Ferreira Gullar, pseudónimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, MA, 10 de Setembro de 1930) é um poeta, crítico de arte, biógrafo, memorialista e ensaísta brasileiro. Os mortosos mortos vêem o mundopelos olhos dos vivos eventualmente ouvem,com nossos ouvidos,certas sinfonias algum bater de portas,ventanias Ausentesde corpo e almamisturam o seu ao nosso risose de fatoquando vivosacharam a mesma graça.Arte poéticaNão quero morrer não queroapodrecer no poemaque o cadáver de minhas tardesnão venha feder em tua manhã feliz e o lumeque tua boca acenda acaso das palavras- ainda que nascido da morte - some-se aos outros fogos do dia aos barulhos da casa e da avenida no presente veloz Nada que se pareçaa pássaro empalhado, múmiade flordentro do livro e o que da noite voltevolte em chamasou em chaga vertiginosamente como o jasmimque num lampejo sóilumina a cidade inteira Adriana Calcanhoto - "Traduzir-se" (F. Gullar)http://portalliteral.terra.com.br/ferreira_gullar/index.htmhttp://www.releituras.com/fgullar_bio.asphttp://www.jornaldepoesia.jor.br/gula.html
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Ferreira Gullar, pseudónimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, MA, 10 de Setembro de 1930) é um poeta, crítico de arte, biógrafo, memorialista e ensaísta brasileiro. Os mortosos mortos vêem o mundopelos olhos dos vivos eventualmente ouvem,com nossos ouvidos,certas sinfonias algum bater de portas,ventanias Ausentesde corpo e almamisturam o seu ao nosso risose de fatoquando vivosacharam a mesma graça.Arte poéticaNão quero morrer não queroapodrecer no poemaque o cadáver de minhas tardesnão venha feder em tua manhã feliz e o lumeque tua boca acenda acaso das palavras- ainda que nascido da morte - some-se aos outros fogos do dia aos barulhos da casa e da avenida no presente veloz Nada que se pareçaa pássaro empalhado, múmiade flordentro do livro e o que da noite voltevolte em chamasou em chaga vertiginosamente como o jasmimque num lampejo sóilumina a cidade inteira Adriana Calcanhoto - "Traduzir-se" (F. Gullar)http://portalliteral.terra.com.br/ferreira_gullar/index.htmhttp://www.releituras.com/fgullar_bio.asphttp://www.jornaldepoesia.jor.br/gula.html