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21-07-2005
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Domingo, Março 06, 2005 Ele há milagres, mas...

Ele há milagres, mas...

Vasco Pulido Valente

Do PS veio o pessoal do costume. Um jornal qualquer falava de

uma "geração nova":

que "geração nova"?

Silva Pereira?

Quem, ao certo?

Primeiro, o governo é velho. Quase toda a gente tem mais, ou muito mais, de 50 anos. Dois ministros, Freitas do Amaral e Correia de Campos já vão nos 60. Só António Costa e Silva Pereira andam perto dos 40. Parece que Portugal parou por volta de 1990 e que saiu agora do armário em que esteve guardado. Fica logo uma impressão de esterilidade e cansaço. Injusta, talvez, mas fica. Principalmente, porque do PS veio o pessoal do costume. Um jornal qualquer falava de uma "geração nova": que "geração nova"? Silva Pereira? Quem, ao certo?

Segundo, a parte "independente" do governo não anima ninguém. O recurso à "independência" passa hoje por virtude. Infelizmente, essa virtude admite o desprestígio e a inutilidade dos partidos. Pior ainda: confunde a competência técnica do funcionário ou do professor com a competência específica do político. O ministro das Finanças, por exemplo, poderá ser um grande professor, exactamente como o eram Braga de Macedo e Miguel Beleza, e ser exactamente o desastre que eles foram. Além disso, há a estranha escolha de Freitas do Amaral, de Mário Lino e de Isabel Pires de Lima. Para dizer o menos, nenhum se distinguiu por uma especial lucidez. Freitas perdeu a presidência com uma campanha obtusa, levou o CDS para uma "equidistância" sem saída, tentou em vão que o PSD o adoptasse e serviu tristemente o "soarismo". Como diplomata, basta observar que, num acesso de fervor esquerdista, comparou Bush a Hitler, Franco e Salazar. Mário Lino e a ministra da Cultura Isabel Pires de Lima são um caso diferente. Militantes do PC, viram, ouviram e calaram até 91, quando caiu o império soviético. Nem sequer se "converteram", porque para se "converterem" não precisavam de esperar tanto tempo com tanta paciência: largaram simplesmente um barco que ia ao fundo, o que em geral não os recomenda.

Terceiro, não se vê o "bom governo", que Sócrates por aí prometeu. Três ministros (António Costa, Correia de Campos, Mariano Gago) excedem a mediocridade habitual. Um (Alberto Costa) não chega sequer ao aceitável. Freitas não conta. E o resto - um grupo baço e desconhecido - não inspira muita confiança. Ele há milagres, com certeza que sim, mas...

Dai-nos 300 €urinhos por mês Sócratus! Ele há milagres, mas...Vasco Pulido ValenteDo PS veio o pessoal do costume. Um jornal qualquer falava deuma "geração nova":que "geração nova"?Silva Pereira?Quem, ao certo?Primeiro, o governo é velho. Quase toda a gente tem mais, ou muito mais, de 50 anos. Dois ministros, Freitas do Amaral e Correia de Campos já vão nos 60. Só António Costa e Silva Pereira andam perto dos 40. Parece que Portugal parou por volta de 1990 e que saiu agora do armário em que esteve guardado. Fica logo uma impressão de esterilidade e cansaço. Injusta, talvez, mas fica. Principalmente, porque do PS veio o pessoal do costume. Um jornal qualquer falava de uma "geração nova": que "geração nova"? Silva Pereira? Quem, ao certo?Segundo, a parte "independente" do governo não anima ninguém. O recurso à "independência" passa hoje por virtude. Infelizmente, essa virtude admite o desprestígio e a inutilidade dos partidos. Pior ainda: confunde a competência técnica do funcionário ou do professor com a competência específica do político. O ministro das Finanças, por exemplo, poderá ser um grande professor, exactamente como o eram Braga de Macedo e Miguel Beleza, e ser exactamente o desastre que eles foram. Além disso, há a estranha escolha de Freitas do Amaral, de Mário Lino e de Isabel Pires de Lima. Para dizer o menos, nenhum se distinguiu por uma especial lucidez. Freitas perdeu a presidência com uma campanha obtusa, levou o CDS para uma "equidistância" sem saída, tentou em vão que o PSD o adoptasse e serviu tristemente o "soarismo". Como diplomata, basta observar que, num acesso de fervor esquerdista, comparou Bush a Hitler, Franco e Salazar. Mário Lino e a ministra da Cultura Isabel Pires de Lima são um caso diferente. Militantes do PC, viram, ouviram e calaram até 91, quando caiu o império soviético. Nem sequer se "converteram", porque para se "converterem" não precisavam de esperar tanto tempo com tanta paciência: largaram simplesmente um barco que ia ao fundo, o que em geral não os recomenda.Terceiro, não se vê o "bom governo", que Sócrates por aí prometeu. Três ministros (António Costa, Correia de Campos, Mariano Gago) excedem a mediocridade habitual. Um (Alberto Costa) não chega sequer ao aceitável. Freitas não conta. E o resto - um grupo baço e desconhecido - não inspira muita confiança. Ele há milagres, com certeza que sim, mas...Dai-nos 300 €urinhos por mês Sócratus! Archives

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Domingo, Março 06, 2005 Ele há milagres, mas...

