Companhias aéreas ameaçam sair dos aeroportos nacionais caso as taxas e rendas aumentem

04-02-2013
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As companhias aéreas admitem abandonar ou reduzir a ocupação nos aeroportos portugueses, devido ao aumento das rendas e taxas, segundo a RENA - Associação Representativa das Empresas de Navegação, que solicitou audições com a ANA e o Ministério da Economia.

"Os recentes aumentos das taxas e rendas, em contraciclo com o mercado, nos aeroportos estão a preocupar os membros da RENA. Alguns equacionam mesmo abandonar ou reduzir os espaços nos principais aeroportos portugueses", denunciou hoje a associação representativa de companhias como a Air France, a Iberia, a Lufthansa e a TAP.

Em comunicado, a RENA considerou que se trata de "um aproveitamento claro do monopólio, por parte da ANA, que é completamente incomportável na estrutura de custos das companhias aéreas".

Há uma semana, a Lusa noticiou que a Groundforce se recusa a pagar o aumento das rendas nos aeroportos de Lisboa e do Porto, propondo uma reafetação dos espaços para reduzir o valor, que este ano aumentou cerca de 3%.

Para a associação, "a redução ou encerramento de rotas será uma consequência natural desta política" de preço que considerou "completamente descabida e inadequada a situação do mercado e do país".

Neste sentido, a RENA já solicitou já solicitou uma audiência à Administração da ANA e ao ministro da Economia, a quem apresentou a posição das companhias sobre este dossiê.

O presidente da RENA, Paulo Geisler, defendeu que "este novo modelo sacrifica totalmente a posição dos operadores atuais e futuros dos aeroportos em detrimento dos interesses do concessionário".

Fonte oficial da ANA confirmou na semana passada à Lusa que, no início do ano, foi implementado um aumento de 3,3% das taxas designadas 'outras taxas de natureza comercial' para todos os operadores de 'handling' - Groundforce e Portway -, tendo como referência a taxa de inflação do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicada em junho passado.

As companhias aéreas admitem abandonar ou reduzir a ocupação nos aeroportos portugueses, devido ao aumento das rendas e taxas, segundo a RENA - Associação Representativa das Empresas de Navegação, que solicitou audições com a ANA e o Ministério da Economia.

"Os recentes aumentos das taxas e rendas, em contraciclo com o mercado, nos aeroportos estão a preocupar os membros da RENA. Alguns equacionam mesmo abandonar ou reduzir os espaços nos principais aeroportos portugueses", denunciou hoje a associação representativa de companhias como a Air France, a Iberia, a Lufthansa e a TAP.

Em comunicado, a RENA considerou que se trata de "um aproveitamento claro do monopólio, por parte da ANA, que é completamente incomportável na estrutura de custos das companhias aéreas".

Há uma semana, a Lusa noticiou que a Groundforce se recusa a pagar o aumento das rendas nos aeroportos de Lisboa e do Porto, propondo uma reafetação dos espaços para reduzir o valor, que este ano aumentou cerca de 3%.

Para a associação, "a redução ou encerramento de rotas será uma consequência natural desta política" de preço que considerou "completamente descabida e inadequada a situação do mercado e do país".

Neste sentido, a RENA já solicitou já solicitou uma audiência à Administração da ANA e ao ministro da Economia, a quem apresentou a posição das companhias sobre este dossiê.

O presidente da RENA, Paulo Geisler, defendeu que "este novo modelo sacrifica totalmente a posição dos operadores atuais e futuros dos aeroportos em detrimento dos interesses do concessionário".

Fonte oficial da ANA confirmou na semana passada à Lusa que, no início do ano, foi implementado um aumento de 3,3% das taxas designadas 'outras taxas de natureza comercial' para todos os operadores de 'handling' - Groundforce e Portway -, tendo como referência a taxa de inflação do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicada em junho passado.

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