Ministro da Cultura

05-04-2002
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Ministro da Cultura

Quarta-feira, 3 de Abril de 2002

PEDRO ROSETA

58 anos, três filhas

Deputado

Licenciado em Direito

Dirigente do PSD

No corrupio de nomes que antecederam a apresentação do Governo, nunca foi falado, mas surge como uma boa surpresa. A nomeação de Pedro Roseta como ministro da Cultura - a primeira pasta governativa que ocupa ao longo de uma vida política de mais de três décadas - significa a consagração deste fundador do PSD, que, além de integrar o círculo intímo de Sá Carneiro, foi líder parlamentar durante os governos da AD. Ausente da política portuguesa durante a década de 80, foi então, entre 1981 e 1988, representante permanente de Portugal junto à OCDE. Ao regressar, Pedro Roseta manteve um distanciamento estratégico do cavaquismo. Casado com outra fundadora do PSD, mas que hoje milita no PS, Helena Roseta, Pedro Roseta tem permanecido na Assembleia da República como deputado e integra o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Discreto e sóbrio, Roseta é a antítese da mediatização da política. É antes um intelectual a sério, conservador e católico, que se tem destacado na defesa dos direitos humanos. A título de exemplo do seu prestígio refira-se que foi ele o escolhido pelos seus pares para intervir, quando um grupo de deputados, em ruptura com Almeida Santos, se deslocou ao Hotel Tivoli, em Lisboa, para se encontrar com o Dalai Lama. S.J.A.

Ministro da Cultura

Quarta-feira, 3 de Abril de 2002

PEDRO ROSETA

58 anos, três filhas

Deputado

Licenciado em Direito

Dirigente do PSD

No corrupio de nomes que antecederam a apresentação do Governo, nunca foi falado, mas surge como uma boa surpresa. A nomeação de Pedro Roseta como ministro da Cultura - a primeira pasta governativa que ocupa ao longo de uma vida política de mais de três décadas - significa a consagração deste fundador do PSD, que, além de integrar o círculo intímo de Sá Carneiro, foi líder parlamentar durante os governos da AD. Ausente da política portuguesa durante a década de 80, foi então, entre 1981 e 1988, representante permanente de Portugal junto à OCDE. Ao regressar, Pedro Roseta manteve um distanciamento estratégico do cavaquismo. Casado com outra fundadora do PSD, mas que hoje milita no PS, Helena Roseta, Pedro Roseta tem permanecido na Assembleia da República como deputado e integra o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Discreto e sóbrio, Roseta é a antítese da mediatização da política. É antes um intelectual a sério, conservador e católico, que se tem destacado na defesa dos direitos humanos. A título de exemplo do seu prestígio refira-se que foi ele o escolhido pelos seus pares para intervir, quando um grupo de deputados, em ruptura com Almeida Santos, se deslocou ao Hotel Tivoli, em Lisboa, para se encontrar com o Dalai Lama. S.J.A.

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