CDS-PP: Concelhia de Lisboa

30-09-2009
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A ex-secretária de Estado das Artes e Espectáculos, Teresa Caeiro, classificou segunda-feira a conferência de imprensa dada pela ministra da Cultura como notória de "uma grande perturbação" na área da cultura."A cultura é um sector que exige estabilidade, previsibilidade e capacidade de planeamento a médio prazo e tem-se assistido ao contrário", criticou Teresa Caeiro.Em declarações à Agência Lusa, Teresa Caeiro classificou as últimas contestações no sector da cultura como "um exemplo da política errática e do acumular de tensões".A ex-secretária de Estado das Artes e Espectáculos chegou mesmo a acusar o Ministério de ter uma "concepção dirigista" da cultura porque "se imiscui" na programação e nas contas dos diversos institutos e instituições."É para isso que se escolhe um director", afirmou.A dirigente e deputada do CDS/PP considerou que a área cultural tem assistido a "situações bizarras" e sofrido com a "arrogância" por parte do Ministério e deu como exemplo o facto do director do Teatro Nacional D. Maria II, António Lagarto, ter alegadamente sabido da sua demissão pela imprensa.Para Teresa Caeiro, a sucessão de afastamentos de dirigentes de organismos culturais públicos antes do término do mandato a que estavam destinados denota indicações políticas."Não se compreende que todos os directores tenham de ser afastados", disse."A ministra deve explicar como se chega a esta situação e o porquê do afastamento destes dirigentes", considerou, acrescentando:"a cultura é um sector com características muito específicas porque é um investimento a longo prazo que necessita estabilidade e continuidade".A ultima contestação à actuação da ministra Isabel Pires de Lima concentrou cerca de 80 pessoas, entre as quais actores e encenadores, domingo à noite à porta do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, numa vigília de apoio ao director António Lagarto, que deverá ser substituído na próxima semana.Na passada sexta-feira fonte do Ministério da Cultura disse à Agência Lusa que o director do Teatro Nacional D. Maria II, António Lagarto, à frente da instituição desde 2003, será substituído na próxima semana por Carlos Fragateiro, actual responsável do Teatro da Trindade. Notícia Lusa

A ex-secretária de Estado das Artes e Espectáculos, Teresa Caeiro, classificou segunda-feira a conferência de imprensa dada pela ministra da Cultura como notória de "uma grande perturbação" na área da cultura."A cultura é um sector que exige estabilidade, previsibilidade e capacidade de planeamento a médio prazo e tem-se assistido ao contrário", criticou Teresa Caeiro.Em declarações à Agência Lusa, Teresa Caeiro classificou as últimas contestações no sector da cultura como "um exemplo da política errática e do acumular de tensões".A ex-secretária de Estado das Artes e Espectáculos chegou mesmo a acusar o Ministério de ter uma "concepção dirigista" da cultura porque "se imiscui" na programação e nas contas dos diversos institutos e instituições."É para isso que se escolhe um director", afirmou.A dirigente e deputada do CDS/PP considerou que a área cultural tem assistido a "situações bizarras" e sofrido com a "arrogância" por parte do Ministério e deu como exemplo o facto do director do Teatro Nacional D. Maria II, António Lagarto, ter alegadamente sabido da sua demissão pela imprensa.Para Teresa Caeiro, a sucessão de afastamentos de dirigentes de organismos culturais públicos antes do término do mandato a que estavam destinados denota indicações políticas."Não se compreende que todos os directores tenham de ser afastados", disse."A ministra deve explicar como se chega a esta situação e o porquê do afastamento destes dirigentes", considerou, acrescentando:"a cultura é um sector com características muito específicas porque é um investimento a longo prazo que necessita estabilidade e continuidade".A ultima contestação à actuação da ministra Isabel Pires de Lima concentrou cerca de 80 pessoas, entre as quais actores e encenadores, domingo à noite à porta do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, numa vigília de apoio ao director António Lagarto, que deverá ser substituído na próxima semana.Na passada sexta-feira fonte do Ministério da Cultura disse à Agência Lusa que o director do Teatro Nacional D. Maria II, António Lagarto, à frente da instituição desde 2003, será substituído na próxima semana por Carlos Fragateiro, actual responsável do Teatro da Trindade. Notícia Lusa

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