ambio: Refinaria de Sines

21-05-2009
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O colapso do projecto tal e qual estava apresentado é uma boa notícia para todos nós. Na prática o promotor pretendia a externalização dos custos ambientais do empreendimento. Uma externalização com valores de mercado perfeitamente identificados em virtude do nosso vinculo ao Protocolo de Quioto. Um custo que seria pago pelo erário público; ou seja, pelos nossos impostos. Era, pois, licito perguntar se o investimento que se pretendia imputar ao Estado não poderia ser gasto de outra forma.Há umas décadas este tipo de raciocínios não se fazia mas graças ao facto das emissões de carbono terem hoje um valor de mercado é possível evitar erros desta natureza. Na realidade o projecto só era rentável se os custos ambientais fossem pagos pelo povo. Seria ainda menos rentável se as futuras gerações fossem consideradas.Os investimentos prioritários de Portugal, em matéria de energia, deveriam centrar-se nas energias do futuro, i.e., nas renováveis. Os Países que inovarem mais rapidamente nesta matéria serão os Países que terão cartas a dar na nova economia da energia.Segundo as palavras do promotor, a causa próxima da desistência do projecto terão sido as declarações do Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, sobre as emissões de CO2 do projecto. É um argumento tonto pois mais tarde ou mais cedo os valores seriam divulgados na comunicação social e discutidos abertamente. Mas sendo assim só me posso congratular com as palavras de Humberto Rosa, ex-membro deste blogue. Com este resultado, cuja responsabilidade se lhe pretende imputar, já deixou uma marca positiva no Governo.


O colapso do projecto tal e qual estava apresentado é uma boa notícia para todos nós. Na prática o promotor pretendia a externalização dos custos ambientais do empreendimento. Uma externalização com valores de mercado perfeitamente identificados em virtude do nosso vinculo ao Protocolo de Quioto. Um custo que seria pago pelo erário público; ou seja, pelos nossos impostos. Era, pois, licito perguntar se o investimento que se pretendia imputar ao Estado não poderia ser gasto de outra forma.Há umas décadas este tipo de raciocínios não se fazia mas graças ao facto das emissões de carbono terem hoje um valor de mercado é possível evitar erros desta natureza. Na realidade o projecto só era rentável se os custos ambientais fossem pagos pelo povo. Seria ainda menos rentável se as futuras gerações fossem consideradas.Os investimentos prioritários de Portugal, em matéria de energia, deveriam centrar-se nas energias do futuro, i.e., nas renováveis. Os Países que inovarem mais rapidamente nesta matéria serão os Países que terão cartas a dar na nova economia da energia.Segundo as palavras do promotor, a causa próxima da desistência do projecto terão sido as declarações do Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, sobre as emissões de CO2 do projecto. É um argumento tonto pois mais tarde ou mais cedo os valores seriam divulgados na comunicação social e discutidos abertamente. Mas sendo assim só me posso congratular com as palavras de Humberto Rosa, ex-membro deste blogue. Com este resultado, cuja responsabilidade se lhe pretende imputar, já deixou uma marca positiva no Governo.

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