O Comissário da "Faro Capital Nacional da Cultura 2005" diz que a inauguração do evento no final do mês, dia 30, pode estar comprometida. A ministra da Cultura adianta que o formato desta iniciativa tem de ser revisto.Em declarações à Agência Lusa, Rosa Mendes, explica que os 15 elementos da equipa da programação, responsável pelos espectáculos, não recebem ordenado há três meses.A delegação regional da cultura do Algarve remete a solução do problema para o Ministério da Cultura. O comissário refere ainda que na quinta-feira falou com o secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, que lhe terá assegurado que o problema será resolvido.Entretanto, esta tarde, na Feira do Livro de Braga, a ministra da Cultura disse que é preciso rever o actual formato das Capitais Nacionais, um modelo que não agrada à responsável.«Parece-nos que as capitais da cultura até ao momento foram sempre complexas do ponto de vista da sua implementação no terreno, a avaliação que fazemos do ponto de vista da fixação de públicos e programação não terá correspondido aos objectivos que pretendíamos atingir», disse Isabel Pires de Lima.A revisão desta iniciativa poderá abranger todas as dimensões do projecto, quanto à dimensão temporal ou à valorização de objectivos, como a criação de públicos ou programações locais.«São este tipo de problemáticas que estão em cima da mesa e merecem a nossa reflexão», afirmou.Além do atraso dos ordenados dos trabalhadores, o comissário Rosa Mendes adiantou que enquanto o Governo não suspender a cativação de verbas destinadas àquele evento a divulgação da programação também está comprometida.Fonte: TSF
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O Comissário da "Faro Capital Nacional da Cultura 2005" diz que a inauguração do evento no final do mês, dia 30, pode estar comprometida. A ministra da Cultura adianta que o formato desta iniciativa tem de ser revisto.Em declarações à Agência Lusa, Rosa Mendes, explica que os 15 elementos da equipa da programação, responsável pelos espectáculos, não recebem ordenado há três meses.A delegação regional da cultura do Algarve remete a solução do problema para o Ministério da Cultura. O comissário refere ainda que na quinta-feira falou com o secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, que lhe terá assegurado que o problema será resolvido.Entretanto, esta tarde, na Feira do Livro de Braga, a ministra da Cultura disse que é preciso rever o actual formato das Capitais Nacionais, um modelo que não agrada à responsável.«Parece-nos que as capitais da cultura até ao momento foram sempre complexas do ponto de vista da sua implementação no terreno, a avaliação que fazemos do ponto de vista da fixação de públicos e programação não terá correspondido aos objectivos que pretendíamos atingir», disse Isabel Pires de Lima.A revisão desta iniciativa poderá abranger todas as dimensões do projecto, quanto à dimensão temporal ou à valorização de objectivos, como a criação de públicos ou programações locais.«São este tipo de problemáticas que estão em cima da mesa e merecem a nossa reflexão», afirmou.Além do atraso dos ordenados dos trabalhadores, o comissário Rosa Mendes adiantou que enquanto o Governo não suspender a cativação de verbas destinadas àquele evento a divulgação da programação também está comprometida.Fonte: TSF