"Não estamos perante o dilema de tomar medidas contra o crescimento"

10-04-2015
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"Não estamos perante o dilema de tomar medidas contra o crescimento"

Económico com Lusa

15:08

O primeiro-ministro considerou hoje que o Governo não está perante o dilema de tomar medidas que ponham em causa o crescimento, e que não vale a pena estar "sempre a regurgitar" o que foi feito anteriormente.

Pedro Passos Coelho assumiu esta posição na residência oficial de São Bento, em Lisboa, numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, depois de questionado se concorda com a sua rejeição de medidas prejudiciais ao crescimento, e se pensa que poderá arrepender-se da austeridade aplicada nos últimos anos.

Na resposta, o chefe do executivo PSD/CDS-PP afirmou que Portugal está "em terreno de crescimento", referiu as previsões para este ano e 2016 e concluiu: "O que significa que não estamos, felizmente, perante o dilema de ter de tomar medidas que ponham em causa o crescimento".

Quanto ao passado, disse: "Nós tomámos muitas medidas ao longo destes anos para podermos chegar hoje ao ponto em que estamos, que é o ter a nossa economia a crescer. E não vejo nenhuma utilidade em estarmos sempre a regurgitar o que tivemos de fazer para aqui chegar - a não ser para nos recordar o quanto nos custou fazer o trabalho de casa que era indispensável para merecer a confiança dos investidores, e também a confiança dos portugueses, como é evidente".

Passos Coelho começou por referir que "Portugal está desde o primeiro trimestre de 2013 a inverter a tendência recessiva" e "teve já durante o ano de 2014 em terreno positivo".

"Portanto, nós já estamos em terreno de crescimento", acrescentou.

Quanto às previsões, declarou que "a estimativa mínima" para este ano "é que o crescimento possa rondar 1,5, 1,6%" e que "é previsível que no próximo ano esse crescimento possa chegar pelo menos aos 2%".

Hoje, numa iniciativa no Centro Cultural de Belém, primeiro-ministro francês, Manuel Valls, afirmou: "Disse em Bruxelas e digo aqui em Lisboa: não aceitarei nenhuma medida de orçamental que viesse quebrar o crescimento".

Na mesma ocasião, Manuel Valls considerou que "os olhares de fora percebem que o crescimento regressou a Portugal", mas assinalou que "as medidas de austeridade aplicadas em Portugal nada têm a ver com o que se passa em França", referindo que o Governo francês não reduziu os salários da função pública.

"Não estamos perante o dilema de tomar medidas contra o crescimento"

Económico com Lusa

15:08

O primeiro-ministro considerou hoje que o Governo não está perante o dilema de tomar medidas que ponham em causa o crescimento, e que não vale a pena estar "sempre a regurgitar" o que foi feito anteriormente.

Pedro Passos Coelho assumiu esta posição na residência oficial de São Bento, em Lisboa, numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, depois de questionado se concorda com a sua rejeição de medidas prejudiciais ao crescimento, e se pensa que poderá arrepender-se da austeridade aplicada nos últimos anos.

Na resposta, o chefe do executivo PSD/CDS-PP afirmou que Portugal está "em terreno de crescimento", referiu as previsões para este ano e 2016 e concluiu: "O que significa que não estamos, felizmente, perante o dilema de ter de tomar medidas que ponham em causa o crescimento".

Quanto ao passado, disse: "Nós tomámos muitas medidas ao longo destes anos para podermos chegar hoje ao ponto em que estamos, que é o ter a nossa economia a crescer. E não vejo nenhuma utilidade em estarmos sempre a regurgitar o que tivemos de fazer para aqui chegar - a não ser para nos recordar o quanto nos custou fazer o trabalho de casa que era indispensável para merecer a confiança dos investidores, e também a confiança dos portugueses, como é evidente".

Passos Coelho começou por referir que "Portugal está desde o primeiro trimestre de 2013 a inverter a tendência recessiva" e "teve já durante o ano de 2014 em terreno positivo".

"Portanto, nós já estamos em terreno de crescimento", acrescentou.

Quanto às previsões, declarou que "a estimativa mínima" para este ano "é que o crescimento possa rondar 1,5, 1,6%" e que "é previsível que no próximo ano esse crescimento possa chegar pelo menos aos 2%".

Hoje, numa iniciativa no Centro Cultural de Belém, primeiro-ministro francês, Manuel Valls, afirmou: "Disse em Bruxelas e digo aqui em Lisboa: não aceitarei nenhuma medida de orçamental que viesse quebrar o crescimento".

Na mesma ocasião, Manuel Valls considerou que "os olhares de fora percebem que o crescimento regressou a Portugal", mas assinalou que "as medidas de austeridade aplicadas em Portugal nada têm a ver com o que se passa em França", referindo que o Governo francês não reduziu os salários da função pública.

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