CORO DAS VONTADES РPara que todos fa̤am parte!

15-08-2015
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Via faroutandbeyond

“Neste espetáculo, quisemos enfatizar o potencial da vontade. Pretendemos opor à tendência autocrática existente na subjugação da vontade do outro à nossa vontade a emancipação de todas as vontades em equilíbrio e igualdade. Fazemo-lo usando como veículo um concerto cuja base conceptual parte de uma série de manifestos que nos foram enviados no início do ano. Este espetáculo é, acima de tudo, o resultado da relação entre a parte e o todo. Apresentamo-lo como um espetáculo político na medida em que, através da expressão artística, tomamos como motor propulsivo o pensamento político.

Não entendemos, no entanto, conceitos como arte ou política na perspetiva da especialização que tende para a noção da intelectualidade enquanto um desafio posto à s elites, e cuja racionalidade tentam impor à sociedade. Queremos antes promover a relação que cada um experimenta no seu dia a dia ao ver-se confrontado com as questões éticas sobre como edificar a sua vida individualmente e sobre as potenciais formas que poderemos construir para a organização coletiva do quotidiano. Compreende-se assim a obra de arte como um produto em que a autoria não é apenas atribuída pela marca da individualidade mas antes emana da relação dialética entre o indivíduo e a sociedade. Este espetáculo não segue, por isso, a dialética hegeliana na sua aspiração à síntese, pretende apenas deixar um contributo que possibilite manter em devir a discussão.”

Tiago Sousa, um dos coristas da vontade que estará este Sábado no Teatro Maria Matos.

Via faroutandbeyond

“Neste espetáculo, quisemos enfatizar o potencial da vontade. Pretendemos opor à tendência autocrática existente na subjugação da vontade do outro à nossa vontade a emancipação de todas as vontades em equilíbrio e igualdade. Fazemo-lo usando como veículo um concerto cuja base conceptual parte de uma série de manifestos que nos foram enviados no início do ano. Este espetáculo é, acima de tudo, o resultado da relação entre a parte e o todo. Apresentamo-lo como um espetáculo político na medida em que, através da expressão artística, tomamos como motor propulsivo o pensamento político.

Não entendemos, no entanto, conceitos como arte ou política na perspetiva da especialização que tende para a noção da intelectualidade enquanto um desafio posto à s elites, e cuja racionalidade tentam impor à sociedade. Queremos antes promover a relação que cada um experimenta no seu dia a dia ao ver-se confrontado com as questões éticas sobre como edificar a sua vida individualmente e sobre as potenciais formas que poderemos construir para a organização coletiva do quotidiano. Compreende-se assim a obra de arte como um produto em que a autoria não é apenas atribuída pela marca da individualidade mas antes emana da relação dialética entre o indivíduo e a sociedade. Este espetáculo não segue, por isso, a dialética hegeliana na sua aspiração à síntese, pretende apenas deixar um contributo que possibilite manter em devir a discussão.”

Tiago Sousa, um dos coristas da vontade que estará este Sábado no Teatro Maria Matos.

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