Município de Braga: THEATRO CIRCO: O QUE É NACIONAL...

17-07-2009
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Protagonizado pela prestigiada soprano Elisabete Matos e pela Orquestra do Algarve, o “Concerto de Reis” é o espectáculo que, a 4 de Janeiro, marca a abertura da programação do Theatro Circo para o primeiro mês de 2008, distintamente consubstanciada em projectos nacionais.Sob direcção do maestro Cesário Costa, a internacionalmente aclamada Elisabete Matos regressa à sua cidade natal para, em junção com um dos colectivos instrumentais portugueses com maior reconhecimento na actualidade, dar voz a um reportório composto pelos temas “Abertura de Poeta e Camponês”, de Suppé, “Ária une chambre séparée”, de Heuberger, “Ária Einer wird kommer”, de Lehár, “Abertura de As Alegres Comadres de Windsor”, de Nicolai, “Ária Sei nicht bös”, de Zeller, “Wien, du Stadt meiner Träume”, de Sieczynski e “Meine Lippen, sie küssen so heiss”, de Lehár.Na segunda parte do concerto, o público tem ainda a oportunidade de ouvir a soprano, que se distinguiu ao contracenar com os notáveis Plácido Domingo e José Carreras, em “Prelúdio de Agua, azucarillos y aguardiente”, de Chueca e Valverde, “Tango de Ermenegilda” (“La Gran Via”), “Schotis del Eliseo Madrileño” (“La Gran Via”), “Sierras de Granada” (“La Tempranica”), de Giménez, Intermédia de “La Boda de Luís Alonso”, “Cancíon de la gitana (“La Chavalla”), de Chapí e “Las carceleras” (“Las hijas del Zebedeo”).Desenvolvida a partir da obra “Uma Casa de Bonecas”, do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, “Boneca” é a encenação que sobe ao palco da sala principal do Theatro Circo a 11 e 12 (21h30).Um ano após a evocação do centésimo aniversário da morte de Ibsen, o encenador Nuno Cardoso apresenta um trabalho dramático em que Nora Helmer, interpretada pela actriz Ana Brandão, assume a centralidade numa trama dominada por personalidades autênticas, despidas de referências ou obrigações.Resultado de uma co-produção do Theatro Circo, do Teatro D. Maria II, do Centro Cultural Vila Flor e de "Cassiopeia, L.da", a peça “Boneca”, que inclui ainda as interpretações de Flávia Gusmão, José Neves, Lúcia Maria, Peter Michael e Sérgio Praia, desenvolve-se em torno de um segredo guardado entre Nora e Nils Krogstad, funcionário bancário a quem a protagonista pede emprestada uma larga soma de dinheiro para salvar a vida do marido.Quando recuperado, o marido de Nora assume a directoria do Banco e decide despedir Krogstad que, aquando do empréstimo se viu envolvido num processo de falsificação de assinaturas. Na tentativa de defender o emprego, Krogstad ameaça revelar o crime em que Nora também esteve envolvida, destruindo, desta forma, a vida do casal. Confrontada com a eminência da verdade, Nora tenta influenciar o marido que, no entanto, não lhe reconhece competências para o mundo dos negócios.Geradora de grande polémica e choque social no século XIX, “Uma Casa de Bonecas” antecipou em mais de um século e através da história de uma mulher a amplamente discutida e ainda recorrente temática da emancipação feminina.Concebida para um público muito especial – crianças até aos 18 meses –, o Theatro Circo abre a 20 de Janeiro (10h30 e 11h30) o seu salão nobre à iniciativa “Música para Bebés”.Orientado pelas formadoras Isabel Gonçalves e Joana Araújo, o “workshop”, composto por actividades musicais direccionadas para crianças até aos 18 meses de idade, pretende implementar e dinamizar acções musicais de carácter interdisciplinar, potenciando a interacção da música com o movimento e a linguagem.