Trabalhadores do sector público e privado vão ter corte de 7% nos salários

08-09-2012
marcar artigo

Os trabalhadores do sector privado e os funcionários públicos vão passar a descontar mais para a Segurança Social.

A contribuição vai passar dos actuais 11% para os 18%, sete pontos percentuais que terão expressão já no orçamento do Estado para 2013. Em contrapartida, as empresas verão descer a sua contribuição para os 18%.

Esta foi a principal medida de austeridade e combate ao desemprego anunciada esta noite pelo primeiro-ministro.

Na prática, o sector privado passa a receber 13 salários anuais (e não 14), uma vez que o aumento de 7 pontos percentuais na Taxa Social Única equivale ao fim do ano à totalidade de um salário.

Na Função Pública, o esquema será o seguinte: O Governo vai manter corte de um dos subsídios. E vai repor o outro distribuindo-o por 12 meses de salários, montante sob o qual é aplicado o aumento da TSU em 7 pontos percentuais (também para 18%). Na prática continuam a receber menos dois salários anuais. Daí que Passos tenha feito questão de clarificar "que o rendimento mensal da Função Pública não será alterado face a este ano".

Já os pensionistas continuarão a ter o corte dos dois subsídios até ao final do programa de assistência.

Esta foi a solução encontrada pelo Governo para contornar a decisão do Tribunal Constitucional, que declarou inconstitucional - por violação do principio da igualdade - o corte dos subsídios de Natal e de férias para a Função Pública e pensionistas. Passos considerou esta solução equitativa e prometeu mexer ainda nos rendimentos de capital e nos lucros das grandes empresas.

A descida da contribuição para as empresas tem como objectivo incentivar a economia e a criação de emprego.

Parte da declaração do primeiro-ministro ao país, feita ainda durante a 5ª avaliação ao memorando da ‘troika', foi dedicada ao desemprego. O primeiro-ministro reconheceu que o desemprego "assumiu uma dimensão que não podemos ignorar" e, a par da austeridade ao privado e público, o Governo decidiu reduzir a contribuição das empresas de 23,75% para 18% para a Segurança Social.

O primeiro-ministro disse acreditar que com esta redução as empresas terão oportunidade de se tornarem mais competitivas no exterior e terão um maior estímulo para a criação de emprego.

"Uma das grandes causas de desemprego tem a ver com as dificuldades das empresas no acesso ao financiamento", disse Passos, anunciando, ainda, que em relação às Pequenas e Médias Empresas (PME), aquelas que criam "maior volume de emprego" - serão libertados "recursos para a tesouraria das que estão em maiores dificuldades financeiras". O objectivo é travar o encerramento destas empresas, "eliminando, também, o desincentivo à contratação".

Mas Passos fez questão de deixar claro que "o Orçamento para 2013 não deixará ninguém de fora". Sem concretizar, o primeiro-ministro prometeu medidas que "afectam os rendimentos da riqueza, do capital e os lucros das grandes empresas", garantindo, também, que o Executivo vai prosseguir no próximo ano a redução do número de fundações e o seu financiamento público e a política de redução de rendas excessivas na economia.

Os trabalhadores do sector privado e os funcionários públicos vão passar a descontar mais para a Segurança Social.

A contribuição vai passar dos actuais 11% para os 18%, sete pontos percentuais que terão expressão já no orçamento do Estado para 2013. Em contrapartida, as empresas verão descer a sua contribuição para os 18%.

Esta foi a principal medida de austeridade e combate ao desemprego anunciada esta noite pelo primeiro-ministro.

Na prática, o sector privado passa a receber 13 salários anuais (e não 14), uma vez que o aumento de 7 pontos percentuais na Taxa Social Única equivale ao fim do ano à totalidade de um salário.

Na Função Pública, o esquema será o seguinte: O Governo vai manter corte de um dos subsídios. E vai repor o outro distribuindo-o por 12 meses de salários, montante sob o qual é aplicado o aumento da TSU em 7 pontos percentuais (também para 18%). Na prática continuam a receber menos dois salários anuais. Daí que Passos tenha feito questão de clarificar "que o rendimento mensal da Função Pública não será alterado face a este ano".

Já os pensionistas continuarão a ter o corte dos dois subsídios até ao final do programa de assistência.

Esta foi a solução encontrada pelo Governo para contornar a decisão do Tribunal Constitucional, que declarou inconstitucional - por violação do principio da igualdade - o corte dos subsídios de Natal e de férias para a Função Pública e pensionistas. Passos considerou esta solução equitativa e prometeu mexer ainda nos rendimentos de capital e nos lucros das grandes empresas.

A descida da contribuição para as empresas tem como objectivo incentivar a economia e a criação de emprego.

Parte da declaração do primeiro-ministro ao país, feita ainda durante a 5ª avaliação ao memorando da ‘troika', foi dedicada ao desemprego. O primeiro-ministro reconheceu que o desemprego "assumiu uma dimensão que não podemos ignorar" e, a par da austeridade ao privado e público, o Governo decidiu reduzir a contribuição das empresas de 23,75% para 18% para a Segurança Social.

O primeiro-ministro disse acreditar que com esta redução as empresas terão oportunidade de se tornarem mais competitivas no exterior e terão um maior estímulo para a criação de emprego.

"Uma das grandes causas de desemprego tem a ver com as dificuldades das empresas no acesso ao financiamento", disse Passos, anunciando, ainda, que em relação às Pequenas e Médias Empresas (PME), aquelas que criam "maior volume de emprego" - serão libertados "recursos para a tesouraria das que estão em maiores dificuldades financeiras". O objectivo é travar o encerramento destas empresas, "eliminando, também, o desincentivo à contratação".

Mas Passos fez questão de deixar claro que "o Orçamento para 2013 não deixará ninguém de fora". Sem concretizar, o primeiro-ministro prometeu medidas que "afectam os rendimentos da riqueza, do capital e os lucros das grandes empresas", garantindo, também, que o Executivo vai prosseguir no próximo ano a redução do número de fundações e o seu financiamento público e a política de redução de rendas excessivas na economia.

marcar artigo