Bolsas europeias fecham em maré vermelha

21-02-2013
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Receio que a Fed suspenda os estímulos monetários à economia empurrou bolsas para as perdas. Lisboa caiu 1,23% e Milão mais de 3%.

Lisboa fechou em maré vermelha a cair 1,23% para os 6088,71 pontos, com a quase totalidade das cotadas em queda à excepção do BCP que subiu 3,6% para os 0,115 euros os títulos do banco dispararam com a especulação sobre a venda das unidades na Polónia e Grécia e da Zon que subiu 0,14% para os 3,5 euros.

Na Europa as principais bolsas fecharam com fortes perdas depois da Reserva Federal norte-americana ter sinalizado ontem que poderá abrandar o ritmo das compras de activos perante os riscos para a inflação e criação de bolhas nos preços dos activos.

Milão foi a praça que mais afundou (3,12%) em vésperas das eleições para a formação do novo Governo que decorrem este fim-de-semana.

"Os traders de acções deram hoje uma indicação clara de que não pretendem continuar em jogo sem que a Fed injecte liquidez na economia", disse Matt Basi, trader da CMC Markets, à Reuters.

Em Lisboa, as maiores quedas foram da EDP que afundou 3,38% para os 2,227 euros e do BES que caiu 3,08% para 0,974 euros. A petrolífera Galp recuou % para euros. "A bolsa portuguesa, tal como as outras praças europeias, está a ser pressionada pela notícia de que não existe consenso na Fed quanto às políticas de estímulo económico, segundo as minutas da última reunião do comité da Fed, ontem divulgadas", notou por outro lado Gualter Pacheco, trader da Go Bulling, no Porto.

Pela positiva destaque apenas para o BCP, o único título que fechou acima da linha de àgua apoiada na especulação sobre a possível venda das unidades na Grécia e na Polónia. Os títulos do maior banco privado português em activos tocaram o valor mais alto desde 24 de Janeiro.

"O BCP está em contraciclo com o sector bancário e com a generalidade dos mercados, devido à notícia de que o PKO estará interessado no banco polaco, o que representaria um encaixe significativo que permitiria acelerar o reembolso dos 3.000 milhões de euros (ME) que pediu ao Estado", disse Gualter Pacheco. O mesmo trader adiantou que "o BCP está também a beneficiar da expectativa de que a venda da sua unidade grega ao Piraeus Bank, com quem está em negociações exclusivas, tenha lugar em breve".

Segundo a imprensa polaca, o Chief Executive Officer (CEO) do PKO, Zbigniew Jagiello, admitiu interesse no Bank Millennium, que é detido em 65 pct pelo Millennium bcp.

"Faria sentido comprar um banco com uma forte posição nas grandes cidades e com clientes afluentes. O Millennium poderá cumprir estes requisitos", adiantou o CEO do concorrente do Millennium bcp na Polónia, em declarações ao jornal polaco 'Rzeczpospolita'.

Receio que a Fed suspenda os estímulos monetários à economia empurrou bolsas para as perdas. Lisboa caiu 1,23% e Milão mais de 3%.

Lisboa fechou em maré vermelha a cair 1,23% para os 6088,71 pontos, com a quase totalidade das cotadas em queda à excepção do BCP que subiu 3,6% para os 0,115 euros os títulos do banco dispararam com a especulação sobre a venda das unidades na Polónia e Grécia e da Zon que subiu 0,14% para os 3,5 euros.

Na Europa as principais bolsas fecharam com fortes perdas depois da Reserva Federal norte-americana ter sinalizado ontem que poderá abrandar o ritmo das compras de activos perante os riscos para a inflação e criação de bolhas nos preços dos activos.

Milão foi a praça que mais afundou (3,12%) em vésperas das eleições para a formação do novo Governo que decorrem este fim-de-semana.

"Os traders de acções deram hoje uma indicação clara de que não pretendem continuar em jogo sem que a Fed injecte liquidez na economia", disse Matt Basi, trader da CMC Markets, à Reuters.

Em Lisboa, as maiores quedas foram da EDP que afundou 3,38% para os 2,227 euros e do BES que caiu 3,08% para 0,974 euros. A petrolífera Galp recuou % para euros. "A bolsa portuguesa, tal como as outras praças europeias, está a ser pressionada pela notícia de que não existe consenso na Fed quanto às políticas de estímulo económico, segundo as minutas da última reunião do comité da Fed, ontem divulgadas", notou por outro lado Gualter Pacheco, trader da Go Bulling, no Porto.

Pela positiva destaque apenas para o BCP, o único título que fechou acima da linha de àgua apoiada na especulação sobre a possível venda das unidades na Grécia e na Polónia. Os títulos do maior banco privado português em activos tocaram o valor mais alto desde 24 de Janeiro.

"O BCP está em contraciclo com o sector bancário e com a generalidade dos mercados, devido à notícia de que o PKO estará interessado no banco polaco, o que representaria um encaixe significativo que permitiria acelerar o reembolso dos 3.000 milhões de euros (ME) que pediu ao Estado", disse Gualter Pacheco. O mesmo trader adiantou que "o BCP está também a beneficiar da expectativa de que a venda da sua unidade grega ao Piraeus Bank, com quem está em negociações exclusivas, tenha lugar em breve".

Segundo a imprensa polaca, o Chief Executive Officer (CEO) do PKO, Zbigniew Jagiello, admitiu interesse no Bank Millennium, que é detido em 65 pct pelo Millennium bcp.

"Faria sentido comprar um banco com uma forte posição nas grandes cidades e com clientes afluentes. O Millennium poderá cumprir estes requisitos", adiantou o CEO do concorrente do Millennium bcp na Polónia, em declarações ao jornal polaco 'Rzeczpospolita'.

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