No Centro do Arco: Viagens, rotas e destinos IV

20-07-2009
marcar artigo


MAROndas que descansam no seu gesto nupcialabrem-se caemamorosamente sobre os próprios lábiose a areiaancas verdes violetas na violência vivarumor do ilimite na gravidez da águasussurros gritos minerais inércia magníficavolúpia de agonia movimentos de amormorte em cada onda sublevação inauguralabre-se o corpo que ama na consciência nuae o corpo é o instante nunca mais e sempreó seios e nuvens que na areia se despenhamó vento anterior ao vento ó cabeças espumosasó silêncio sobre o estrépito de amorosas explosõesó eternidade do mar ensimesmado unânimeem amor e desamor de anónimos amplexosmúltiplo e uno nas suas baixelas cintilantesó mar ó presença ondulada do infinitoó retorno incessante da paixão frigidíssimaó violenta indolência sempre longínqua sempre ausenteó catedral profunda que desmoronando-se permanece!António Ramos Rosa


MAROndas que descansam no seu gesto nupcialabrem-se caemamorosamente sobre os próprios lábiose a areiaancas verdes violetas na violência vivarumor do ilimite na gravidez da águasussurros gritos minerais inércia magníficavolúpia de agonia movimentos de amormorte em cada onda sublevação inauguralabre-se o corpo que ama na consciência nuae o corpo é o instante nunca mais e sempreó seios e nuvens que na areia se despenhamó vento anterior ao vento ó cabeças espumosasó silêncio sobre o estrépito de amorosas explosõesó eternidade do mar ensimesmado unânimeem amor e desamor de anónimos amplexosmúltiplo e uno nas suas baixelas cintilantesó mar ó presença ondulada do infinitoó retorno incessante da paixão frigidíssimaó violenta indolência sempre longínqua sempre ausenteó catedral profunda que desmoronando-se permanece!António Ramos Rosa

marcar artigo