1. Pegue numa foto confusa daquela manifestação acerca da qual lhe mandaram instigar repulsa.
2. Arranje um tÃtulo que permita uma desculpa para, juntando cores pouco legÃveis, só se ler à  primeira vista de quem se trata e que mostraram como são. Por exemplo, “Forças Armadas mostram”, e depois uma coisa qualquer que não se leia, como “cartão vermelho” escrito a vermelho sobre castanho.
3. Ponha por cima, em letras garrafais e numa sequência e arranjo gráfico em que esse tÃtulo corresponda, nos outros dias, à fotografia que se lhe segue, uma coisa horrorosa e repulsiva de que esteja a ser acusado um membro do grupo que se está a manifestar na foto. Por exemplo, “Militar manda queimar filho recém-nascido”. Chiça!
4. Se ainda não estiver toalmente seguro do efeito e o quiser reforçar com uma cena mais discreta e subliminar, enfie com um rodapé que reforce a repulsa. Por exemplo, oito fotos de bebés fôfinhos, com um discreto tÃtulo do tipo “Bebés da esperança”.
5. Sirva aos clientes e passantes. Se alguém reclamar, diga que é mera coincidência resultante das prioridades do interesse jornalÃstico, reclame que é um jornalista respeitado e isento e nunca faria nada de tão baixo.
1. Pegue numa foto confusa daquela manifestação acerca da qual lhe mandaram instigar repulsa.
2. Arranje um tÃtulo que permita uma desculpa para, juntando cores pouco legÃveis, só se ler à  primeira vista de quem se trata e que mostraram como são. Por exemplo, “Forças Armadas mostram”, e depois uma coisa qualquer que não se leia, como “cartão vermelho” escrito a vermelho sobre castanho.
3. Ponha por cima, em letras garrafais e numa sequência e arranjo gráfico em que esse tÃtulo corresponda, nos outros dias, à fotografia que se lhe segue, uma coisa horrorosa e repulsiva de que esteja a ser acusado um membro do grupo que se está a manifestar na foto. Por exemplo, “Militar manda queimar filho recém-nascido”. Chiça!
4. Se ainda não estiver toalmente seguro do efeito e o quiser reforçar com uma cena mais discreta e subliminar, enfie com um rodapé que reforce a repulsa. Por exemplo, oito fotos de bebés fôfinhos, com um discreto tÃtulo do tipo “Bebés da esperança”.
5. Sirva aos clientes e passantes. Se alguém reclamar, diga que é mera coincidência resultante das prioridades do interesse jornalÃstico, reclame que é um jornalista respeitado e isento e nunca faria nada de tão baixo.