Bloco de Esquerda ataca ideias de Hollande sobre o futuro do euro

15-08-2015
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A porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, classificou de “absurdas” e “perigosas” as declarações do Presidente francês François Hollande, sobre uma “vanguarda” na zona euro.

“Hoje mesmo tivemos a notícia de uma ideia absurda, mas tão perigosa. François Hollande, socialista, essa esperança dos socialistas, que nos diz que se calhar a zona euro não pode ser governada pelos 19 países da zona euro, terá de ser governada só por seis”, afirmou Catarina Martins na sua intervenção na apresentação da lista do partido por Lisboa, que decorreu no Cinema S. Jorge, na capital.

A dirigente bloquista afirmou também, ironizando, que “talvez os outros 13 [países] acham bem que as decisões da sua vida sejam tomadas por seis países”.

O Presidente francês, François Hollande, afirmou que a França vai estar na “vanguarda” de uma maior integração europeia com as ideias que lançou sobre um governo da zona euro, que, a seu ver, deve ter um orçamento específico e um parlamento.

Catarina Martins vincou, perante uma plateia de apoiantes do BE, que está a ser “institucionalizado no debate público que há países de primeira e países de segunda”.

“A reposta”, segundo a dirigente, é não aceitar “que Portugal seja um país de segunda ou tenha uma cidadania de segunda”.

François Hollande insistiu que a Europa só pode avançar com a ideia de superar-se e que a União Europeia “não pode reduzir-se a regras, mecanismos ou disciplinas. Tem de convencer os povos de que, se foi capaz de preservar a paz, esta é a melhor invenção para proteger os valores e os princípios que fundamentam a nossa cultura comum, o nosso modo de vida, que é também o nosso modelo social”.

Também o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, comentou as declarações do Presidente francês, considerando que a proposta do presidente francês provoca desconfiança e reservas aos países em processo de convergência, porque equivale a “construir diversos clubes dentro do clube”.

Pedro Passos Coelho, porém, saudou a intenção de “levar mais longe as transformações institucionais” da zona euro, e acabou por qualificar as afirmações de François Hollande “como mais uma proposta interessante” nesse sentido.

A porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, classificou de “absurdas” e “perigosas” as declarações do Presidente francês François Hollande, sobre uma “vanguarda” na zona euro.

“Hoje mesmo tivemos a notícia de uma ideia absurda, mas tão perigosa. François Hollande, socialista, essa esperança dos socialistas, que nos diz que se calhar a zona euro não pode ser governada pelos 19 países da zona euro, terá de ser governada só por seis”, afirmou Catarina Martins na sua intervenção na apresentação da lista do partido por Lisboa, que decorreu no Cinema S. Jorge, na capital.

A dirigente bloquista afirmou também, ironizando, que “talvez os outros 13 [países] acham bem que as decisões da sua vida sejam tomadas por seis países”.

O Presidente francês, François Hollande, afirmou que a França vai estar na “vanguarda” de uma maior integração europeia com as ideias que lançou sobre um governo da zona euro, que, a seu ver, deve ter um orçamento específico e um parlamento.

Catarina Martins vincou, perante uma plateia de apoiantes do BE, que está a ser “institucionalizado no debate público que há países de primeira e países de segunda”.

“A reposta”, segundo a dirigente, é não aceitar “que Portugal seja um país de segunda ou tenha uma cidadania de segunda”.

François Hollande insistiu que a Europa só pode avançar com a ideia de superar-se e que a União Europeia “não pode reduzir-se a regras, mecanismos ou disciplinas. Tem de convencer os povos de que, se foi capaz de preservar a paz, esta é a melhor invenção para proteger os valores e os princípios que fundamentam a nossa cultura comum, o nosso modo de vida, que é também o nosso modelo social”.

Também o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, comentou as declarações do Presidente francês, considerando que a proposta do presidente francês provoca desconfiança e reservas aos países em processo de convergência, porque equivale a “construir diversos clubes dentro do clube”.

Pedro Passos Coelho, porém, saudou a intenção de “levar mais longe as transformações institucionais” da zona euro, e acabou por qualificar as afirmações de François Hollande “como mais uma proposta interessante” nesse sentido.

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