Margem Esquerda: O ridículo ao poder

03-10-2009
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O Governo retomou a ideia das bibliotecas de turma e deu-lhe o nome pomposo "Plano Nacional de Leitura".

O que falta a este governo de originalidade é ganho em publicidade e pomposidade. E para que não restem dúvidas, vejam os nomes ressonantes que juntou à biliblioteca de turma, agora designada Plano Nacional de Leitura:

Entre os 108 nomes, ordenados alfabeticamente, aparecem os cientistas Alexandre Quintanilha e Manuel Sobrinho Simões, o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, os sociólogos António Barreto e Manuel Villaverde Cabral, os banqueiros Artur Santos Silva e Ricardo Espírito Santo Salgado, os ex-presidentes Jorge Sampaio e Mário Soares, os escritores Eduardo Prado Coelho, Miguel Sousa Tavares e Vasco Graça Moura, os filósofos Manuel Maria Carrilho, Eduardo Lourenço e José Gil, o historiador José Pacheco Pereira e, ainda, Rui Vilar, Francisco Pinto Balsemão, Jaime Gama, Manuela Ferreira Leite, Teresa Patrício Gouveia, Vital Moreira, Luís Figo, Belmiro de Azevedo, José Saramago e a bênção de D. José Policarpo.

Por mim, tudo bem E teve a espectacularidade da presença dos titulares das pastas da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva e da ministra Isabel Pires de Lima que, na circunstância, afirmou: este plano «extravasa os conceitos tradicionais de leitura»(chamava-se, antes, biblioteca de turma!) por isso, apelava a que «os portugueses adoptem esta causa». Por mim, tudo bem

e até não era preciso incomodar tanta gente e promover tanta pomposidade: trabalhei nisso há muitos anos. De qualquer forma, para mudar o nome às Bibliotecas de Turma, um tal padrão de importância não está mal.

Só há um pequeno problema -- as reformas ou eventos a que falte este padrão de pomposidade e de sonância de nomes, é de concluir: nem uma biblioteca de turma valem.

E se o ridiculo não faz perder votos; logo, o ridículo ao poder!

O Governo retomou a ideia das bibliotecas de turma e deu-lhe o nome pomposo "Plano Nacional de Leitura".

O que falta a este governo de originalidade é ganho em publicidade e pomposidade. E para que não restem dúvidas, vejam os nomes ressonantes que juntou à biliblioteca de turma, agora designada Plano Nacional de Leitura:

Entre os 108 nomes, ordenados alfabeticamente, aparecem os cientistas Alexandre Quintanilha e Manuel Sobrinho Simões, o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, os sociólogos António Barreto e Manuel Villaverde Cabral, os banqueiros Artur Santos Silva e Ricardo Espírito Santo Salgado, os ex-presidentes Jorge Sampaio e Mário Soares, os escritores Eduardo Prado Coelho, Miguel Sousa Tavares e Vasco Graça Moura, os filósofos Manuel Maria Carrilho, Eduardo Lourenço e José Gil, o historiador José Pacheco Pereira e, ainda, Rui Vilar, Francisco Pinto Balsemão, Jaime Gama, Manuela Ferreira Leite, Teresa Patrício Gouveia, Vital Moreira, Luís Figo, Belmiro de Azevedo, José Saramago e a bênção de D. José Policarpo.

Por mim, tudo bem E teve a espectacularidade da presença dos titulares das pastas da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva e da ministra Isabel Pires de Lima que, na circunstância, afirmou: este plano «extravasa os conceitos tradicionais de leitura»(chamava-se, antes, biblioteca de turma!) por isso, apelava a que «os portugueses adoptem esta causa». Por mim, tudo bem

e até não era preciso incomodar tanta gente e promover tanta pomposidade: trabalhei nisso há muitos anos. De qualquer forma, para mudar o nome às Bibliotecas de Turma, um tal padrão de importância não está mal.

Só há um pequeno problema -- as reformas ou eventos a que falte este padrão de pomposidade e de sonância de nomes, é de concluir: nem uma biblioteca de turma valem.

E se o ridiculo não faz perder votos; logo, o ridículo ao poder!

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