Lisboa, 03 Out (Lusa) - O escritor Dinis Machado, que morreu hoje, era um solitário que escreveu um livro extraordinário - "O que diz Molero" -, que é uma peça fundamental na literatura portuguesa do século XX, disse hoje à Lusa o argumentista Nuno Artur Silva.Recordando Dinis Machado acima de tudo como um amigo, Nuno Artur Silva considera Dinis Machado "um escritor não alinhado com nenhum grupo nem com nenhuma tertúlia"."Ele era um solitário que escreveu um livro extraordinário, um livro feliz que se chama "O que diz Molero", que marcou e vai continuar a marcar uma quantidade de gente", disse.Nuno Artur Silva adaptou "O que diz Molero" para teatro em 1994, no âmbito da Lisboa Capital Europeia da Cultura, com encenação de António Feio, cenografia de António Jorge Gonçalves, e interpretação de António Feio e José Pedro Gomes.Dessa adaptação, o produtor recorda um espectáculo especial, em que "a dificildade foi em mexer no que já era tão bom. O que fizemos foi agarrar naquele texto e preservá-lo o mais possível e dar-lhe uma voz"."Desprendido e não calculista", "sincero em abordar as coisas e as pessoas", Dinis Machado foi a pessoa com menos sentido de carreira e de algum tipo de recurso às capelinhas literárias", defendeu Nuno Artur Silva.De poemas a entrevistas, escreveu de tudo, incluindo três livros policiais, sob o pseudónimo Dennis McShade, mas Nuno Artur Silva destaca "O que diz Molero" como "um livro absolutamente central para a literatura portuguesa do século XX".SS.Lusa/fim Dinis MachadoNOWnet - Requiem for the Day
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Lisboa, 03 Out (Lusa) - O escritor Dinis Machado, que morreu hoje, era um solitário que escreveu um livro extraordinário - "O que diz Molero" -, que é uma peça fundamental na literatura portuguesa do século XX, disse hoje à Lusa o argumentista Nuno Artur Silva.Recordando Dinis Machado acima de tudo como um amigo, Nuno Artur Silva considera Dinis Machado "um escritor não alinhado com nenhum grupo nem com nenhuma tertúlia"."Ele era um solitário que escreveu um livro extraordinário, um livro feliz que se chama "O que diz Molero", que marcou e vai continuar a marcar uma quantidade de gente", disse.Nuno Artur Silva adaptou "O que diz Molero" para teatro em 1994, no âmbito da Lisboa Capital Europeia da Cultura, com encenação de António Feio, cenografia de António Jorge Gonçalves, e interpretação de António Feio e José Pedro Gomes.Dessa adaptação, o produtor recorda um espectáculo especial, em que "a dificildade foi em mexer no que já era tão bom. O que fizemos foi agarrar naquele texto e preservá-lo o mais possível e dar-lhe uma voz"."Desprendido e não calculista", "sincero em abordar as coisas e as pessoas", Dinis Machado foi a pessoa com menos sentido de carreira e de algum tipo de recurso às capelinhas literárias", defendeu Nuno Artur Silva.De poemas a entrevistas, escreveu de tudo, incluindo três livros policiais, sob o pseudónimo Dennis McShade, mas Nuno Artur Silva destaca "O que diz Molero" como "um livro absolutamente central para a literatura portuguesa do século XX".SS.Lusa/fim Dinis MachadoNOWnet - Requiem for the Day