AMARELEJA: LÂMPADAS DE BAIXO CONSUMO

20-07-2009
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As velhas lâmpadas tradicionais podem ter os dias contados. Tudo graças à concorrência das sofisticadas luzes fluorescentes actuais, que ganharam um novo brilho com a introdução de componentes electrónicos modernos, permitindo uma maior poupança de energia e mais qualidade luminosa.
É certo que o preço a pagar inicialmente é mais alto: uma lâmpada fluorescente custa entre cinco a 15 euros enquanto uma incandescente oscila entre 40 cêntimos e dois euros, mas, a longo prazo, o consumidor fica a ganhar se optar pela mais cara. Estima-se que ao fim de um ano as lâmpadas fluorescentes possam poupar mais de cinco euros relativamente às tradicionais. Isto porque as velhas lâmpadas incandescentes perdem cerca de 80 por cento da energia que consomem sob a forma de calor, enquanto as modernas fluorescentes são ‘frias’ e a electricidade que gastam é quase toda convertida em luz. Assim, são muito mais eficientes a nível energético.Outra vantagem é a durabilidade. Uma lâmpada tradicional incandescente dura apenas mil horas, enquanto as fluorescentes trabalham entre 6000 e 15 000 horas. Contas feitas, podem durar 15 vezes mais. Trata-se de um típico caso em que ‘o barato sai caro’. Apesar das vantagens comprovadas da nova tecnologia, o consumidor ainda se ‘assusta’ com o preço inicial – e muitos acabam por optar pela velha tecnologia de iluminação.Para acabar com este estado de coisas, o Governo português aprovou uma legislação para aplicar uma taxa às velhas lâmpadas gastadoras de energia (ver caixa). O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, confirmou ao Correio da Manhã que a medida já está a ser preparada em colaboração com o Ministério da Economia e Inovação. “Este é um estímulo económico à adopção de lâmpadas fluorescentes compactas”, explicou.As vantagens competitivas das actuais lâmpadas de baixo consumo ficam a dever-se essencialmente aos componentes electrónicos. Antigamente, um dos pontos fracos apontados a esta forma de iluminação era o efeito intermitente da luz quando se ligava o interruptor – o ‘arrancador’, como era popularmente designado, demorava alguns segundos a estabilizar e também estava na origem de avarias frequentes. Hoje, este problema foi minimizado e a luz acende-se quase imediatamente. Foi igualmente introduzida tecnologia que permite aplicar casquilhos tradicionais de enroscar, sendo possível aproveitar os antigos candeeiros com as modernas lâmpadas de baixo consumo. Mais: a qualidade da luz também foi aperfeiçoada, graças à introdução de componentes electrónicos que atenuam o efeito da corrente eléctrica alternada existente nas nossas casas. (www.correiodamanha.pt)


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As velhas lâmpadas tradicionais podem ter os dias contados. Tudo graças à concorrência das sofisticadas luzes fluorescentes actuais, que ganharam um novo brilho com a introdução de componentes electrónicos modernos, permitindo uma maior poupança de energia e mais qualidade luminosa.
É certo que o preço a pagar inicialmente é mais alto: uma lâmpada fluorescente custa entre cinco a 15 euros enquanto uma incandescente oscila entre 40 cêntimos e dois euros, mas, a longo prazo, o consumidor fica a ganhar se optar pela mais cara. Estima-se que ao fim de um ano as lâmpadas fluorescentes possam poupar mais de cinco euros relativamente às tradicionais. Isto porque as velhas lâmpadas incandescentes perdem cerca de 80 por cento da energia que consomem sob a forma de calor, enquanto as modernas fluorescentes são ‘frias’ e a electricidade que gastam é quase toda convertida em luz. Assim, são muito mais eficientes a nível energético.Outra vantagem é a durabilidade. Uma lâmpada tradicional incandescente dura apenas mil horas, enquanto as fluorescentes trabalham entre 6000 e 15 000 horas. Contas feitas, podem durar 15 vezes mais. Trata-se de um típico caso em que ‘o barato sai caro’. Apesar das vantagens comprovadas da nova tecnologia, o consumidor ainda se ‘assusta’ com o preço inicial – e muitos acabam por optar pela velha tecnologia de iluminação.Para acabar com este estado de coisas, o Governo português aprovou uma legislação para aplicar uma taxa às velhas lâmpadas gastadoras de energia (ver caixa). O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, confirmou ao Correio da Manhã que a medida já está a ser preparada em colaboração com o Ministério da Economia e Inovação. “Este é um estímulo económico à adopção de lâmpadas fluorescentes compactas”, explicou.As vantagens competitivas das actuais lâmpadas de baixo consumo ficam a dever-se essencialmente aos componentes electrónicos. Antigamente, um dos pontos fracos apontados a esta forma de iluminação era o efeito intermitente da luz quando se ligava o interruptor – o ‘arrancador’, como era popularmente designado, demorava alguns segundos a estabilizar e também estava na origem de avarias frequentes. Hoje, este problema foi minimizado e a luz acende-se quase imediatamente. Foi igualmente introduzida tecnologia que permite aplicar casquilhos tradicionais de enroscar, sendo possível aproveitar os antigos candeeiros com as modernas lâmpadas de baixo consumo. Mais: a qualidade da luz também foi aperfeiçoada, graças à introdução de componentes electrónicos que atenuam o efeito da corrente eléctrica alternada existente nas nossas casas. (www.correiodamanha.pt)


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