Coragem para Mudar!: APOIANTE: CARLOS EDUARDO GONÇALVES

13-10-2009
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Quem se deslocar na cidade a caminho do trabalho e, em especial, atravessar o Mondego, pode reflectir na “missão impossível” de conceber e levar a cabo políticas que não ensombrem o presente e não confisquem o futuro. Porque o espaço urbano aparentemente à toa com que deparamos baseia-se em ideias claras: privatização e fechamento do espaço doméstico e inutilidade de sociabilidade no espaço público, reservado à mobilidade e ao consumo. O quebra-cabeças de romper a limpidez da lógica da cidade-centro comercial traduz-se na dificuldade em elaborar um pensamento útil sobre:o Ambientea Actividade Física e o Desporto, para além da privatização dos espaços de prática e da segmentação social, que elitizam toda a actividade do clube prestador de serviços ou do ginásio – abandonando o Desporto Escolar em gueto de irrelevância - e a retirada do espaço público de toda a carga associativa, educativa, de comunidade de afectos e sociabilidades que dá ao Desporto o seu valor social intrínseco, como fonte de bem-estar pessoal, expressão de potencialidades, participação cívica activa e compromisso com estilos de vida de partilha de espaços e vivências públicas, deveria moldar um programa em que crianças, jovens e adultos acedessem à prática em condições de igualdade e de qualidade.Não existem medidas avulsas que resolvam seja o que for. Todas as políticas vão interferir e agir, virtuosa ou perversamente sobra todas as outras. Sabemo-lo e alguns fingem que não sabem. Pode parecer que é demasiado tarde para responder à urgência da situação. Penso que ainda vale a pena lutar por uma vida boa. E que o projecto, programa e vontade do Bloco de Esquerda respondem à urgência e sentido desta luta.Carlos Eduardo Gonçalves; Professor Universitário, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, treinador de Basquetebol.


Quem se deslocar na cidade a caminho do trabalho e, em especial, atravessar o Mondego, pode reflectir na “missão impossível” de conceber e levar a cabo políticas que não ensombrem o presente e não confisquem o futuro. Porque o espaço urbano aparentemente à toa com que deparamos baseia-se em ideias claras: privatização e fechamento do espaço doméstico e inutilidade de sociabilidade no espaço público, reservado à mobilidade e ao consumo. O quebra-cabeças de romper a limpidez da lógica da cidade-centro comercial traduz-se na dificuldade em elaborar um pensamento útil sobre:o Ambientea Actividade Física e o Desporto, para além da privatização dos espaços de prática e da segmentação social, que elitizam toda a actividade do clube prestador de serviços ou do ginásio – abandonando o Desporto Escolar em gueto de irrelevância - e a retirada do espaço público de toda a carga associativa, educativa, de comunidade de afectos e sociabilidades que dá ao Desporto o seu valor social intrínseco, como fonte de bem-estar pessoal, expressão de potencialidades, participação cívica activa e compromisso com estilos de vida de partilha de espaços e vivências públicas, deveria moldar um programa em que crianças, jovens e adultos acedessem à prática em condições de igualdade e de qualidade.Não existem medidas avulsas que resolvam seja o que for. Todas as políticas vão interferir e agir, virtuosa ou perversamente sobra todas as outras. Sabemo-lo e alguns fingem que não sabem. Pode parecer que é demasiado tarde para responder à urgência da situação. Penso que ainda vale a pena lutar por uma vida boa. E que o projecto, programa e vontade do Bloco de Esquerda respondem à urgência e sentido desta luta.Carlos Eduardo Gonçalves; Professor Universitário, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, treinador de Basquetebol.

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