BE: Portas admite «problema de credibilidade» da direcção > Política > TVI24

22-06-2011
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O fundador e eurodeputado do BE, Miguel Portas, revelou que não vai fazer parte da próxima Comissão Política do partido e vincou que não é candidato a substituir Francisco Louçã na sua liderança.

Num texto publicado na sua página do Facebook, Portas considera que «a expressividade» da derrota nas eleições legislativas coloca, «queira-se ou não, um problema de credibilidade à actual direcção que é, embora com renovações significativas, a da fundação».

Miguel Portas diz que irá integrar a Mesa Nacional do BE e conta cumprir o mandato parlamentar de eurodeputado até ao fim. «Mas já não farei parte da próxima Comissão Política», adiantou.

Os 80 membros da nova Mesa Nacional do BE, eleita na VII Convenção, tomam posse no dia 18 de Junho e dela sairá a nova Comissão Política. A lista de Francisco Louçã elegeu 65 elementos para a Mesa Nacional.

«Isto responde a todas as perguntas que me façam sobre putativas lideranças. Não sou candidato a substituir ninguém, muito menos Francisco Louçã, que conheço de antes do 25 de Abril, com quem muitas vezes me entendi e excepcionalmente me desentendi, e de quem, acima de tudo, sou amigo», acrescentou.

No seu texto, o dirigente e fundador do BE - vindo da Política XXI - considerou que «assumir que existe um problema de refresh[refrescar] na direcção bloquista não é pecado» e que isso «envolve tanto o Francisco Louçã, como o Luís Fazenda, o Fernando Rosas» ou ele próprio.

«Não sou favorável a um ajuste de contas por causa de maus resultados. Sou favorável a uma renovação legitimada da equipa dirigente, feita em tempo útil, com soluções criativas e mantendo unida a articulação que tem dirigido o partido», advogou.

Portas defendeu que há no partido «várias questões de orientação e de prática política para resolver» e que «é no contexto deste debate e não fora dele que se coloca o problema do refresh: estamos 13 anos mais velhos e não fizemos tudo o que podíamos para distribuir responsabilidades às gerações que já nasceram para o combate político no BE».

Miguel Portas assinalou que já antes da última Convenção do partido tinha exposto a sua opinião de que «é tempo do BE preparar a passagem de testemunho dos fundadores para as gerações mais novas», mas disse rejeitar a demissão de Francisco Louçã.

«Se Francisco Louçã se tivesse demitido na noite dos resultados, eu tê-lo-ia criticado por irresponsabilidade, por muito que ele tivesse o direito de o fazer e, mais ainda, o pudesse compreender», escreveu.

O fundador e eurodeputado do BE, Miguel Portas, revelou que não vai fazer parte da próxima Comissão Política do partido e vincou que não é candidato a substituir Francisco Louçã na sua liderança.

Num texto publicado na sua página do Facebook, Portas considera que «a expressividade» da derrota nas eleições legislativas coloca, «queira-se ou não, um problema de credibilidade à actual direcção que é, embora com renovações significativas, a da fundação».

Miguel Portas diz que irá integrar a Mesa Nacional do BE e conta cumprir o mandato parlamentar de eurodeputado até ao fim. «Mas já não farei parte da próxima Comissão Política», adiantou.

Os 80 membros da nova Mesa Nacional do BE, eleita na VII Convenção, tomam posse no dia 18 de Junho e dela sairá a nova Comissão Política. A lista de Francisco Louçã elegeu 65 elementos para a Mesa Nacional.

«Isto responde a todas as perguntas que me façam sobre putativas lideranças. Não sou candidato a substituir ninguém, muito menos Francisco Louçã, que conheço de antes do 25 de Abril, com quem muitas vezes me entendi e excepcionalmente me desentendi, e de quem, acima de tudo, sou amigo», acrescentou.

No seu texto, o dirigente e fundador do BE - vindo da Política XXI - considerou que «assumir que existe um problema de refresh[refrescar] na direcção bloquista não é pecado» e que isso «envolve tanto o Francisco Louçã, como o Luís Fazenda, o Fernando Rosas» ou ele próprio.

«Não sou favorável a um ajuste de contas por causa de maus resultados. Sou favorável a uma renovação legitimada da equipa dirigente, feita em tempo útil, com soluções criativas e mantendo unida a articulação que tem dirigido o partido», advogou.

Portas defendeu que há no partido «várias questões de orientação e de prática política para resolver» e que «é no contexto deste debate e não fora dele que se coloca o problema do refresh: estamos 13 anos mais velhos e não fizemos tudo o que podíamos para distribuir responsabilidades às gerações que já nasceram para o combate político no BE».

Miguel Portas assinalou que já antes da última Convenção do partido tinha exposto a sua opinião de que «é tempo do BE preparar a passagem de testemunho dos fundadores para as gerações mais novas», mas disse rejeitar a demissão de Francisco Louçã.

«Se Francisco Louçã se tivesse demitido na noite dos resultados, eu tê-lo-ia criticado por irresponsabilidade, por muito que ele tivesse o direito de o fazer e, mais ainda, o pudesse compreender», escreveu.

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