Passos agradece “papel” de Cavaco no acordo da concertação social

24-01-2012
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O primeiro-ministro voltou a citar "o discreto" papel do Presidente da República para que se alcançasse um acordo na concertação social.

No arranque do segundo debate quinzenal de 2012, esta manhã, na Assembleia da República, Passos Coelho não poupou elogios aos parceiros que assinaram o acordo da concertação social. E fez questão de voltar a enaltecer o papel do Presidente da República. "Quero enaltecer, mais uma vez o discreto, mas importante papel do Presidente da República" neste processo.

De recordar que durante as negociações da concertação social Cavaco Silva recebeu, em Belém, a CIP e a UGT e que além disso, segundo avança hoje o semanário SOL, fez outras diligências em favor de um acordo através de mensageiros como Silva Peneda. Nessas conversas o Presidente da República terá feito saber ser contra a proposta da meia hora, que acabou por ficar de fora do acordo.

Mas os elogios foram essencialmente canalizados para os parceiros sociais. "Quero deixar uma nota de grande apreço e respeito e sublinho o nível de responsabilidade que com este acordo foi demonstrado pelos parceiros sociais", afirmou. "Se não fosse a capacidade da maioria dos agentes de ter aceite ceder, não teríamos chegado a um acordo que fosse uma mola de transformação para a mudança".

Este debate, que por opção do Governo é dedicado ao "diálogo social e reforma do Estado", ocorre dois dias depois da assinatura do acordo que já está sobre fortes críticas da oposição à esquerda. O primeiro-ministro tentou neste discurso passar a ideia de que, no seu entendimento, este acordo pode mobilizar o país para a mudança. "Se ao Governo cabe um papel de liderança, ela não se faz apenas na medida em que as leis sejam aprovadas, elas fazem-se na medida em que os portugueses acreditem. Todo o país aguardava com expectativa o resultado deste diálogo".

Em jeito de conclusão avisou que estes "passos positivos" estão a ser dados mesmo sob "notícias problemáticas que vêem do exterior, tais como as negociações difíceis sobre o perdão da dívida grega e os mais recentes ‘downgrades' da S&P. "Se num tempo de adversidade não soubermos aproveitar aquilo que é um espaço de compromisso com uma mudança para a criação de emprego, então nós ficaremos muito mais à mercê da adversidade externa. Estou convencido que o essencial do país quer lutar para que Portugal possa vencer, mesmo perante a adversidade".

O primeiro-ministro voltou a citar "o discreto" papel do Presidente da República para que se alcançasse um acordo na concertação social.

No arranque do segundo debate quinzenal de 2012, esta manhã, na Assembleia da República, Passos Coelho não poupou elogios aos parceiros que assinaram o acordo da concertação social. E fez questão de voltar a enaltecer o papel do Presidente da República. "Quero enaltecer, mais uma vez o discreto, mas importante papel do Presidente da República" neste processo.

De recordar que durante as negociações da concertação social Cavaco Silva recebeu, em Belém, a CIP e a UGT e que além disso, segundo avança hoje o semanário SOL, fez outras diligências em favor de um acordo através de mensageiros como Silva Peneda. Nessas conversas o Presidente da República terá feito saber ser contra a proposta da meia hora, que acabou por ficar de fora do acordo.

Mas os elogios foram essencialmente canalizados para os parceiros sociais. "Quero deixar uma nota de grande apreço e respeito e sublinho o nível de responsabilidade que com este acordo foi demonstrado pelos parceiros sociais", afirmou. "Se não fosse a capacidade da maioria dos agentes de ter aceite ceder, não teríamos chegado a um acordo que fosse uma mola de transformação para a mudança".

Este debate, que por opção do Governo é dedicado ao "diálogo social e reforma do Estado", ocorre dois dias depois da assinatura do acordo que já está sobre fortes críticas da oposição à esquerda. O primeiro-ministro tentou neste discurso passar a ideia de que, no seu entendimento, este acordo pode mobilizar o país para a mudança. "Se ao Governo cabe um papel de liderança, ela não se faz apenas na medida em que as leis sejam aprovadas, elas fazem-se na medida em que os portugueses acreditem. Todo o país aguardava com expectativa o resultado deste diálogo".

Em jeito de conclusão avisou que estes "passos positivos" estão a ser dados mesmo sob "notícias problemáticas que vêem do exterior, tais como as negociações difíceis sobre o perdão da dívida grega e os mais recentes ‘downgrades' da S&P. "Se num tempo de adversidade não soubermos aproveitar aquilo que é um espaço de compromisso com uma mudança para a criação de emprego, então nós ficaremos muito mais à mercê da adversidade externa. Estou convencido que o essencial do país quer lutar para que Portugal possa vencer, mesmo perante a adversidade".

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