Coragem para Mudar!: NÃO, NÃO É UMA FICÇÃO E NÃO, NÃO NOS CALAMOS!

13-10-2009
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A privatização da água em Coimbra não é uma ficção, como afirmou Carlos Encarnação no debate da RTPN. O BE publica algumas páginas do protocolo entre a Câmara e a empresa Águas de Portugal, cuja minuta foi aprovada 27 de Julho, com os votos a favor da coligação PSD-PP, de Horácio Pina Prata e do vereador do PS, Álvaro Seco. São conhecidas afirmações do Ministro do Ambiente de que a privatização da empresa Águas de Portugal não é tabu e de que as tarifas cobradas aos consumidores de água aumentarão 15% pelo menos. O negócio está a ser preparado desta maneira: constituindo monopólios regionais de serviços de água que são entregues pelas Câmaras à Águas de Portugal. A empresa fica com 51% desta sociedade, os municípios, no seu conjunto, com 49%, o que significa que não terão nenhum poder negocial.Deste negócio faz parte a entrega de infra-estruturas e equipamentos construídos com os impostos dos contribuintes. Faz parte a entrega de recursos humanos, com os problemas laborais que daí advirão. Faz parte o princípio da recuperação integral de custos através das tarifas cobradas aos consumidores, o que significa que o cidadão pagará tudo e os accionistas mais não farão do que recolher os lucros. A sujeição da água aos imperativos do lucro fará piorar a qualidade do serviço e aumentar exponencialmente os preços.O Bloco de Esquerda considera esta privatização de um bem público essencial inaceitável e tudo fará para que não aconteça.Carlos Encarnação afirmou ao jornal Campeão das Provícias que a decisão será tomada dentro de 5 meses. Isto não acontecerá se o cenário político em Coimbra se alterar com as eleições de 11 de Outubro. Uma razão imperativa para votar BE!


A privatização da água em Coimbra não é uma ficção, como afirmou Carlos Encarnação no debate da RTPN. O BE publica algumas páginas do protocolo entre a Câmara e a empresa Águas de Portugal, cuja minuta foi aprovada 27 de Julho, com os votos a favor da coligação PSD-PP, de Horácio Pina Prata e do vereador do PS, Álvaro Seco. São conhecidas afirmações do Ministro do Ambiente de que a privatização da empresa Águas de Portugal não é tabu e de que as tarifas cobradas aos consumidores de água aumentarão 15% pelo menos. O negócio está a ser preparado desta maneira: constituindo monopólios regionais de serviços de água que são entregues pelas Câmaras à Águas de Portugal. A empresa fica com 51% desta sociedade, os municípios, no seu conjunto, com 49%, o que significa que não terão nenhum poder negocial.Deste negócio faz parte a entrega de infra-estruturas e equipamentos construídos com os impostos dos contribuintes. Faz parte a entrega de recursos humanos, com os problemas laborais que daí advirão. Faz parte o princípio da recuperação integral de custos através das tarifas cobradas aos consumidores, o que significa que o cidadão pagará tudo e os accionistas mais não farão do que recolher os lucros. A sujeição da água aos imperativos do lucro fará piorar a qualidade do serviço e aumentar exponencialmente os preços.O Bloco de Esquerda considera esta privatização de um bem público essencial inaceitável e tudo fará para que não aconteça.Carlos Encarnação afirmou ao jornal Campeão das Provícias que a decisão será tomada dentro de 5 meses. Isto não acontecerá se o cenário político em Coimbra se alterar com as eleições de 11 de Outubro. Uma razão imperativa para votar BE!

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