Líder da UGT convoca reunião de emergência sobre política

14-10-2015
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O secretário-geral da UGT convocou uma reunião de emergência do secretariado nacional da central, a primeira no seu mandato, só para debater a intensa situação política do país. A convocatória surge na sequência da entrevista dada no fim-de-semana passado por Carlos Silva ao Económico e à Antena 1, na qual o líder da UGTrejeita de forma clara um governo do PS com apoio do PCP e do Bloco - uma afirmação que ontem motivou um comunicado oficial da UGT a desvincular a central da opinião do seu secretário-geral.

A separação das águas entre a opinião do secretário-geral e da UGT foi feita ontem através de um comunicado oficial da central, no qual se indica que a opinião de Carlos Silva sobre a constituição do novo Governo "apenas vincula a pessoa do secretário-geral da UGT", não sendo uma "posição da central ratificada nos seus órgãos sociais". Ocomunicado foi interpretado de imediato pelos media (e por membros do secretariado-nacional do PS nas redes sociais)como uma demarcação da UGT - central que reúne tendências do PS e do PSD - face ao seu secretário-geral.

Carlos Silva admite a demarcação, vincando que explicitou na entrevista tratar-se da sua opinião - que mantém - e afirmando que o comunicado oficial partiu da sua própria iniciativa, após ter sido informado de que a sua posição estava a ser usada por pessoas da própria central para vinculá-la.

Carlos Silva - para quem a rejeição de um entendimento com a esquerda dura é a única posição que defende a coesão interna da UGT - deixa, contudo, um recado. "Se algum camarada meu discordar, que venha dizer o que pensa [à reunião]", acrescenta.

O líder da UGTgarante que tem a solidariedade de toda a estrutura dirigente.

O secretário-geral da UGT convocou uma reunião de emergência do secretariado nacional da central, a primeira no seu mandato, só para debater a intensa situação política do país. A convocatória surge na sequência da entrevista dada no fim-de-semana passado por Carlos Silva ao Económico e à Antena 1, na qual o líder da UGTrejeita de forma clara um governo do PS com apoio do PCP e do Bloco - uma afirmação que ontem motivou um comunicado oficial da UGT a desvincular a central da opinião do seu secretário-geral.

A separação das águas entre a opinião do secretário-geral e da UGT foi feita ontem através de um comunicado oficial da central, no qual se indica que a opinião de Carlos Silva sobre a constituição do novo Governo "apenas vincula a pessoa do secretário-geral da UGT", não sendo uma "posição da central ratificada nos seus órgãos sociais". Ocomunicado foi interpretado de imediato pelos media (e por membros do secretariado-nacional do PS nas redes sociais)como uma demarcação da UGT - central que reúne tendências do PS e do PSD - face ao seu secretário-geral.

Carlos Silva admite a demarcação, vincando que explicitou na entrevista tratar-se da sua opinião - que mantém - e afirmando que o comunicado oficial partiu da sua própria iniciativa, após ter sido informado de que a sua posição estava a ser usada por pessoas da própria central para vinculá-la.

Carlos Silva - para quem a rejeição de um entendimento com a esquerda dura é a única posição que defende a coesão interna da UGT - deixa, contudo, um recado. "Se algum camarada meu discordar, que venha dizer o que pensa [à reunião]", acrescenta.

O líder da UGTgarante que tem a solidariedade de toda a estrutura dirigente.

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