Coligação para as Legislativas chama-se "Portugal à Frente"

08-09-2015
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O líder do CDS, Paulo Portas, anunciou esta noite, em Aveiro, que a coligação PSD/ CDS-PP, que vai concorrer às eleições Legislativas, vai chamar-se "Portugal à Frente".

Numa sessão que contou com a presença dos líderes dos dois partidos, coube a Paulo Portas anunciar o nome da coligação, explicando depois que a escolha tinha como fundamento "o interesse nacional".

"Os dois partidos mantêm as suas siglas, os seus emblemas e as suas identidades. Mas, há qualquer coisa que nos une acima de tudo e que é o maior objetivo que podemos ter - o interesse nacional", realçou.

No dia em que se assinalam quatro anos sobre as últimas eleições Legislativas, que deram uma maioria no Parlamento ao PSD e ao CDS-PP, Paulo Portas disse que "a ideia de crise já 'bazou' felizmente" e que "a ideia de esperança é possível e é necessária".

O líder do CDS-PP referiu ainda que as diferenças entre os projetos da coligação e do PS vão tornando-se cada vez mais nítidas, acusando os socialistas de fazerem promessas "inviáveis" e que se "esgotam no dia das eleições".

"Nós oferecemos garantias. Eles simplesmente prometem o que não podem cumprir, porque mais despesa, mais dívida, menos receita e menos contribuições não é um projeto viável. Choca com as regras europeias em que estamos integrados", afirmou.

Portas acusou ainda os socialistas de não dizerem a ninguém com quem vão governar, caso sejam eleitos com minoria.

"Cuidado, porque eu acho que o projeto do PS, sem dizer quem são os seus aliados, pode fazer o país regressar à instabilidade, e à perda da confiança, do investimento e da recuperação", avisou o líder do CDS-PP.

Passos apela ao fim da "malapata dos tropeções e dos resgates"

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, disse por sua vez que Portugal está a viver um momento histórico, afirmando que está nas mãos do país terminar com a "malapata dos tropeções e dos resgates".

"Sabemos que, se nos próximos anos nos mantivermos firmes, dentro de um princípio de responsabilidade nacional perante os portugueses, os nossos parceiros europeus e os nossos investidores e credores, teremos a possibilidade de sermos vistos como alguém que não quer passar a vida a regressar ao passado e a ter de provar que desta vez vai ser diferente", disse Passos Coelho.

O líder do PSD, que falava durante uma sessão da Coligação PSD/CDS-PP, em Aveiro, comentou ainda a subida do 'rating' da Irlanda por parte da Agência Standard & Poor's, anunciada na sexta-feira, referindo que as empresas de 'rating' estão à espera das eleições, para saber se melhoram ou não a classificação de Portugal.

"Eles sabem que com este Governo, nós chegamos aonde dissemos que íamos chegar e, portanto, cumprimos os nossos propósitos. Mas não se sabe o que vai acontecer nas eleições" disse Passos Coelho, adiantando que essa incerteza "tem justificado um adiamento da melhoria do 'rating' português".

A cerca de quatro meses das eleições Legislativas, o presidente do PSD assinalou ainda que nenhum partido em Portugal está em condições de oferecer a estabilidade e garantia que a coligação oferece, realçando que os socialistas "já estão a criar os cenários de como vão governar em minoria".

"Não vamos andar a inventar 'slogans', nem medidas para que os portugueses se distraiam com o efémero. Não andámos cá estes quatro anos a zelar apenas pelas emergências. Nós temos programa, temos estratégia e sabemos o que estamos a fazer", afirmou.

Quanto ao programa eleitoral da coligação, Passos Coelho disse que os dois partidos vão ter de sentar-se à mesa para "fechar área por área", adiantando que esse trabalho "não será difícil, mas tem de ser feito com tempo e seriedade".

O líder do CDS, Paulo Portas, anunciou esta noite, em Aveiro, que a coligação PSD/ CDS-PP, que vai concorrer às eleições Legislativas, vai chamar-se "Portugal à Frente".

Numa sessão que contou com a presença dos líderes dos dois partidos, coube a Paulo Portas anunciar o nome da coligação, explicando depois que a escolha tinha como fundamento "o interesse nacional".

"Os dois partidos mantêm as suas siglas, os seus emblemas e as suas identidades. Mas, há qualquer coisa que nos une acima de tudo e que é o maior objetivo que podemos ter - o interesse nacional", realçou.

No dia em que se assinalam quatro anos sobre as últimas eleições Legislativas, que deram uma maioria no Parlamento ao PSD e ao CDS-PP, Paulo Portas disse que "a ideia de crise já 'bazou' felizmente" e que "a ideia de esperança é possível e é necessária".

O líder do CDS-PP referiu ainda que as diferenças entre os projetos da coligação e do PS vão tornando-se cada vez mais nítidas, acusando os socialistas de fazerem promessas "inviáveis" e que se "esgotam no dia das eleições".

"Nós oferecemos garantias. Eles simplesmente prometem o que não podem cumprir, porque mais despesa, mais dívida, menos receita e menos contribuições não é um projeto viável. Choca com as regras europeias em que estamos integrados", afirmou.

Portas acusou ainda os socialistas de não dizerem a ninguém com quem vão governar, caso sejam eleitos com minoria.

"Cuidado, porque eu acho que o projeto do PS, sem dizer quem são os seus aliados, pode fazer o país regressar à instabilidade, e à perda da confiança, do investimento e da recuperação", avisou o líder do CDS-PP.

Passos apela ao fim da "malapata dos tropeções e dos resgates"

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, disse por sua vez que Portugal está a viver um momento histórico, afirmando que está nas mãos do país terminar com a "malapata dos tropeções e dos resgates".

"Sabemos que, se nos próximos anos nos mantivermos firmes, dentro de um princípio de responsabilidade nacional perante os portugueses, os nossos parceiros europeus e os nossos investidores e credores, teremos a possibilidade de sermos vistos como alguém que não quer passar a vida a regressar ao passado e a ter de provar que desta vez vai ser diferente", disse Passos Coelho.

O líder do PSD, que falava durante uma sessão da Coligação PSD/CDS-PP, em Aveiro, comentou ainda a subida do 'rating' da Irlanda por parte da Agência Standard & Poor's, anunciada na sexta-feira, referindo que as empresas de 'rating' estão à espera das eleições, para saber se melhoram ou não a classificação de Portugal.

"Eles sabem que com este Governo, nós chegamos aonde dissemos que íamos chegar e, portanto, cumprimos os nossos propósitos. Mas não se sabe o que vai acontecer nas eleições" disse Passos Coelho, adiantando que essa incerteza "tem justificado um adiamento da melhoria do 'rating' português".

A cerca de quatro meses das eleições Legislativas, o presidente do PSD assinalou ainda que nenhum partido em Portugal está em condições de oferecer a estabilidade e garantia que a coligação oferece, realçando que os socialistas "já estão a criar os cenários de como vão governar em minoria".

"Não vamos andar a inventar 'slogans', nem medidas para que os portugueses se distraiam com o efémero. Não andámos cá estes quatro anos a zelar apenas pelas emergências. Nós temos programa, temos estratégia e sabemos o que estamos a fazer", afirmou.

Quanto ao programa eleitoral da coligação, Passos Coelho disse que os dois partidos vão ter de sentar-se à mesa para "fechar área por área", adiantando que esse trabalho "não será difícil, mas tem de ser feito com tempo e seriedade".

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