calçadão de quarteira: "BRONCA" NA CÂMARA – capítulo 6: resposta ao aprendiz de político

07-07-2009
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“fantasia política” é doença que pode dar a todosEra de esperar que, depois do primeiro capítulo, esta história não ia ficar por ai… Hugo Nunes, do PS, reuniu uma “solitária conferência de imprensa” (PSD dixit) e parece que disse “umas coisas”. O PSD/Loulé, não se arriscando a outra “solitária conferência de imprensa”, reagiu agora, em original “declaração política”, ao que denomina “a atitude insidiosa (?) e arrogante” de Nunes, o “aprendiz da política, que desce da capital” para perorar sobre “a personalidade e integridade do presidente da câmara Seruca Emídio”. Sendo uma “declaração política”, naturalmente, não teria discussão, tanto mais que se alicerça em alguns parâmetros dedicados ao Partido Socialista de Loulé, quase inequívocos: “que reina nas hostes socialistas […] uma espécie de fantasia política [esquecendo] que o PSD já é governo na autarquia de Loulé, há quase 6 anos”; “que os dirigentes locais do Partido Socialista tentam ultrapassar as suas fraquezas políticas […] [porque a sua estrutura] está débil e dividida e querem arrumar a casa à custa de ataques pessoais […], [pelo que] o PS local escolheu o pior caminho possível”; que “o PS local, com a sua inclinação para o drama, vive num ‘vazio estratégico’ com ausência de projecto, sem agenda própria. Está desencantado e vive num clima de uma certa opacidade”;mque “Seruca Emídio é a pedra angular da nossa [PSD] governação ”. Problema, problema… é que não se trata bem de uma “declaração política”.Uma declaração política não deveria usar argumentos falaciosos e esta fugiu ao essencial: não justifica a arrogância demonstrada por Seruca Emídio em actos oficiais e elevados - como o são (deveriam ser), por exemplo, uma reunião de Câmara -, provocando, com a sua atitude, uma fundamentada queixa à Inspecção-Geral da Administração Local.Por outro lado, não precisaria o PSD/Loulé de usar argumentos fantasistas como esse de que os “executivos liderados por Seruca Emídio têm tido como resultado o progresso, a modernidade e a inovação em todo o concelho”. Sinceramente!... se isso é verdade, gostaríamos de o poder comprovar. Deveriam talvez, por isso, explicitar melhor. É que, o que se escuta por aí (e não estamos a falar apenas do que se diz entre os socialistas – e posso mesmo afirmar que, como se sabe, os meus interlocutores do quotidiano não o são) é que parece que não há ideias novas e que a obra que se tem visto fazer é, basicamente, a continuação do que “vinha de trás”…Finalmente, queremos frisar que se diz na “declaração política” que “os dirigentes locais do Partido Socialista tentam ultrapassar as suas fraquezas políticas […] ‘atacando’ as pessoas”. Será mesmo que o PS/Loulé e o seu “aprendiz de político” atacaram Seruca Emídio? Ou terão antes reagido a actos e palavras reveladores de uma ira não contida, de quem não consegue, democraticamente, aceitar opiniões contrárias? Fazem bem os sociais-democratas em defender o seu líder – mesmo dizendo que este mantém relações de proximidade com os seus munícipes. Não o fazer é que seria, no mínimo, bizarro.A “declaração política” do PSD/Loulé é, pois, um documento socialmente compreensível, politicamente aceitável e, sobretudo, oportuno. O PSD/Loulé tem, com certeza, todo o direito de se defender, de contra-atacar, de contrapor argumentos e, por isso, encontramos a justeza desta “declaração política”. O que não tem é o direito de, deliberada e conscientemente, difundir uma mentira que dura há seis anos, quando refere a “gestão desastrosa das finanças locais, como aconteceu no período de 1999 a 2001”.É que mentir é muito feio!.


“fantasia política” é doença que pode dar a todosEra de esperar que, depois do primeiro capítulo, esta história não ia ficar por ai… Hugo Nunes, do PS, reuniu uma “solitária conferência de imprensa” (PSD dixit) e parece que disse “umas coisas”. O PSD/Loulé, não se arriscando a outra “solitária conferência de imprensa”, reagiu agora, em original “declaração política”, ao que denomina “a atitude insidiosa (?) e arrogante” de Nunes, o “aprendiz da política, que desce da capital” para perorar sobre “a personalidade e integridade do presidente da câmara Seruca Emídio”. Sendo uma “declaração política”, naturalmente, não teria discussão, tanto mais que se alicerça em alguns parâmetros dedicados ao Partido Socialista de Loulé, quase inequívocos: “que reina nas hostes socialistas […] uma espécie de fantasia política [esquecendo] que o PSD já é governo na autarquia de Loulé, há quase 6 anos”; “que os dirigentes locais do Partido Socialista tentam ultrapassar as suas fraquezas políticas […] [porque a sua estrutura] está débil e dividida e querem arrumar a casa à custa de ataques pessoais […], [pelo que] o PS local escolheu o pior caminho possível”; que “o PS local, com a sua inclinação para o drama, vive num ‘vazio estratégico’ com ausência de projecto, sem agenda própria. Está desencantado e vive num clima de uma certa opacidade”;mque “Seruca Emídio é a pedra angular da nossa [PSD] governação ”. Problema, problema… é que não se trata bem de uma “declaração política”.Uma declaração política não deveria usar argumentos falaciosos e esta fugiu ao essencial: não justifica a arrogância demonstrada por Seruca Emídio em actos oficiais e elevados - como o são (deveriam ser), por exemplo, uma reunião de Câmara -, provocando, com a sua atitude, uma fundamentada queixa à Inspecção-Geral da Administração Local.Por outro lado, não precisaria o PSD/Loulé de usar argumentos fantasistas como esse de que os “executivos liderados por Seruca Emídio têm tido como resultado o progresso, a modernidade e a inovação em todo o concelho”. Sinceramente!... se isso é verdade, gostaríamos de o poder comprovar. Deveriam talvez, por isso, explicitar melhor. É que, o que se escuta por aí (e não estamos a falar apenas do que se diz entre os socialistas – e posso mesmo afirmar que, como se sabe, os meus interlocutores do quotidiano não o são) é que parece que não há ideias novas e que a obra que se tem visto fazer é, basicamente, a continuação do que “vinha de trás”…Finalmente, queremos frisar que se diz na “declaração política” que “os dirigentes locais do Partido Socialista tentam ultrapassar as suas fraquezas políticas […] ‘atacando’ as pessoas”. Será mesmo que o PS/Loulé e o seu “aprendiz de político” atacaram Seruca Emídio? Ou terão antes reagido a actos e palavras reveladores de uma ira não contida, de quem não consegue, democraticamente, aceitar opiniões contrárias? Fazem bem os sociais-democratas em defender o seu líder – mesmo dizendo que este mantém relações de proximidade com os seus munícipes. Não o fazer é que seria, no mínimo, bizarro.A “declaração política” do PSD/Loulé é, pois, um documento socialmente compreensível, politicamente aceitável e, sobretudo, oportuno. O PSD/Loulé tem, com certeza, todo o direito de se defender, de contra-atacar, de contrapor argumentos e, por isso, encontramos a justeza desta “declaração política”. O que não tem é o direito de, deliberada e conscientemente, difundir uma mentira que dura há seis anos, quando refere a “gestão desastrosa das finanças locais, como aconteceu no período de 1999 a 2001”.É que mentir é muito feio!.

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