O secretário-geral dos comunistas questionou o chefe de Governo sobre a forma como pode ser dada resposta ao sucessivo aumento das taxas de juro, que a prazo "se tornarão insustentáveis". Passos Coelho deixou claro que do programa do Governo "não consta nem constará a reestruturação da dívida".
Jerónimo de Sousa tinha também perguntado por que motivo o primeiro-ministro tinha sido tão concreto em relação à contribuição extraordinária que vai ser pedida aos portugueses, mas pouco disse sobre "os apoios que pensa dar aos mais desfavorecidos". "É impressão minha ou não o ouvi falar do corte no 13º mês durante a campanha eleitoral?", interrogou ainda o líder do PCP. "Não seria sério que, estando a trabalhar nessas medidas, as ocultasse aos portugueses", respondeu Passos Coelho.
No final da sua intervenção, Jerónimo deixou um aviso: "Não pense que o povo português está resignado. Eles dão o benefício da dúvida ao Governo, mas não deixarão de lutar pelos seus direitos".
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O secretário-geral dos comunistas questionou o chefe de Governo sobre a forma como pode ser dada resposta ao sucessivo aumento das taxas de juro, que a prazo "se tornarão insustentáveis". Passos Coelho deixou claro que do programa do Governo "não consta nem constará a reestruturação da dívida".
Jerónimo de Sousa tinha também perguntado por que motivo o primeiro-ministro tinha sido tão concreto em relação à contribuição extraordinária que vai ser pedida aos portugueses, mas pouco disse sobre "os apoios que pensa dar aos mais desfavorecidos". "É impressão minha ou não o ouvi falar do corte no 13º mês durante a campanha eleitoral?", interrogou ainda o líder do PCP. "Não seria sério que, estando a trabalhar nessas medidas, as ocultasse aos portugueses", respondeu Passos Coelho.
No final da sua intervenção, Jerónimo deixou um aviso: "Não pense que o povo português está resignado. Eles dão o benefício da dúvida ao Governo, mas não deixarão de lutar pelos seus direitos".