«Orientar musicalmente significa criar condições para que a criança vá coleccionando o seu próprio pensamento musical, numa base de interacção humana, construindo o seu próprio raciocínio melódico», afirma Isabel Gonçalves.Nas duas sessões de orientação musical, que terão uma lotação máxima de 15 bebés por sessão, é criado um ambiente sonoro rico e diversificado, através da utilização de canções e cantos rítmicos com diferentes métricas e tonalidades, de padrões tonais e movimento, atendendo ao estádio de desenvolvimento de cada criança.Dias mais tarde (26, 22h30), a música, desta vez para os mais crescidos, volta a destacar-se no cartaz do Theatro Circo, com a subida das bandas “U-Clic” e “Submarine” ao palco do Pequeno Auditório.Ultrapassando em simultâneo as barreiras do “retro” e do “futurismo”, o projecto, que arrancou em 2003 em Tomar, com Luís Salgado e Filipe Confraria, viu este ano o reconhecimento conquistado com o lançamento do álbum de estreia, “Console Pupils”. Resultantes de uma tentativa de conjugação do electrónico, digital, orgânico e analógico, os “U-Clic” traduzem-se numa ideia colectiva que, ao vivo, se apresentam num formato uno e coeso.Presença obrigatória nas emissões de algumas das rádios portuguesas de maior referência, os “Submarine” prolongam a noite no Theatro Circo com a apresentação do mais recente trabalho, “The Next Álbum”, a par ainda da interpretação, em primeira audição, de alguns dos novos temas que compõem o álbum com lançamento previsto para 2008.Formados por Jorge Humberto, Luís Ribeiro, Filipe Oliveira, César Cardoso e Paulo Capela, contam já com um percurso marcado pela presença em inúmeros palcos nacionais, de que se destaca o concerto no Coliseu do Porto, com transmissão na “Antena 3”.“A Little Night Music”, de Stephen Sondheim, é o musical que o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga apresenta em antestreia a 31 de Janeiro e em estreia a 1 de Fevereiro.Dando cumprimento à sua dimensão de agente cultural, o conservatório bracarense traz ao palco da Sala Principal do Theatro Circo as intricadas aventuras do advogado Frederick, da sua mulher Anne, do filho Henrik, da empregada Petra e da actriz Desiree, entre muitos outros.Com direcção musical de António Baptista e direcção vocal de Inês Sofia, “A Little Night Music” concentra todos os personagens num cenário de fim-de-semana na casa de campo da mãe de Desiree e desenvolve-se em vários encontros e desencontros que levam a um final diferente do que seria previsível.Em Janeiro, de 15 a 18 (21h30), o Theatro Circo recebe ainda a reposição da peça da Companhia de Teatro de Braga “O Profissional”. Da autoria do dramaturgo e guionista sérvio Dusan Kovacevic, “O Profissional” contextualiza-se num género policial negro e político, inscrito nos anos da tragédia balcânica.Com interpretações de Rui Madeira, Teresa Chaves, Jaime Soares e Carlos Feio, a acção desenvolve-se nas vidas de um jornalista, jovem estudante contestatário que se torna editor, e de um escritor à procura do editor, que, de acordo com o protagonista, «quer, afinal, editar os anos de pesquisa conduzida, enquanto polícia secreto (agora sem emprego), sobre o tal editor».Também pela Companhia de Teatro de Braga, volta a subir ao palco da Sala Principal, a 22 e 23 (11h00 e 15h00) e a 24 e 25 (11h00, 15h00 e 21h30) o “Auto da Barca do Inferno”. Especialmente direccionada para a população escolar do Terceiro Ciclo do Ensino Básico, esta obra de Gil Vicente desenvolve-se «num discurso concreto, mas simultaneamente cómico, que, em conjunto com a gestualidade confluente de personagens reais, sobreviventes que, em busca do seu paraíso, acabam por encontrar os seus infernos, proporciona um aprofundamento dramático do texto, dimensão pouco explorada em contexto escolar». Mais informação:www.theatrocirco.com; http://teatrocirco.blogspot.com; 253 203 800


