"Com o PS não haverá revisão constitucional para destruir o Estado social"

30-10-2012
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Seguro afirmou hoje perante Passos que "com o PS não haverá revisão constitucional para destruir o Estado social".

O líder dos socialistas garantiu, no debate do Orçamento do Estado para 2013 na generalidade, que o primeiro-ministro até lhe pode enviar uma carta a apelar a um consenso para uma "refundação" das funções públicas e que essa carta terá resposta: "A refundação que faz falta em Portugal é a das suas ideias e da sua política", disse a Passos Coelho.

Todos os partidos da esquerda foram unânimes na rejeição desta ideia lançada por Passos Coelho. O líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, até disse que a proposta do primeiro-ministro mais não é do que um "lavar das mãos" do Governo, para justificar o facto de "já estar a negociar um segundo resgate". "Esse toca e foge cheira a isso", disse Fazenda, acrescentando que "em política muitas vezes o que parece é".

Luís Fazenda usou ainda a intervenção inicial, às quais Passos não respondeu individualmente, para pedir que ao Governo que "não faça mais afrontas ao Tribunal Constitucional, não pressione mais o TC e não diga que teve que mudar a política orçamental devido a um acórdão do TC".

Também o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou o Executivo de querer "rasgar a Constituição na sua dimensão social" e acrescentou que está sobretudo preocupado pelo facto de Passos ter dito que se a revisão constitucional não for possível, "arranje-se um atalho, com medidas concretas que com ela colidem", acusou Jerónimo. "Qual reavaliação, qual carapuça", lançou o líder comunista.

À direita, Nuno Magalhães veio em defesa do Governo que o CDS suporta, lembrando que "só uma redução estrutural da despesa pode impedir medidas excepcionais como as que hoje somos tomados a obrigar". O líder parlamentar do CDS assumiu ainda que este OE é "muito difícil" e aproveitou para acrescentar que a maioria deve "explicar a inevitabilidade" das medidas nele contidas e "alterar algumas que possam ser alteradas na especialidade".

Seguro afirmou hoje perante Passos que "com o PS não haverá revisão constitucional para destruir o Estado social".

O líder dos socialistas garantiu, no debate do Orçamento do Estado para 2013 na generalidade, que o primeiro-ministro até lhe pode enviar uma carta a apelar a um consenso para uma "refundação" das funções públicas e que essa carta terá resposta: "A refundação que faz falta em Portugal é a das suas ideias e da sua política", disse a Passos Coelho.

Todos os partidos da esquerda foram unânimes na rejeição desta ideia lançada por Passos Coelho. O líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, até disse que a proposta do primeiro-ministro mais não é do que um "lavar das mãos" do Governo, para justificar o facto de "já estar a negociar um segundo resgate". "Esse toca e foge cheira a isso", disse Fazenda, acrescentando que "em política muitas vezes o que parece é".

Luís Fazenda usou ainda a intervenção inicial, às quais Passos não respondeu individualmente, para pedir que ao Governo que "não faça mais afrontas ao Tribunal Constitucional, não pressione mais o TC e não diga que teve que mudar a política orçamental devido a um acórdão do TC".

Também o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou o Executivo de querer "rasgar a Constituição na sua dimensão social" e acrescentou que está sobretudo preocupado pelo facto de Passos ter dito que se a revisão constitucional não for possível, "arranje-se um atalho, com medidas concretas que com ela colidem", acusou Jerónimo. "Qual reavaliação, qual carapuça", lançou o líder comunista.

À direita, Nuno Magalhães veio em defesa do Governo que o CDS suporta, lembrando que "só uma redução estrutural da despesa pode impedir medidas excepcionais como as que hoje somos tomados a obrigar". O líder parlamentar do CDS assumiu ainda que este OE é "muito difícil" e aproveitou para acrescentar que a maioria deve "explicar a inevitabilidade" das medidas nele contidas e "alterar algumas que possam ser alteradas na especialidade".

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