Portas desafia partidos a proporem alterações aos vistos gold em Dezembro
Inês David Bastos
17:32
Vice-primeiro-ministro lembrou ao PS que foi António Costa que desenvolveu vistos do empreendedor e que já defenderam a atracção do investimento chinês.
Paulo Portas mostrou hoje a abertura do Governo para aperfeiçoar o modelo dos vistos dourados e desafiou todos os grupos parlamentares a apresentarem propostas em Dezembro.
O vice-primeiro-ministro, que está a dar explicações no Parlamento sobre o programa, terminou com este repto a sua reacção ao PS, que, pela voz do deputado Pita Ameixa, quis saber se Portas "nunca se interrogou" sobre possíveis crimes em torno dos vistos dourados e se não iria tirar consequências políticas.
Portas recusou-se a responder à maioria das dez perguntas colocadas por Pita Ameixa por entender que mexiam com o processo judicial em curso e limitou-se a dizer que a decisão de Miguel Macedo em demitir-se foi "pessoal" e sobre "um caso concreto". E mais não disse, mas ficou claro que para Portas a sua demissão está fora de questão.
O vice-primeiro-ministro, 'pai' dos vistos gold em Portugal, disse que apresentadas as propostas pelos partidos o Governo está aberto a um "entendimento" para "melhorar" o programa, mas deixou claro que não vai acabar com os vistos gold.
Numa jogada contra o PS, Portas citou uma frase dita em 2007 pelo então ministro da Administração Interna António Costa: "A terceira medida que gostava de salientar é a da simplificação da concessão de autorização de residência a estrangeiros que desenvolvam uma actividade empresarial no país, contribuindo, assim, para a atracção de investimento, criador de emprego e riqueza".
Portas lembrou ainda que este governo recebeu um requerimento do PS, com deputados do PCP, onde estes falavam da importância económica da República Popular da China e pediam que fosse facilitado o investimento.
"Aqui todos têm consciência da importância. Não estão preocupados com vistos gold, mas em pedir eleições", atirou o vice-primeiro-ministro, que voltou a frisar as vantagens do programa para a captação de receita, para a retoma do sector imobiliário e, até, para o endividamento do país através da captação de poupança estrangeira.
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Portas desafia partidos a proporem alterações aos vistos gold em Dezembro
Inês David Bastos
17:32
Vice-primeiro-ministro lembrou ao PS que foi António Costa que desenvolveu vistos do empreendedor e que já defenderam a atracção do investimento chinês.
Paulo Portas mostrou hoje a abertura do Governo para aperfeiçoar o modelo dos vistos dourados e desafiou todos os grupos parlamentares a apresentarem propostas em Dezembro.
O vice-primeiro-ministro, que está a dar explicações no Parlamento sobre o programa, terminou com este repto a sua reacção ao PS, que, pela voz do deputado Pita Ameixa, quis saber se Portas "nunca se interrogou" sobre possíveis crimes em torno dos vistos dourados e se não iria tirar consequências políticas.
Portas recusou-se a responder à maioria das dez perguntas colocadas por Pita Ameixa por entender que mexiam com o processo judicial em curso e limitou-se a dizer que a decisão de Miguel Macedo em demitir-se foi "pessoal" e sobre "um caso concreto". E mais não disse, mas ficou claro que para Portas a sua demissão está fora de questão.
O vice-primeiro-ministro, 'pai' dos vistos gold em Portugal, disse que apresentadas as propostas pelos partidos o Governo está aberto a um "entendimento" para "melhorar" o programa, mas deixou claro que não vai acabar com os vistos gold.
Numa jogada contra o PS, Portas citou uma frase dita em 2007 pelo então ministro da Administração Interna António Costa: "A terceira medida que gostava de salientar é a da simplificação da concessão de autorização de residência a estrangeiros que desenvolvam uma actividade empresarial no país, contribuindo, assim, para a atracção de investimento, criador de emprego e riqueza".
Portas lembrou ainda que este governo recebeu um requerimento do PS, com deputados do PCP, onde estes falavam da importância económica da República Popular da China e pediam que fosse facilitado o investimento.
"Aqui todos têm consciência da importância. Não estão preocupados com vistos gold, mas em pedir eleições", atirou o vice-primeiro-ministro, que voltou a frisar as vantagens do programa para a captação de receita, para a retoma do sector imobiliário e, até, para o endividamento do país através da captação de poupança estrangeira.