“Há falta de bom senso no PSD”, diz Jardim

15-10-2015
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Se estivesse em Belém, Alberto João Jardim diz que iria chamar todos os partidos e ouvir o que têm a dizer, para então encontrar uma solução alargada e que respeitasse a vontade da maioria dos portugueses, que não "é radical". O problema é a "falta de bom senso" e a forma como a coligação tem conduzido as negociações com o PS.

Esta tarde, depois de ter anunciado que não era candidato à Presidência da República, o ex-presidente do Governo Regional da Madeira lamentou a precipitação de Passos Coelho. Primeiro, porque não devia ter feito um acordo de Governo com o CDS quando precisava de falar com o PS para ter uma maioria estável. Depois, porque não devia ter dado um ultimato a António Costa como fez, até porque neste momento o secretário-geral dos socialistas está numa situação delicada e a tentar provar ainda pode ser primeiro-ministro.

"Tem faltado bom senso", considera Jardim, apesar de ter deixado claro que não vê com bons olhos um Governo com partidos que são contra a NATO, a favor da saída do euro e, pior, que apoiaram ditaduras terríveis como as que vigoraram na Europa até à queda do Muro de Berlim. No entanto, "goste-se ou não, o sistema é parlamentar", razão pela qual Jardim. se estivesse no lugar de Cavaco, iria ouvir todos os partidos de modo a encontrar uma solução alargada e "patriótica".

Fratura no PSD-Madeira

O ex-líder dos sociais democratas voltou a queixar-se, na conferência de imprensa desta tarde em que anunciou que não é candidato a Belém, que o PSD, na Madeira, vive ainda em clima de eleições internas.

Seis meses depois, diz o antigo líder partidário, o PSD-Madeira continua fraturado entre os novos e os velhos, entre as duas visões de fazer política. A dele, Jardim, que ouvia o eleitorado, e a do novo Governo Regional de Miguel Albuquerque, que dá importância ao que se diz nos cafés, nos jornais e nos espaços onde as pessoas agora se encontram.

Estas considerações vieram a propósito da extinção da sessão comemorativa do 25 de Novembro na Assembleia Legislativa. Alberto João Jardim sempre defendeu que o 25 de Novembro foi o momento decisivo na democracia.

Se estivesse em Belém, Alberto João Jardim diz que iria chamar todos os partidos e ouvir o que têm a dizer, para então encontrar uma solução alargada e que respeitasse a vontade da maioria dos portugueses, que não "é radical". O problema é a "falta de bom senso" e a forma como a coligação tem conduzido as negociações com o PS.

Esta tarde, depois de ter anunciado que não era candidato à Presidência da República, o ex-presidente do Governo Regional da Madeira lamentou a precipitação de Passos Coelho. Primeiro, porque não devia ter feito um acordo de Governo com o CDS quando precisava de falar com o PS para ter uma maioria estável. Depois, porque não devia ter dado um ultimato a António Costa como fez, até porque neste momento o secretário-geral dos socialistas está numa situação delicada e a tentar provar ainda pode ser primeiro-ministro.

"Tem faltado bom senso", considera Jardim, apesar de ter deixado claro que não vê com bons olhos um Governo com partidos que são contra a NATO, a favor da saída do euro e, pior, que apoiaram ditaduras terríveis como as que vigoraram na Europa até à queda do Muro de Berlim. No entanto, "goste-se ou não, o sistema é parlamentar", razão pela qual Jardim. se estivesse no lugar de Cavaco, iria ouvir todos os partidos de modo a encontrar uma solução alargada e "patriótica".

Fratura no PSD-Madeira

O ex-líder dos sociais democratas voltou a queixar-se, na conferência de imprensa desta tarde em que anunciou que não é candidato a Belém, que o PSD, na Madeira, vive ainda em clima de eleições internas.

Seis meses depois, diz o antigo líder partidário, o PSD-Madeira continua fraturado entre os novos e os velhos, entre as duas visões de fazer política. A dele, Jardim, que ouvia o eleitorado, e a do novo Governo Regional de Miguel Albuquerque, que dá importância ao que se diz nos cafés, nos jornais e nos espaços onde as pessoas agora se encontram.

Estas considerações vieram a propósito da extinção da sessão comemorativa do 25 de Novembro na Assembleia Legislativa. Alberto João Jardim sempre defendeu que o 25 de Novembro foi o momento decisivo na democracia.

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