CDS-PP Lisboa

17-06-2005
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A bancada parlamentar do CDS/PP transmitiu ontem ao presidente do partido o incómodo com algumas referências que membros da nova direcção centrista têm feito a alguns deputados.Naquela que foi a primeira reunião formal entre José Ribeiro e Castro e o grupo parlamentar - quase todo alinhado com Telmo Correia, derrotado no congresso do último fim-de-semana -, foram vários os deputados que alertaram o novo líder para a necessidade de evitar situações de tensão. Ao que o DN apurou, o alerta foi deixado pelo próprio presidente da bancada, Nuno Melo, e depois secundado por outros parlamentares.Um dos casos que não caiu bem entre o grupo parlamentar refere-se a declarações da presidente da distrital de Leiria, Isabel Gonçalves, sobre Teresa Caeiro, deputada eleita pelo círculo leiriense. Agora também membro da Comissão Política, a líder distrital afirmou ao Jornal de Leiria que foi com "grande desagrado" que os militantes locais foram "forçados a aceitar uma pessoa de fora". "Teresa Caeiro não nos diz nada", afirma Isabel Gonçalves, acrescentando que a deputada sente "muitas dificuldades em se integrar" no distrito. Além deste caso foram igualmente apontados "comentários muito desagradáveis" feitos em blogs por membros da nova direcção - dirigidos a nomes como Nuno Melo ou Álvaro Castello-Branco. Queixas a que Ribeiro e Castro respondeu com a promessa de que procurará apaziguar os ânimos.Durante a reunião, que não contou com a presença de Paulo Portas, o novo presidente centrista garantiu ter total confiança no grupo parlamentar, pedindo idêntica atitude e uma estreita colaboração por parte dos deputados.Liderança. No final, em declarações aos jornalistas, Ribeiro e Castro disse apoiar a continuidade do actual líder parlamentar. "Desejo que Nuno Melo, querendo continuar, o faça", afirmou, ressalvando que a escolha cabe à bancada. Questionado sobre a disponibilidade para uma recandidatura, Nuno Melo remeteu uma resposta para quarta-feira, dia da eleição. - DN

A bancada parlamentar do CDS/PP transmitiu ontem ao presidente do partido o incómodo com algumas referências que membros da nova direcção centrista têm feito a alguns deputados.Naquela que foi a primeira reunião formal entre José Ribeiro e Castro e o grupo parlamentar - quase todo alinhado com Telmo Correia, derrotado no congresso do último fim-de-semana -, foram vários os deputados que alertaram o novo líder para a necessidade de evitar situações de tensão. Ao que o DN apurou, o alerta foi deixado pelo próprio presidente da bancada, Nuno Melo, e depois secundado por outros parlamentares.Um dos casos que não caiu bem entre o grupo parlamentar refere-se a declarações da presidente da distrital de Leiria, Isabel Gonçalves, sobre Teresa Caeiro, deputada eleita pelo círculo leiriense. Agora também membro da Comissão Política, a líder distrital afirmou ao Jornal de Leiria que foi com "grande desagrado" que os militantes locais foram "forçados a aceitar uma pessoa de fora". "Teresa Caeiro não nos diz nada", afirma Isabel Gonçalves, acrescentando que a deputada sente "muitas dificuldades em se integrar" no distrito. Além deste caso foram igualmente apontados "comentários muito desagradáveis" feitos em blogs por membros da nova direcção - dirigidos a nomes como Nuno Melo ou Álvaro Castello-Branco. Queixas a que Ribeiro e Castro respondeu com a promessa de que procurará apaziguar os ânimos.Durante a reunião, que não contou com a presença de Paulo Portas, o novo presidente centrista garantiu ter total confiança no grupo parlamentar, pedindo idêntica atitude e uma estreita colaboração por parte dos deputados.Liderança. No final, em declarações aos jornalistas, Ribeiro e Castro disse apoiar a continuidade do actual líder parlamentar. "Desejo que Nuno Melo, querendo continuar, o faça", afirmou, ressalvando que a escolha cabe à bancada. Questionado sobre a disponibilidade para uma recandidatura, Nuno Melo remeteu uma resposta para quarta-feira, dia da eleição. - DN

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