Ele há milagres, mas...

Vasco Pulido Valente

Do PS veio o pessoal do costume. Um jornal qualquer falava de

uma "geração nova":

que "geração nova"?

Silva Pereira?

Quem, ao certo?

Primeiro, o governo é velho. Quase toda a gente tem mais, ou muito mais, de 50 anos. Dois ministros, Freitas do Amaral e Correia de Campos já vão nos 60. Só António Costa e Silva Pereira andam perto dos 40. Parece que Portugal parou por volta de 1990 e que saiu agora do armário em que esteve guardado. Fica logo uma impressão de esterilidade e cansaço. Injusta, talvez, mas fica. Principalmente, porque do PS veio o pessoal do costume. Um jornal qualquer falava de uma "geração nova": que "geração nova"? Silva Pereira? Quem, ao certo?

Segundo, a parte "independente" do governo não anima ninguém. O recurso à "independência" passa hoje por virtude. Infelizmente, essa virtude admite o desprestígio e a inutilidade dos partidos. Pior ainda: confunde a competência técnica do funcionário ou do professor com a competência específica do político. O ministro das Finanças, por exemplo, poderá ser um grande professor, exactamente como o eram Braga de Macedo e Miguel Beleza, e ser exactamente o desastre que eles foram. Além disso, há a estranha escolha de Freitas do Amaral, de Mário Lino e de Isabel Pires de Lima. Para dizer o menos, nenhum se distinguiu por uma especial lucidez. Freitas perdeu a presidência com uma campanha obtusa, levou o CDS para uma "equidistância" sem saída, tentou em vão que o PSD o adoptasse e serviu tristemente o "soarismo". Como diplomata, basta observar que, num acesso de fervor esquerdista, comparou Bush a Hitler, Franco e Salazar. Mário Lino e a ministra da Cultura Isabel Pires de Lima são um caso diferente. Militantes do PC, viram, ouviram e calaram até 91, quando caiu o império soviético. Nem sequer se "converteram", porque para se "converterem" não precisavam de esperar tanto tempo com tanta paciência: largaram simplesmente um barco que ia ao fundo, o que em geral não os recomenda.

Terceiro, não se vê o "bom governo", que Sócrates por aí prometeu. Três ministros (António Costa, Correia de Campos, Mariano Gago) excedem a mediocridade habitual. Um (Alberto Costa) não chega sequer ao aceitável. Freitas não conta. E o resto - um grupo baço e desconhecido - não inspira muita confiança. Ele há milagres, com certeza que sim, mas...

Dai-nos 300 €urinhos por mês Sócratus! Ele há milagres, mas...Vasco Pulido ValenteDo PS veio o pessoal do costume. Um jornal qualquer falava deuma "geração nova":que "geração nova"?Silva Pereira?Quem, ao certo?Primeiro, o governo é velho. Quase toda a gente tem mais, ou muito mais, de 50 anos. Dois ministros, Freitas do Amaral e Correia de Campos já vão nos 60. Só António Costa e Silva Pereira andam perto dos 40. Parece que Portugal parou por volta de 1990 e que saiu agora do armário em que esteve guardado. Fica logo uma impressão de esterilidade e cansaço. Injusta, talvez, mas fica. Principalmente, porque do PS veio o pessoal do costume. Um jornal qualquer falava de uma "geração nova": que "geração nova"? Silva Pereira? Quem, ao certo?Segundo, a parte "independente" do governo não anima ninguém. O recurso à "independência" passa hoje por virtude. Infelizmente, essa virtude admite o desprestígio e a inutilidade dos partidos. Pior ainda: confunde a competência técnica do funcionário ou do professor com a competência específica do político. O ministro das Finanças, por exemplo, poderá ser um grande professor, exactamente como o eram Braga de Macedo e Miguel Beleza, e ser exactamente o desastre que eles foram. Além disso, há a estranha escolha de Freitas do Amaral, de Mário Lino e de Isabel Pires de Lima. Para dizer o menos, nenhum se distinguiu por uma especial lucidez. Freitas perdeu a presidência com uma campanha obtusa, levou o CDS para uma "equidistância" sem saída, tentou em vão que o PSD o adoptasse e serviu tristemente o "soarismo". Como diplomata, basta observar que, num acesso de fervor esquerdista, comparou Bush a Hitler, Franco e Salazar. Mário Lino e a ministra da Cultura Isabel Pires de Lima são um caso diferente. Militantes do PC, viram, ouviram e calaram até 91, quando caiu o império soviético. Nem sequer se "converteram", porque para se "converterem" não precisavam de esperar tanto tempo com tanta paciência: largaram simplesmente um barco que ia ao fundo, o que em geral não os recomenda.Terceiro, não se vê o "bom governo", que Sócrates por aí prometeu. Três ministros (António Costa, Correia de Campos, Mariano Gago) excedem a mediocridade habitual. Um (Alberto Costa) não chega sequer ao aceitável. Freitas não conta. E o resto - um grupo baço e desconhecido - não inspira muita confiança. Ele há milagres, com certeza que sim, mas...Dai-nos 300 €urinhos por mês Sócratus! Archives

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