CIDADANIA LX: LISBOA: BAIRRO DO ARCO DO CEGO

29-09-2009
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Este bairro merecia melhor destino. A sua não classificação pelo IGESPAR, tem implícita a possibilidade da sua total descaracterização, pela facilidade de demolição do edificado.Apesar de não partilhar das ideias, de que o estado deve regular tudo e mais alguma coisa, a verdade é que devem existir regras que imponham limites, áquilo a que a especulação privada pode aspirar.Não podemos continuar a permitir a sucessiva adulteração de toda uma cidade, com o argumento de que cada um pode e deve fazer o que lhe apetece naquilo que é seu.O património construído e adquirido, como bem comum que é, a cidade com escala humana e a sua história e memórias, não pode estar única e exclusivamente entregue ao gosto e ao critério do interesse privado.O Estado deve intervir e, de uma vez por todas, acabar com a destruição de Lisboa.Aos colegas arquitectos, cabe também o papel da defesa do património urbano edificado, arrasando com as teorias maquiavélicas de alguns, que defendem que a cidade como entidade viva, deve ser constantemente substituida (pelos seus projectos, claro).


Este bairro merecia melhor destino. A sua não classificação pelo IGESPAR, tem implícita a possibilidade da sua total descaracterização, pela facilidade de demolição do edificado.Apesar de não partilhar das ideias, de que o estado deve regular tudo e mais alguma coisa, a verdade é que devem existir regras que imponham limites, áquilo a que a especulação privada pode aspirar.Não podemos continuar a permitir a sucessiva adulteração de toda uma cidade, com o argumento de que cada um pode e deve fazer o que lhe apetece naquilo que é seu.O património construído e adquirido, como bem comum que é, a cidade com escala humana e a sua história e memórias, não pode estar única e exclusivamente entregue ao gosto e ao critério do interesse privado.O Estado deve intervir e, de uma vez por todas, acabar com a destruição de Lisboa.Aos colegas arquitectos, cabe também o papel da defesa do património urbano edificado, arrasando com as teorias maquiavélicas de alguns, que defendem que a cidade como entidade viva, deve ser constantemente substituida (pelos seus projectos, claro).

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