No Centro do Arco: Marcas de urze

19-07-2009
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A editora Cosmorama acaba de editar a primeira obra de Catarina Costa, "Marcas de urze". Este livro é o resultado do Primeiro Prémio de Poesia Guilherme de Faria, 2007/2008, promovido pela Cosmorama. Catarina Costa que já publicou vários poemas e efectuou imensas leituras públicas no âmbito da "Oficina de Poesia" da Faculdade de Letras - Universidade de Coimbra, que integra já a alguns anos, apresenta-nos uma primeira obra, que embora ainda possua ligeiros desiquilíbrios, já possui aquela "força" que nos atrai para o/um livro, para os poemas, para as palavras e o seu diacrítico.Penso que poderá ser uma boa surpresa este livro de poesia, inclusive, como já foi referido, porque se trata de um primeiro livro. Do livro que se divide em quatro partes: "o que enterras", "aquele que pesa o ábaco", "não sabemos quem ela foi" e "esses que se arrastam", seguem-se os seguintes os poemas:.......................................................................................o que enterras é ainda deste lado da abundância.sobre os túmulos articula-se a percepção das vigíliasenquanto a ampulheta deixa cair a pérola corrediça.nas regiões que moem prosódiasa numeração das covas já não é a única arte que conhecese por fórmulas que vertem interiormentemeditas a gnomónica.ao pasaares pelos meteoritosdescobres onde os ferreiros escondem o relógio de solque clarifica tua partida para o segundo acampamento..........................................///.................................rastejam numa cena bíblica com estábulos que se abrem ao lúmene vacas que se adensam.a terra está em pose prodigiosaporém nada se transfigura.-a palha empalidece verídica.não é um frescomas sim um fotograma.embora olhem para nós desde a adoraçãorastejam com a veemência deste século.Madredeus - O Pastor


A editora Cosmorama acaba de editar a primeira obra de Catarina Costa, "Marcas de urze". Este livro é o resultado do Primeiro Prémio de Poesia Guilherme de Faria, 2007/2008, promovido pela Cosmorama. Catarina Costa que já publicou vários poemas e efectuou imensas leituras públicas no âmbito da "Oficina de Poesia" da Faculdade de Letras - Universidade de Coimbra, que integra já a alguns anos, apresenta-nos uma primeira obra, que embora ainda possua ligeiros desiquilíbrios, já possui aquela "força" que nos atrai para o/um livro, para os poemas, para as palavras e o seu diacrítico.Penso que poderá ser uma boa surpresa este livro de poesia, inclusive, como já foi referido, porque se trata de um primeiro livro. Do livro que se divide em quatro partes: "o que enterras", "aquele que pesa o ábaco", "não sabemos quem ela foi" e "esses que se arrastam", seguem-se os seguintes os poemas:.......................................................................................o que enterras é ainda deste lado da abundância.sobre os túmulos articula-se a percepção das vigíliasenquanto a ampulheta deixa cair a pérola corrediça.nas regiões que moem prosódiasa numeração das covas já não é a única arte que conhecese por fórmulas que vertem interiormentemeditas a gnomónica.ao pasaares pelos meteoritosdescobres onde os ferreiros escondem o relógio de solque clarifica tua partida para o segundo acampamento..........................................///.................................rastejam numa cena bíblica com estábulos que se abrem ao lúmene vacas que se adensam.a terra está em pose prodigiosaporém nada se transfigura.-a palha empalidece verídica.não é um frescomas sim um fotograma.embora olhem para nós desde a adoraçãorastejam com a veemência deste século.Madredeus - O Pastor

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