e em condições dos tribunais.

Depois dos anos de espera impostos pela escassez de recursos, é importante devolver aos cidadãos a capacidade de sonhar, com os pés na terra, e a Cultura e a Ciência têm que reocupar um espaço que é seu na nossa memória e, sobretudo, no nosso futuro colectivo. Finalmente, é tempo de o Mar entrar na economia e de a economia entrar no Mar (sem literalidade, é claro). Tudo isto e o muito mais que fica por dizer exige, porém, que os políticos se foquem num bem escasso em Portugal mas essencial ao desenvolvimento e sustentabilidade do país: a previsibilidade. Dotar as famílias e os agentes económicos com a capacidade de antecipar e planear o seu futuro, numa base estável, responsabilizante e de confiança, é condição essencial para um crescimento harmonioso e uma gestão adequada dos ciclos económicos. Isto implica necessariamente uma plataforma de respeito institucional e um entendimento básico comum, entre os diversos órgãos políticos e de soberania, quanto às questões nucleares da nossa vida colectiva.

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