Ecos da Falésia: FARSA EM TRÊS ACTOS

20-07-2009
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1º Dia - PRIMEIRO ACTO:Os Okupas "Teatro Plástico"- barricam-se no interior do Teatro Municipal Rivoli, em protesto contra a previsível gestão privada da sala de espectáculos e para defender "o direito do Povo à cultura". Estão munidos de bons colchões, comida, bebidas, computadores e telemóveis.O dito Povo, em absoluta falta de solidariedade, borrifa-se para eles.Dia da proposta do Orçamento de Estado. Azar, quanto a tempo de antena.2º Dia e 3º Dias - SEGUNDO ACTO:A Câmara corta-lhes a Electricidade, cortando-lhes, simultâneamente, o pio: Adeus mensagens via Internet e carregamento de telemóveis.Regina Guimarães, uma nutrida Virago, declara que "a manterem-se as coisas assim ( leia-se: Sem a solidariedade de Isabel Pires de Lima ), qualquer dia, a única hipótese que resta é o recurso à luta armada!"O País fica borrado de medo.Mas, com o jogo Porto-Hamburgo, azar, outra vez, com os tempos de antena.INTERVALO:À grande educadora do Povo Portuense, Manuela Melo, são oferecidos, de bandeja, 20 minutos, em entrevista na SIC NOTÍCIAS, para poder explicar ao País, como Rui Rio é um gêbo que não percebe pêvas dos assuntos culturais que interessam à cidade.E como o Povo necessita deste tipo de teatro alternativo, como de pão para a boca.4º Dia e TERCEIRO ACTO:Pela fresca, ao raiar do dia, chegam os vilões:A Polícia entra no teatro e ordena aos Okupas que desimpeçam a loja, rapidinho, e tudo para a Esquadra.-" Foi como estar dentro dum filme, numa sala de teatro. Uma carga policial tão forte, com tanto aparato! Eu fui acordado com lanternas! "(ai que brutos ) - descrevia o jovem com ar andrógino, batendo as pálpebras, consternado. -"Disseram-nos que só tínhamos 5 minutos para saír e não podíamos utilizar os telemóveis". ( o que deve ser contra os Direitos do Homem)Mas lá foi acrescentando que "a luta vai continuar".CORTINA.Comovente, em toda esta farsa, foi a solicitude do PÚBLICO, que criou um Blogue, especialmente, para dar voz aos meninos.Vão eles indemnizar a Câmara, pelo desvario, ou a indemnização vai saír, direitinha, dos nossos impostos, como de costume?TLIM

1º Dia - PRIMEIRO ACTO:Os Okupas "Teatro Plástico"- barricam-se no interior do Teatro Municipal Rivoli, em protesto contra a previsível gestão privada da sala de espectáculos e para defender "o direito do Povo à cultura". Estão munidos de bons colchões, comida, bebidas, computadores e telemóveis.O dito Povo, em absoluta falta de solidariedade, borrifa-se para eles.Dia da proposta do Orçamento de Estado. Azar, quanto a tempo de antena.2º Dia e 3º Dias - SEGUNDO ACTO:A Câmara corta-lhes a Electricidade, cortando-lhes, simultâneamente, o pio: Adeus mensagens via Internet e carregamento de telemóveis.Regina Guimarães, uma nutrida Virago, declara que "a manterem-se as coisas assim ( leia-se: Sem a solidariedade de Isabel Pires de Lima ), qualquer dia, a única hipótese que resta é o recurso à luta armada!"O País fica borrado de medo.Mas, com o jogo Porto-Hamburgo, azar, outra vez, com os tempos de antena.INTERVALO:À grande educadora do Povo Portuense, Manuela Melo, são oferecidos, de bandeja, 20 minutos, em entrevista na SIC NOTÍCIAS, para poder explicar ao País, como Rui Rio é um gêbo que não percebe pêvas dos assuntos culturais que interessam à cidade.E como o Povo necessita deste tipo de teatro alternativo, como de pão para a boca.4º Dia e TERCEIRO ACTO:Pela fresca, ao raiar do dia, chegam os vilões:A Polícia entra no teatro e ordena aos Okupas que desimpeçam a loja, rapidinho, e tudo para a Esquadra.-" Foi como estar dentro dum filme, numa sala de teatro. Uma carga policial tão forte, com tanto aparato! Eu fui acordado com lanternas! "(ai que brutos ) - descrevia o jovem com ar andrógino, batendo as pálpebras, consternado. -"Disseram-nos que só tínhamos 5 minutos para saír e não podíamos utilizar os telemóveis". ( o que deve ser contra os Direitos do Homem)Mas lá foi acrescentando que "a luta vai continuar".CORTINA.Comovente, em toda esta farsa, foi a solicitude do PÚBLICO, que criou um Blogue, especialmente, para dar voz aos meninos.Vão eles indemnizar a Câmara, pelo desvario, ou a indemnização vai saír, direitinha, dos nossos impostos, como de costume?TLIM

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