Como o PS viu Portas na TVI: está em “grande forma", com “imaginação prodigiosa” e ficcionando um “número de variedades”

04-09-2015
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Galamba acusa o vice-primeiro-ministro de ter inventado “uma realidade sobre o desemprego e a população ativa que até é interessante, mas que peca por ter o inconveniente de não ser verdadeira”

O PS considerou esta sexta-feira que o presidente do CDS, Paulo Portas, se apresenta em "grande forma", com "imaginação prodigiosa", ficcionando um "número de variedades" sobre o desemprego em Portugal sem qualquer correspondência com a realidade. Esta posição foi assumida por João Galamba, membro do secretariado nacional do PS, em reação à entrevista concedida à TVI pelo presidente do CDS, Paulo Portas, quinta-feira à noite.

Falando aos jornalistas a meio de uma ação de campanha do líder socialista, António Costa, na baixa de Coimbra, João Galamba começou por usar a ironia para referir que o vice-primeiro-ministro se apresentou na TVI "em grande forma, sobretudo mostrando uma imaginação prodigiosa". "Paulo Portas foi capaz de inventar uma realidade sobre o desemprego e a população ativa que até é interessante, mas que peca por ter o inconveniente de não ser verdadeira", declarou o dirigente socialista.

Segundo João Galamba, mesmo descontando os fenómenos da emigração e do aumento de desencorajados, Portugal regista menos 30 mil desempregados do que em 2011 e não menos 300 mil, tal como terá sustentado o líder do CDS-PP na TVI. "Paulo Portas disse que a população ativa só caiu no período da legislatura em 80 mil pessoas, mas, na realidade, caiu 250 mil. Estes números que Paulo Portas decidiu mobilizar para o seu número de variedades não são pura e simplesmente verdadeiros, sendo antes pura ficção", contrapôs uma vez mais o membro do secretariado nacional do PS.

João Galamba afirmou ainda que o presidente do CDS "inventou" que o PS tinha apoiado em 1998 a introdução do plafonamento e, em consequência, a privatização parcial do sistema público de contribuições para a Segurança Social. "Isso não é verdade. O PS, precisamente por ter estudado a fundo em 1998 as implicações dessa proposta de privatização da Segurança Social, é que a rejeitou em 2001, rejeitou-a também em 2006 e volta agora a rejeitar essa proposta desastrosa da coligação PSD/CDS", acrescentou o "número três" da lista de candidatos a deputados do PS pelo círculo de Coimbra.

Depois de ter chegado de comboio à estação de Coimbra B, vindo de Pombal, António Costa foi recebido na baixa da cidade ao início da tarde desta sexta-feira por cerca de duas centenas de militantes e simpatizantes, entre os quais estava o antigo ministro e fundador do partido António Arnaut e o presidente da Câmara e da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado.

Galamba acusa o vice-primeiro-ministro de ter inventado “uma realidade sobre o desemprego e a população ativa que até é interessante, mas que peca por ter o inconveniente de não ser verdadeira”

O PS considerou esta sexta-feira que o presidente do CDS, Paulo Portas, se apresenta em "grande forma", com "imaginação prodigiosa", ficcionando um "número de variedades" sobre o desemprego em Portugal sem qualquer correspondência com a realidade. Esta posição foi assumida por João Galamba, membro do secretariado nacional do PS, em reação à entrevista concedida à TVI pelo presidente do CDS, Paulo Portas, quinta-feira à noite.

Falando aos jornalistas a meio de uma ação de campanha do líder socialista, António Costa, na baixa de Coimbra, João Galamba começou por usar a ironia para referir que o vice-primeiro-ministro se apresentou na TVI "em grande forma, sobretudo mostrando uma imaginação prodigiosa". "Paulo Portas foi capaz de inventar uma realidade sobre o desemprego e a população ativa que até é interessante, mas que peca por ter o inconveniente de não ser verdadeira", declarou o dirigente socialista.

Segundo João Galamba, mesmo descontando os fenómenos da emigração e do aumento de desencorajados, Portugal regista menos 30 mil desempregados do que em 2011 e não menos 300 mil, tal como terá sustentado o líder do CDS-PP na TVI. "Paulo Portas disse que a população ativa só caiu no período da legislatura em 80 mil pessoas, mas, na realidade, caiu 250 mil. Estes números que Paulo Portas decidiu mobilizar para o seu número de variedades não são pura e simplesmente verdadeiros, sendo antes pura ficção", contrapôs uma vez mais o membro do secretariado nacional do PS.

João Galamba afirmou ainda que o presidente do CDS "inventou" que o PS tinha apoiado em 1998 a introdução do plafonamento e, em consequência, a privatização parcial do sistema público de contribuições para a Segurança Social. "Isso não é verdade. O PS, precisamente por ter estudado a fundo em 1998 as implicações dessa proposta de privatização da Segurança Social, é que a rejeitou em 2001, rejeitou-a também em 2006 e volta agora a rejeitar essa proposta desastrosa da coligação PSD/CDS", acrescentou o "número três" da lista de candidatos a deputados do PS pelo círculo de Coimbra.

Depois de ter chegado de comboio à estação de Coimbra B, vindo de Pombal, António Costa foi recebido na baixa da cidade ao início da tarde desta sexta-feira por cerca de duas centenas de militantes e simpatizantes, entre os quais estava o antigo ministro e fundador do partido António Arnaut e o presidente da Câmara e da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado.

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