Movimento Apartidário da Cidade de Loulé: Problemas da cidade de Loulé 23: Vírus do mau jornalismo ataca a cidade de Loulé

03-10-2009
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Não é novidade para ninguém que o mundo da informação se transformou num negócio de mercadoria.Dar a notícia primeiro que o vizinho do lado tornou-se uma doença jornalistica do mundo pós-moderno e por vezes uma questão de sobrevivência pessoal e organizacional de quem vive do negócio da informação.O assunto está na ordem do dia e os media da cidade de Loulé não estão imunes a este fenómeno.Aqui vai o relato de um exemplo de péssimo jornalismo e de um mau serviço público prestado pelo jornal local A Voz de Loulé no dia 1 de Maio de 2006.Afinal, estava ou não, o deputado do partido socialista Hugo Nunes presente na Assembleia da República, no dia em que uma boa parte dos deputados faltaram às suas obrigações não constituindo o quorum necessário à aprovação das leis da república?É que qualquer leitor da Voz de Loulé de 1 de Maio de 2006 que queira ficar esclarecido sobre a verdade deste facto acaba por ficar incrédulo com a forma como este alto representante da nação foi tratado pelo editorial deste humilde jornal.Vejamos como é abordada a notícia.Numa das páginas centrais do jornal aparece um artigo de opinião de um comentador conhecido na nossa praça que após ter elaborado uma crítica pertinente à ausência dos deputados nesse referido dia, com a qual concordo inteiramente, passa de seguida a fazer um ataque pessoal ao Dr. Hugo Nunes, qual falácia ad hominem, injuriando-o com atributos muito pouco elegantes denegrindo agressivamente a imagem pessoal do mesmo.Não teria eu nada a dizer, se não tivesse ficado estupefacto com o facto de na mesma página em que esta dura crítica pessoal é tecida, o mesmo jornal apresentar um desmentido do deputado em que este confirma que esteve presente no parlamento, inclusivé na hora em que iria decorrer a dita votação.Pois é, para um humilde leitor como eu, que queira ficar esclarecido dos factos, podemos dizer que não bateu a bota com a perdigota.É que se é verdade que o Dr. Hugo Nunes esteve presente no parlamento, o jornaleco local em causa, seguindo as regras da ética e da deontologia jornalísticas, só teria que ter tido o trabalho de verificar a veracidade da notícia com um simples pedido de esclarecimento à assembleia da república e então aí sim, faria a notícia de acordo com a verdade dos factos.Evitaria assim fazer um péssimo serviço aos leitores louletanos e evitaria também estigmatizar o trabalho e a vida dos cidadãos manchando a imagem dos mesmos com danos que por vezes são difíceis de reparar.Este é um belo exemplo do péssimo jornalismo que se faz em Portugal.Fica no ar a minha dúvida. Estará a imprensa local assim tanto com a corda na garganta em termos da sua sobrevivência que precisa dos poderes instituidos para sobreviver?Estará a ser instrumentalizada por algum partido político?Se não o está, parece-me que tem que ter cuidado com a forma como informa os leitores.É que se desta forma conquista os leitores de uma determinada cor política certamente que afugenta aqueles que querem uma informação isenta e credível.Abraços a todo o pessoal e votos de uma boa vigilância à saúde da democracia.João Martins


Não é novidade para ninguém que o mundo da informação se transformou num negócio de mercadoria.Dar a notícia primeiro que o vizinho do lado tornou-se uma doença jornalistica do mundo pós-moderno e por vezes uma questão de sobrevivência pessoal e organizacional de quem vive do negócio da informação.O assunto está na ordem do dia e os media da cidade de Loulé não estão imunes a este fenómeno.Aqui vai o relato de um exemplo de péssimo jornalismo e de um mau serviço público prestado pelo jornal local A Voz de Loulé no dia 1 de Maio de 2006.Afinal, estava ou não, o deputado do partido socialista Hugo Nunes presente na Assembleia da República, no dia em que uma boa parte dos deputados faltaram às suas obrigações não constituindo o quorum necessário à aprovação das leis da república?É que qualquer leitor da Voz de Loulé de 1 de Maio de 2006 que queira ficar esclarecido sobre a verdade deste facto acaba por ficar incrédulo com a forma como este alto representante da nação foi tratado pelo editorial deste humilde jornal.Vejamos como é abordada a notícia.Numa das páginas centrais do jornal aparece um artigo de opinião de um comentador conhecido na nossa praça que após ter elaborado uma crítica pertinente à ausência dos deputados nesse referido dia, com a qual concordo inteiramente, passa de seguida a fazer um ataque pessoal ao Dr. Hugo Nunes, qual falácia ad hominem, injuriando-o com atributos muito pouco elegantes denegrindo agressivamente a imagem pessoal do mesmo.Não teria eu nada a dizer, se não tivesse ficado estupefacto com o facto de na mesma página em que esta dura crítica pessoal é tecida, o mesmo jornal apresentar um desmentido do deputado em que este confirma que esteve presente no parlamento, inclusivé na hora em que iria decorrer a dita votação.Pois é, para um humilde leitor como eu, que queira ficar esclarecido dos factos, podemos dizer que não bateu a bota com a perdigota.É que se é verdade que o Dr. Hugo Nunes esteve presente no parlamento, o jornaleco local em causa, seguindo as regras da ética e da deontologia jornalísticas, só teria que ter tido o trabalho de verificar a veracidade da notícia com um simples pedido de esclarecimento à assembleia da república e então aí sim, faria a notícia de acordo com a verdade dos factos.Evitaria assim fazer um péssimo serviço aos leitores louletanos e evitaria também estigmatizar o trabalho e a vida dos cidadãos manchando a imagem dos mesmos com danos que por vezes são difíceis de reparar.Este é um belo exemplo do péssimo jornalismo que se faz em Portugal.Fica no ar a minha dúvida. Estará a imprensa local assim tanto com a corda na garganta em termos da sua sobrevivência que precisa dos poderes instituidos para sobreviver?Estará a ser instrumentalizada por algum partido político?Se não o está, parece-me que tem que ter cuidado com a forma como informa os leitores.É que se desta forma conquista os leitores de uma determinada cor política certamente que afugenta aqueles que querem uma informação isenta e credível.Abraços a todo o pessoal e votos de uma boa vigilância à saúde da democracia.João Martins

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