PS fecha cada vez mais a porta ao PCP E BE

21-08-2015
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O Governo foi o principal alvo dos ataques socialistas no primeiro dia de conclave. Mas o Bloco de Esquerda (BE) e o PCP também ficaram com as 'orelhas a arder' durante o primeiro dia dos trabalhos.

Até os militantes mais à esquerda do partido não deixaram de admitir que não está a ser possível dialogar com a esquerda. Foi o caso de Manuel Alegre, um dos que pediu a maioria absoluta precisamente por os partidos à esquerda do PS estarem a agir como "adversários". Costa evitou o tema na sua primeira intervenção, numa mensagem onde ficou clara uma viragem do discurso à esquerda já a pisar terreno no campo daqueles partidos.

Já antes, logo a abrir o conclave, Carlos César, recém-eleito presidente do PS, tinha pedido maioria absoluta porque BE e PCP têm "ajudado a direita". A possibilidade de o PS se unir ao PSD ou ao CDS parece descartada por estes dois históricos do partido que deixaram implícita esta mensagem: se não é possível à esquerda então teremos de ter a maioria absoluta nas eleições legislativas de 2015. Também Marcos Perestrello, líder da federação de Lisboa, lamentou as atitudes que BE e PCP

têm assumido face ao PS.

Ferro Rodrigues, que se opôs a uma aproximação ao PSD, foi, contudo mais abrangente. Em resposta a Passos, o líder parlamentar do PS disse que este não era o momento de consensos mas de diferenciação entre a política do Governo e a do PS e defendeu acordos pós-eleições no Parlamento. E neste caso, Ferro abriu a portas "a todos os democratas de todas as cores partidárias".

Só Francisco Assis, que só chegou ao congresso ao início da tarde, já depois de Costa ter discursado, é que voltou a defender alianças à direita caso o PS não consiga a maioria absoluta em 2015.

O primeiro dia do XX congresso do PS, ensombrado pela recente prisão do ex-primeiro-ministro José Sócrates, ficou marcado nos discursos pelos duros ataques a Passos Coelho e à sua política de austeridade e de "destruição" do Estado Social. No seu discurso, Costa focou-se no ataque ao Governo e pouco falou do futuro. Fontes socialistas dizem que o líder está a guardar as novidades para a intervenção de encerramento, no Domingo.

O Governo foi o principal alvo dos ataques socialistas no primeiro dia de conclave. Mas o Bloco de Esquerda (BE) e o PCP também ficaram com as 'orelhas a arder' durante o primeiro dia dos trabalhos.

Até os militantes mais à esquerda do partido não deixaram de admitir que não está a ser possível dialogar com a esquerda. Foi o caso de Manuel Alegre, um dos que pediu a maioria absoluta precisamente por os partidos à esquerda do PS estarem a agir como "adversários". Costa evitou o tema na sua primeira intervenção, numa mensagem onde ficou clara uma viragem do discurso à esquerda já a pisar terreno no campo daqueles partidos.

Já antes, logo a abrir o conclave, Carlos César, recém-eleito presidente do PS, tinha pedido maioria absoluta porque BE e PCP têm "ajudado a direita". A possibilidade de o PS se unir ao PSD ou ao CDS parece descartada por estes dois históricos do partido que deixaram implícita esta mensagem: se não é possível à esquerda então teremos de ter a maioria absoluta nas eleições legislativas de 2015. Também Marcos Perestrello, líder da federação de Lisboa, lamentou as atitudes que BE e PCP

têm assumido face ao PS.

Ferro Rodrigues, que se opôs a uma aproximação ao PSD, foi, contudo mais abrangente. Em resposta a Passos, o líder parlamentar do PS disse que este não era o momento de consensos mas de diferenciação entre a política do Governo e a do PS e defendeu acordos pós-eleições no Parlamento. E neste caso, Ferro abriu a portas "a todos os democratas de todas as cores partidárias".

Só Francisco Assis, que só chegou ao congresso ao início da tarde, já depois de Costa ter discursado, é que voltou a defender alianças à direita caso o PS não consiga a maioria absoluta em 2015.

O primeiro dia do XX congresso do PS, ensombrado pela recente prisão do ex-primeiro-ministro José Sócrates, ficou marcado nos discursos pelos duros ataques a Passos Coelho e à sua política de austeridade e de "destruição" do Estado Social. No seu discurso, Costa focou-se no ataque ao Governo e pouco falou do futuro. Fontes socialistas dizem que o líder está a guardar as novidades para a intervenção de encerramento, no Domingo.

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