Protagonizado pela prestigiada soprano Elisabete Matos e pela Orquestra do Algarve, o “Concerto de Reis” é o espectáculo que, a 4 de Janeiro, marca a abertura da programação do Theatro Circo para o primeiro mês de 2008, distintamente consubstanciada em projectos nacionais.Sob direcção do maestro Cesário Costa, a internacionalmente aclamada Elisabete Matos regressa à sua cidade natal para, em junção com um dos colectivos instrumentais portugueses com maior reconhecimento na actualidade, dar voz a um reportório composto pelos temas “Abertura de Poeta e Camponês”, de Suppé, “Ária une chambre séparée”, de Heuberger, “Ária Einer wird kommer”, de Lehár, “Abertura de As Alegres Comadres de Windsor”, de Nicolai, “Ária Sei nicht bös”, de Zeller, “Wien, du Stadt meiner Träume”, de Sieczynski e “Meine Lippen, sie küssen so heiss”, de Lehár.Na segunda parte do concerto, o público tem ainda a oportunidade de ouvir a soprano, que se distinguiu ao contracenar com os notáveis Plácido Domingo e José Carreras, em “Prelúdio de Agua, azucarillos y aguardiente”, de Chueca e Valverde, “Tango de Ermenegilda” (“La Gran Via”), “Schotis del Eliseo Madrileño” (“La Gran Via”), “Sierras de Granada” (“La Tempranica”), de Giménez, Intermédia de “La Boda de Luís Alonso”, “Cancíon de la gitana (“La Chavalla”), de Chapí e “Las carceleras” (“Las hijas del Zebedeo”).Desenvolvida a partir da obra “Uma Casa de Bonecas”, do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, “Boneca” é a encenação que sobe ao palco da sala principal do Theatro Circo a 11 e 12 (21h30).Um ano após a evocação do centésimo aniversário da morte de Ibsen, o encenador Nuno Cardoso apresenta um trabalho dramático em que Nora Helmer, interpretada pela actriz Ana Brandão, assume a centralidade numa trama dominada por personalidades autênticas, despidas de referências ou obrigações.Resultado de uma co-produção do Theatro Circo, do Teatro D. Maria II, do Centro Cultural Vila Flor e de "Cassiopeia, L.da", a peça “Boneca”, que inclui ainda as interpretações de Flávia Gusmão, José Neves, Lúcia Maria, Peter Michael e Sérgio Praia, desenvolve-se em torno de um segredo guardado entre Nora e Nils Krogstad, funcionário bancário a quem a protagonista pede emprestada uma larga soma de dinheiro para salvar a vida do marido.Quando recuperado, o marido de Nora assume a directoria do Banco e decide despedir Krogstad que, aquando do empréstimo se viu envolvido num processo de falsificação de assinaturas. Na tentativa de defender o emprego, Krogstad ameaça revelar o crime em que Nora também esteve envolvida, destruindo, desta forma, a vida do casal. Confrontada com a eminência da verdade, Nora tenta influenciar o marido que, no entanto, não lhe reconhece competências para o mundo dos negócios.Geradora de grande polémica e choque social no século XIX, “Uma Casa de Bonecas” antecipou em mais de um século e através da história de uma mulher a amplamente discutida e ainda recorrente temática da emancipação feminina.Concebida para um público muito especial – crianças até aos 18 meses –, o Theatro Circo abre a 20 de Janeiro (10h30 e 11h30) o seu salão nobre à iniciativa “Música para Bebés”.Orientado pelas formadoras Isabel Gonçalves e Joana Araújo, o “workshop”, composto por actividades musicais direccionadas para crianças até aos 18 meses de idade, pretende implementar e dinamizar acções musicais de carácter interdisciplinar, potenciando a interacção da música com o movimento e a linguagem.