Via faroutandbeyond
“Neste espetáculo, quisemos enfatizar o potencial da vontade. Pretendemos opor à tendência autocrática existente na subjugação da vontade do outro à nossa vontade a emancipação de todas as vontades em equilÃbrio e igualdade. Fazemo-lo usando como veÃculo um concerto cuja base conceptual parte de uma série de manifestos que nos foram enviados no inÃcio do ano. Este espetáculo é, acima de tudo, o resultado da relação entre a parte e o todo. Apresentamo-lo como um espetáculo polÃtico na medida em que, através da expressão artÃstica, tomamos como motor propulsivo o pensamento polÃtico.
Não entendemos, no entanto, conceitos como arte ou polÃtica na perspetiva da especialização que tende para a noção da intelectualidade enquanto um desafio posto à s elites, e cuja racionalidade tentam impor à sociedade. Queremos antes promover a relação que cada um experimenta no seu dia a dia ao ver-se confrontado com as questões éticas sobre como edificar a sua vida individualmente e sobre as potenciais formas que poderemos construir para a organização coletiva do quotidiano. Compreende-se assim a obra de arte como um produto em que a autoria não é apenas atribuÃda pela marca da individualidade mas antes emana da relação dialética entre o indivÃduo e a sociedade. Este espetáculo não segue, por isso, a dialética hegeliana na sua aspiração à sÃntese, pretende apenas deixar um contributo que possibilite manter em devir a discussão.”
Tiago Sousa, um dos coristas da vontade que estará este Sábado no Teatro Maria Matos.
Via faroutandbeyond
“Neste espetáculo, quisemos enfatizar o potencial da vontade. Pretendemos opor à tendência autocrática existente na subjugação da vontade do outro à nossa vontade a emancipação de todas as vontades em equilÃbrio e igualdade. Fazemo-lo usando como veÃculo um concerto cuja base conceptual parte de uma série de manifestos que nos foram enviados no inÃcio do ano. Este espetáculo é, acima de tudo, o resultado da relação entre a parte e o todo. Apresentamo-lo como um espetáculo polÃtico na medida em que, através da expressão artÃstica, tomamos como motor propulsivo o pensamento polÃtico.
Não entendemos, no entanto, conceitos como arte ou polÃtica na perspetiva da especialização que tende para a noção da intelectualidade enquanto um desafio posto à s elites, e cuja racionalidade tentam impor à sociedade. Queremos antes promover a relação que cada um experimenta no seu dia a dia ao ver-se confrontado com as questões éticas sobre como edificar a sua vida individualmente e sobre as potenciais formas que poderemos construir para a organização coletiva do quotidiano. Compreende-se assim a obra de arte como um produto em que a autoria não é apenas atribuÃda pela marca da individualidade mas antes emana da relação dialética entre o indivÃduo e a sociedade. Este espetáculo não segue, por isso, a dialética hegeliana na sua aspiração à sÃntese, pretende apenas deixar um contributo que possibilite manter em devir a discussão.”
Tiago Sousa, um dos coristas da vontade que estará este Sábado no Teatro Maria Matos.