Pátio das Conversas: Silêncios cúmplices

29-09-2009
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Ainda não se ouviu quase ninguém do PSD sobre o episódio vergonhoso do parlamento madeirense: Ferreira Leite deve ter voltado ao convívio com o neto e anda desaparecida em parte incerta, Paulo Rangel, o homem da "claustrofobia demcorática", anda desaparecido e ontem no Parlamento até deu a palavra a Hugo Velosa, se calhar por ter um enorme sapo que o impede de falar, até o guru de MFL Pacheco Pereira anda desaparecido e não posta nada no Abrupto desde quarta de manhã, certamente a restabelecer-se da azia da derrota do "seu" McCain, Cavaco, o presidente que na última visita à Madeira elogiou o regime jardinista e teve que prestar vassalagem às vontades da maioria em não o receberem na assembleia regional, limita-se a assistir ao triste espectáculo no sofá de Belém, enfim, é o silêncio cúmplice e cobarde dos sociais-democratas perante o atentado à Democracia praticado pelos seus colegas de partido. Se isto se tivesse passado aqui em Lisboa, com deputados do PS certamente estes que andam escondidos apareceriam a acusar de fascistas e vinha logo o homem da "claustrofobia" com o discurso repetido de sempre. Mas como são os amigos...Como escreve a Fernanda Cãncio no Diário de Notícias, "o facto de isto suceder na Madeira faz o caso parecer quase normal. Aliás, para ilustrar a para-normalidade em causa, a SIC passou ontem imagens do presidente do Governo Regional, sentado no parlamento madeirense, a clamar "fascistas", com ar sorridente, na direcção dos deputados. Trata-se, afinal, do líder do partido que ameaçou qualquer coisa como fazer perícias psicológicas a membros da oposição para certificar o seu grau de loucura e, aquando da visita de Cavaco Silva ao arquipélago, decidiu que o presidente não seria recebido na assembleia regional, "por se tratar de um bando de loucos".Parece, pois, que quer o deputado do PND quer a maioria PSD resolveram fazer jus às palavras e exemplo de Alberto João Jardim e oferecer mais um edificante espectáculo ao País."E assim vai Portugal...


Ainda não se ouviu quase ninguém do PSD sobre o episódio vergonhoso do parlamento madeirense: Ferreira Leite deve ter voltado ao convívio com o neto e anda desaparecida em parte incerta, Paulo Rangel, o homem da "claustrofobia demcorática", anda desaparecido e ontem no Parlamento até deu a palavra a Hugo Velosa, se calhar por ter um enorme sapo que o impede de falar, até o guru de MFL Pacheco Pereira anda desaparecido e não posta nada no Abrupto desde quarta de manhã, certamente a restabelecer-se da azia da derrota do "seu" McCain, Cavaco, o presidente que na última visita à Madeira elogiou o regime jardinista e teve que prestar vassalagem às vontades da maioria em não o receberem na assembleia regional, limita-se a assistir ao triste espectáculo no sofá de Belém, enfim, é o silêncio cúmplice e cobarde dos sociais-democratas perante o atentado à Democracia praticado pelos seus colegas de partido. Se isto se tivesse passado aqui em Lisboa, com deputados do PS certamente estes que andam escondidos apareceriam a acusar de fascistas e vinha logo o homem da "claustrofobia" com o discurso repetido de sempre. Mas como são os amigos...Como escreve a Fernanda Cãncio no Diário de Notícias, "o facto de isto suceder na Madeira faz o caso parecer quase normal. Aliás, para ilustrar a para-normalidade em causa, a SIC passou ontem imagens do presidente do Governo Regional, sentado no parlamento madeirense, a clamar "fascistas", com ar sorridente, na direcção dos deputados. Trata-se, afinal, do líder do partido que ameaçou qualquer coisa como fazer perícias psicológicas a membros da oposição para certificar o seu grau de loucura e, aquando da visita de Cavaco Silva ao arquipélago, decidiu que o presidente não seria recebido na assembleia regional, "por se tratar de um bando de loucos".Parece, pois, que quer o deputado do PND quer a maioria PSD resolveram fazer jus às palavras e exemplo de Alberto João Jardim e oferecer mais um edificante espectáculo ao País."E assim vai Portugal...

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