A histriónica Isabel Moreira e a subvenção vitalícia dos políticos (tome Rennie que isso passa!)

28-11-2014
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A proposta de acabar com a suspensão das subvenções vitalícias, de que usufruíam injustificadamente 400 iluminados, não foi adiante.

Mas nem tudo se perdeu. Foi uma boa ocasião para ver que, no fim de contas, Passos Coelho nunca nos desilude. E também foi bom para ver que António Costa ainda não foi formalmente eleito em Congresso e já mostrou ao que vem.

Pelo meio, algumas surpresas positivas, como a revolta que alastrou entre alguns deputados do PSD e do PS; e também algumas surpresas negativas – sim, confesso que sou intoleravelmente inocente quando ainda espero o que quer que seja seja de quem for na política portuguesa.

A histriónica Isabel Moreira, por exemplo, mostrou bem a matéria de que é feita. Se alguém tinha dúvidas perante a forma inflamada como muito justamente defendeu a coadopção, perdeu-as de vez depois desta polémica. Afinal, é mais uma do bando – nem mais, nem menos.

Mesmo que a proposta não tenha passado, a sua opinião sobre o assunto é esta:

«No plenário, o PS não falou sobre o tema, mas é a favor da alteração. A deputada Isabel Moreira considera que esta alteração é uma questão de “justiça constitucional” e que esta “ablação” das subvenções se tratou de uma “medida política” que só foi adotada para ir de encontro ao sentimento popular “contra os políticos”. “Era uma medida que vai de encontro à destruição dos direitos consolidados. Eu pessoalmente tenho o maior apreço por todos os titulares de cargos políticos que ajudaram a construir a nossa democracia e acho que não devemos ceder a populismos”, afirmou a deputada ao Observador.

Por mais que diga e por mais que agora venha atirar-se ao Bloco de Esquerda (azia, tanta azia, tome Rennie que isso passa), a sua opinião era esta e disso não me esquecerei. Bem, poderá sempre alegar que estava um pouco drogada…

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A proposta de acabar com a suspensão das subvenções vitalícias, de que usufruíam injustificadamente 400 iluminados, não foi adiante.

Mas nem tudo se perdeu. Foi uma boa ocasião para ver que, no fim de contas, Passos Coelho nunca nos desilude. E também foi bom para ver que António Costa ainda não foi formalmente eleito em Congresso e já mostrou ao que vem.

Pelo meio, algumas surpresas positivas, como a revolta que alastrou entre alguns deputados do PSD e do PS; e também algumas surpresas negativas – sim, confesso que sou intoleravelmente inocente quando ainda espero o que quer que seja seja de quem for na política portuguesa.

A histriónica Isabel Moreira, por exemplo, mostrou bem a matéria de que é feita. Se alguém tinha dúvidas perante a forma inflamada como muito justamente defendeu a coadopção, perdeu-as de vez depois desta polémica. Afinal, é mais uma do bando – nem mais, nem menos.

Mesmo que a proposta não tenha passado, a sua opinião sobre o assunto é esta:

«No plenário, o PS não falou sobre o tema, mas é a favor da alteração. A deputada Isabel Moreira considera que esta alteração é uma questão de “justiça constitucional” e que esta “ablação” das subvenções se tratou de uma “medida política” que só foi adotada para ir de encontro ao sentimento popular “contra os políticos”. “Era uma medida que vai de encontro à destruição dos direitos consolidados. Eu pessoalmente tenho o maior apreço por todos os titulares de cargos políticos que ajudaram a construir a nossa democracia e acho que não devemos ceder a populismos”, afirmou a deputada ao Observador.

Por mais que diga e por mais que agora venha atirar-se ao Bloco de Esquerda (azia, tanta azia, tome Rennie que isso passa), a sua opinião era esta e disso não me esquecerei. Bem, poderá sempre alegar que estava um pouco drogada…

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