Medidas implicam corte de 4.000 milhões nos rendimentos dos trabalhadores

08-09-2012
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O secretário geral da CGTP diz que medidas são "uma declaração de guerra contra os trabalhadores e pensionistas".

O secretário geral da CGTP considerou que as medidas de austeridade hoje anunciadas são "uma declaração de guerra contra os trabalhadores e pensionistas e implicam uma redução de 4.000 milhões de euros" nos rendimentos dos trabalhadores e pensionistas.

"Estamos perante mais uma gravíssima declaração de guerra contra os trabalhadores, desempregados e pensionistas", disse à agência Lusa Arménio Carlos, estimando que as medidas anunciadas "vão levar a um corte de mais de 4.000 milhões de euros nos rendimentos dos trabalhadores da administração pública e do setor privado".

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo decidiu aumentar em 2013 a contribuição dos trabalhadores do setor público e do sector privado para a Segurança Social dos 11 para os 18 por cento e descer a contribuição das empresas dos 23,75 para os 18 por cento.

Os pensionistas e reformados vão continuar com os subsídios de férias e de Natal suspensos enquanto os funcionários públicos veem um dos subsídios reposto e diluído nos ordenados dos 12 meses do ano.

Segundo os cálculos da CGTP, a redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas significa "um bónus de 2.100 milhões de euros para o patronato".

"Esta é a equidade do Governo: rouba aos portugueses mais pobres para dar aos portugueses mais ricos", disse Arménio Carlos acrescentando que "os rendimentos do trabalho não podem ser malditos e os rendimentos do capital abençoados.

Arménio Carlos considerou ainda que as novas medidas vão agravar a situação dos trabalhadores e pensionistas e, a concretizarem-se, vão impedir qualquer melhoria na situação do país no próximo ano.

"Pelo contrário, o ano de 2013 será marcado pela quebra no consumo, o aumento das falências, a destruição de emprego e o aumento do desemprego, o aumento da pobreza e da exclusão social", disse.

O sindicalista defendeu que o Presidente da República "tem obrigação de se pronunciar sobre este assunto porque, ao contrário do que tem defendido, estas medidas não promovem a equidade mas sim mais injustiça e desigualdades sociais".

Arménio Carlos reforçou o apelo aos trabalhadores e pensionistas para que contestem as políticas de austeridades, nomeadamente participando nas ações de protesto que a CGTP tem marcadas.

O secretário geral da CGTP diz que medidas são "uma declaração de guerra contra os trabalhadores e pensionistas".

O secretário geral da CGTP considerou que as medidas de austeridade hoje anunciadas são "uma declaração de guerra contra os trabalhadores e pensionistas e implicam uma redução de 4.000 milhões de euros" nos rendimentos dos trabalhadores e pensionistas.

"Estamos perante mais uma gravíssima declaração de guerra contra os trabalhadores, desempregados e pensionistas", disse à agência Lusa Arménio Carlos, estimando que as medidas anunciadas "vão levar a um corte de mais de 4.000 milhões de euros nos rendimentos dos trabalhadores da administração pública e do setor privado".

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo decidiu aumentar em 2013 a contribuição dos trabalhadores do setor público e do sector privado para a Segurança Social dos 11 para os 18 por cento e descer a contribuição das empresas dos 23,75 para os 18 por cento.

Os pensionistas e reformados vão continuar com os subsídios de férias e de Natal suspensos enquanto os funcionários públicos veem um dos subsídios reposto e diluído nos ordenados dos 12 meses do ano.

Segundo os cálculos da CGTP, a redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas significa "um bónus de 2.100 milhões de euros para o patronato".

"Esta é a equidade do Governo: rouba aos portugueses mais pobres para dar aos portugueses mais ricos", disse Arménio Carlos acrescentando que "os rendimentos do trabalho não podem ser malditos e os rendimentos do capital abençoados.

Arménio Carlos considerou ainda que as novas medidas vão agravar a situação dos trabalhadores e pensionistas e, a concretizarem-se, vão impedir qualquer melhoria na situação do país no próximo ano.

"Pelo contrário, o ano de 2013 será marcado pela quebra no consumo, o aumento das falências, a destruição de emprego e o aumento do desemprego, o aumento da pobreza e da exclusão social", disse.

O sindicalista defendeu que o Presidente da República "tem obrigação de se pronunciar sobre este assunto porque, ao contrário do que tem defendido, estas medidas não promovem a equidade mas sim mais injustiça e desigualdades sociais".

Arménio Carlos reforçou o apelo aos trabalhadores e pensionistas para que contestem as políticas de austeridades, nomeadamente participando nas ações de protesto que a CGTP tem marcadas.

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