VARAL de IDÉIAS: Uma Crônica Vergonhosa

26-06-2009
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Em nossa última viagem a Portugal, no mês de maio próximo passado, fizemos muitos quilómetros de carro. Do norte ao sul, passando pela Espanha, e meio sem destino certo. Íamos ao sabor do acaso. Com mapa na mão, entrávamos em cidades e povoados que nos apeteciam. Uma das cidades visitadas, numa segunda feira, completamente vazia, depois de um feriado onde milhares de fiéis tinham estado. O SANTUÁRIO DE FÁTIMA estava deserta, e foi muito agradável conhecer sua arquitetura projetada para grandes multidões. Havíamos viajado algumas horas, e já fazia algum tempo que caminhávamos do estacionamento ao centro do pátio. Tudo muito distante, tudo muito grande. E grande era meu aperto para encontrar rápidamente um sanitário para fazer um alegre pipi. Esse alegre prazer estava se tornando em tortura, pois seguia as flechas indicativas, e outras apareciam, e escadas subia, esquinas virava, e outras placas me mandavam seguir, e essa peregrinação não tinha fim. Quase desistindo, e fazendo atrás de uma árvore qualquer, pois o aperto era grande, finalmente avistei a porta do sanitário. Entrei quase correndo. Nos últimos metros já desabotoando a calça, e ao me aproximar da parede azulejada descarreguei num jato enorme e um alívio correspondente! Só depois, e para total espanto meu, olhei uma plaquinha sobre o lugar que acabara de urinar: LAVA PÉS. Já era tarde! Morto de vergonha, abotoei a braguilha da calça, e sem lavar as mãos, morto de vergonha, sai de fininho e quase que com a mesma rapidez que havia entrado, na esperança de que ninguém tivesse fraglado. Claro que fotografei, e ri muito depois do susto.E.P.L.


Em nossa última viagem a Portugal, no mês de maio próximo passado, fizemos muitos quilómetros de carro. Do norte ao sul, passando pela Espanha, e meio sem destino certo. Íamos ao sabor do acaso. Com mapa na mão, entrávamos em cidades e povoados que nos apeteciam. Uma das cidades visitadas, numa segunda feira, completamente vazia, depois de um feriado onde milhares de fiéis tinham estado. O SANTUÁRIO DE FÁTIMA estava deserta, e foi muito agradável conhecer sua arquitetura projetada para grandes multidões. Havíamos viajado algumas horas, e já fazia algum tempo que caminhávamos do estacionamento ao centro do pátio. Tudo muito distante, tudo muito grande. E grande era meu aperto para encontrar rápidamente um sanitário para fazer um alegre pipi. Esse alegre prazer estava se tornando em tortura, pois seguia as flechas indicativas, e outras apareciam, e escadas subia, esquinas virava, e outras placas me mandavam seguir, e essa peregrinação não tinha fim. Quase desistindo, e fazendo atrás de uma árvore qualquer, pois o aperto era grande, finalmente avistei a porta do sanitário. Entrei quase correndo. Nos últimos metros já desabotoando a calça, e ao me aproximar da parede azulejada descarreguei num jato enorme e um alívio correspondente! Só depois, e para total espanto meu, olhei uma plaquinha sobre o lugar que acabara de urinar: LAVA PÉS. Já era tarde! Morto de vergonha, abotoei a braguilha da calça, e sem lavar as mãos, morto de vergonha, sai de fininho e quase que com a mesma rapidez que havia entrado, na esperança de que ninguém tivesse fraglado. Claro que fotografei, e ri muito depois do susto.E.P.L.

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