«Orientar musicalmente significa criar condições para que a criança vá coleccionando o seu próprio pensamento musical, numa base de interacção humana, construindo o seu próprio raciocínio melódico», afirma Isabel Gonçalves.Nas duas sessões de orientação musical, que terão uma lotação máxima de 15 bebés por sessão, é criado um ambiente sonoro rico e diversificado, através da utilização de canções e cantos rítmicos com diferentes métricas e tonalidades, de padrões tonais e movimento, atendendo ao estádio de desenvolvimento de cada criança.Dias mais tarde (26, 22h30), a música, desta vez para os mais crescidos, volta a destacar-se no cartaz do Theatro Circo, com a subida das bandas “U-Clic” e “Submarine” ao palco do Pequeno Auditório.Ultrapassando em simultâneo as barreiras do “retro” e do “futurismo”, o projecto, que arrancou em 2003 em Tomar, com Luís Salgado e Filipe Confraria, viu este ano o reconhecimento conquistado com o lançamento do álbum de estreia, “Console Pupils”. Resultantes de uma tentativa de conjugação do electrónico, digital, orgânico e analógico, os “U-Clic” traduzem-se numa ideia colectiva que, ao vivo, se apresentam num formato uno e coeso.Presença obrigatória nas emissões de algumas das rádios portuguesas de maior referência, os “Submarine” prolongam a noite no Theatro Circo com a apresentação do mais recente trabalho, “The Next Álbum”, a par ainda da interpretação, em primeira audição, de alguns dos novos temas que compõem o álbum com lançamento previsto para 2008.Formados por Jorge Humberto, Luís Ribeiro, Filipe Oliveira, César Cardoso e Paulo Capela, contam já com um percurso marcado pela presença em inúmeros palcos nacionais, de que se destaca o concerto no Coliseu do Porto, com transmissão na “Antena 3”.“A Little Night Music”, de Stephen Sondheim, é o musical que o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga apresenta em antestreia a 31 de Janeiro e em estreia a 1 de Fevereiro.Dando cumprimento à sua dimensão de agente cultural, o conservatório bracarense traz ao palco da Sala Principal do Theatro Circo as intricadas aventuras do advogado Frederick, da sua mulher Anne, do filho Henrik, da empregada Petra e da actriz Desiree, entre muitos outros.Com direcção musical de António Baptista e direcção vocal de Inês Sofia, “A Little Night Music” concentra todos os personagens num cenário de fim-de-semana na casa de campo da mãe de Desiree e desenvolve-se em vários encontros e desencontros que levam a um final diferente do que seria previsível.Em Janeiro, de 15 a 18 (21h30), o Theatro Circo recebe ainda a reposição da peça da Companhia de Teatro de Braga “O Profissional”. Da autoria do dramaturgo e guionista sérvio Dusan Kovacevic, “O Profissional” contextualiza-se num género policial negro e político, inscrito nos anos da tragédia balcânica.Com interpretações de Rui Madeira, Teresa Chaves, Jaime Soares e Carlos Feio, a acção desenvolve-se nas vidas de um jornalista, jovem estudante contestatário que se torna editor, e de um escritor à procura do editor, que, de acordo com o protagonista, «quer, afinal, editar os anos de pesquisa conduzida, enquanto polícia secreto (agora sem emprego), sobre o tal editor».Também pela Companhia de Teatro de Braga, volta a subir ao palco da Sala Principal, a 22 e 23 (11h00 e 15h00) e a 24 e 25 (11h00, 15h00 e 21h30) o “Auto da Barca do Inferno”. Especialmente direccionada para a população escolar do Terceiro Ciclo do Ensino Básico, esta obra de Gil Vicente desenvolve-se «num discurso concreto, mas simultaneamente cómico, que, em conjunto com a gestualidade confluente de personagens reais, sobreviventes que, em busca do seu paraíso, acabam por encontrar os seus infernos, proporciona um aprofundamento dramático do texto, dimensão pouco explorada em contexto escolar». Mais informação:www.theatrocirco.com; http://teatrocirco.blogspot.com; 253 203 800

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