A morte saiu à rua num dia assim

06-09-2014
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Há 50 anos, num dia como amanhã, a morte saiu à rua. Semanas antes, um grupo de dirigentes comunistas tinha escapado de Caxias no carro blindado oferecido por Hitler a Salazar. Em Goa, o colonialismo português desmorona-se e as sucessivas derrotas do fascismo lançam a PIDE sobre todas as direcções. A 15 de Dezembro, vários membros da direcção do PCP são detidos. Entre eles estavam Octávio Pato, Pires Jorge, Carlos Costa e Américo de Sousa.

No dia 19 de Dezembro, a brigada da PIDE encabeçada pelo criminoso José Gonçalves detecta o responsável pelo Sector Intelectual de Lisboa do PCP e um dos principais especialistas em falsificações de documentos. Aos 38 anos, José Dias Coelho é assassinado a tiro na rua que anos mais tarde receberá o seu nome.

Na mesma calçada onde caiu a gota rubra, vai realizar-se, amanhã, às 17.45, uma homenagem a José Dias Coelho. Às 18.30, dá-se a sessão evocativa na Junta de Freguesia de Alcântara com a presença do secretário-geral do PCP. Por quem deu a vida por uma sociedade livre de exploração e opressão, nem um só minuto de silêncio. Toda uma vida de combate.

Há 50 anos, num dia como amanhã, a morte saiu à rua. Semanas antes, um grupo de dirigentes comunistas tinha escapado de Caxias no carro blindado oferecido por Hitler a Salazar. Em Goa, o colonialismo português desmorona-se e as sucessivas derrotas do fascismo lançam a PIDE sobre todas as direcções. A 15 de Dezembro, vários membros da direcção do PCP são detidos. Entre eles estavam Octávio Pato, Pires Jorge, Carlos Costa e Américo de Sousa.

No dia 19 de Dezembro, a brigada da PIDE encabeçada pelo criminoso José Gonçalves detecta o responsável pelo Sector Intelectual de Lisboa do PCP e um dos principais especialistas em falsificações de documentos. Aos 38 anos, José Dias Coelho é assassinado a tiro na rua que anos mais tarde receberá o seu nome.

Na mesma calçada onde caiu a gota rubra, vai realizar-se, amanhã, às 17.45, uma homenagem a José Dias Coelho. Às 18.30, dá-se a sessão evocativa na Junta de Freguesia de Alcântara com a presença do secretário-geral do PCP. Por quem deu a vida por uma sociedade livre de exploração e opressão, nem um só minuto de silêncio. Toda uma vida de combate.

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