Publico.pt

17-06-2005
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Uma "delegação alargada" da população de Souselas vai manifestar amanhã, "de uma forma ordeira", o seu desacordo com o início dos testes de co-incineração na cimenteira local, durante uma audiência com o governador civil de Coimbra. O presidente da Associação de Defesa do Ambiente de Souselas (ADAS), Joaquim Gonçalves, disse à Lusa que a população "não aceita que os testes se tenham iniciado" sem que tenha sido feito um rastreio epidemiológico, pelo que vai pedir ao governador civil, Horácio Antunes, que intervenha no sentido de a Comissão Científica Independente (CCI) parar com os testes. A CCI anunciou ter começado ontem, no forno dois da cimenteira da Cimpor, em Souselas, mini-testes de co-incineração, queimando uma tonelada de combustível alternativo (resíduos industriais perigosos misturados com serrim) por hora. Hoje, o caudal do combustível alternativo queimado foi de duas toneladas por hora e deverá aumentar progressivamente, até sexta- feira, último dia dos mini-testes, para três toneladas e meia por hora.

Os testes definitivos estão previstos a partir de Setembro, devendo o processo de co-incineração começar em Outubro ou Novembro, explicaram os elementos da CCI.

Joaquim Gonçalves criticou a designação de mini-testes que a CCI deu ao processo, realçando que "o que está realmente a acontecer já é a co-incineração, porque estão a injectar toneladas de substância para dentro do forno". Também a CDU de Coimbra considera que "esta é uma situação inaceitável" e acusa o Governo de estar a "desrespeitar os compromissos que assumiu, quer na Assembleia da República, quer junto das populações". Neste âmbito, os comunistas de Coimbra anunciaram que vão levar a questão aos grupos parlamentares dos partidos da coligação (PCP e PEV), "para que sejam de imediato tomadas medidas no sentido de parar estes testes".

Uma "delegação alargada" da população de Souselas vai manifestar amanhã, "de uma forma ordeira", o seu desacordo com o início dos testes de co-incineração na cimenteira local, durante uma audiência com o governador civil de Coimbra. O presidente da Associação de Defesa do Ambiente de Souselas (ADAS), Joaquim Gonçalves, disse à Lusa que a população "não aceita que os testes se tenham iniciado" sem que tenha sido feito um rastreio epidemiológico, pelo que vai pedir ao governador civil, Horácio Antunes, que intervenha no sentido de a Comissão Científica Independente (CCI) parar com os testes. A CCI anunciou ter começado ontem, no forno dois da cimenteira da Cimpor, em Souselas, mini-testes de co-incineração, queimando uma tonelada de combustível alternativo (resíduos industriais perigosos misturados com serrim) por hora. Hoje, o caudal do combustível alternativo queimado foi de duas toneladas por hora e deverá aumentar progressivamente, até sexta- feira, último dia dos mini-testes, para três toneladas e meia por hora.

Os testes definitivos estão previstos a partir de Setembro, devendo o processo de co-incineração começar em Outubro ou Novembro, explicaram os elementos da CCI.

Joaquim Gonçalves criticou a designação de mini-testes que a CCI deu ao processo, realçando que "o que está realmente a acontecer já é a co-incineração, porque estão a injectar toneladas de substância para dentro do forno". Também a CDU de Coimbra considera que "esta é uma situação inaceitável" e acusa o Governo de estar a "desrespeitar os compromissos que assumiu, quer na Assembleia da República, quer junto das populações". Neste âmbito, os comunistas de Coimbra anunciaram que vão levar a questão aos grupos parlamentares dos partidos da coligação (PCP e PEV), "para que sejam de imediato tomadas medidas no sentido de parar estes testes".

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